Qual cidade do Brasil recebe mais imigrantes?

Perguntado por: ateles . Última atualização: 30 de abril de 2023
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São Paulo

São Paulo, com quase 120 mil imigrantes é a maior comunidade de estrangeiros do país. No entanto, em pequenas cidades como Chuí, a forte presença de imigrantes tem mais impacto na configuração local.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os maiores fluxos migratórios para o Brasil aconteceram da Venezuela, Haiti, Bolívia, Colômbia e Estados Unidos. O país registrou um aumento de 24,4% de novos imigrantes entre 2011 e 2020.

A região Sudeste do Brasil, até o final do século XX, recebeu a maior quantidade de fluxos migratórios do país, principalmente o estado de São Paulo, pelo fato de fornecer maiores oportunidades de emprego em razão do processo de industrialização desenvolvido.

A capital paranaense foi o destino de 6.107 venezuelanos, um número maior do que o registrado em Manaus (5.377) e São Paulo (4.673), cidades que até o ano passado lideravam o ranking. Mesmo assim, o Paraná não é o estado brasileiro com o maior número de imigrantes venezuelanos.

Estados Unidos

Estados Unidos
Os EUA lideram entre os países preferidos dos brasileiros.

Os principais grupos de imigrantes no Brasil são portugueses, italianos, espanhóis, alemães e japoneses, que representam mais de oitenta por cento do total.

A partir do final do século XX, o Brasil começou a receber muitos imigrantes latino-americanos, africanos e asiáticos, especialmente chineses e filipinos. Em um período mais recente, que teve início em 2011, o Brasil recebeu muitos imigrantes haitianos, venezuelanos e sírios.

Os primeiros imigrantes europeus não-portugueses a se estabelecerem no Brasil foram os suíços. Devido à falta de terras na Suíça, cerca de duas mil pessoas imigraram para o país entre 1818 e 1819 e se tornaram "súditas do Rei de Portugal."

Diversas causas podem estar associadas a esses deslocamentos, como a busca por trabalho, melhor colocação profissional e melhores condições de vida; desastres naturais e situações climáticas extremas; crises políticas e socioeconômicas; e perseguições étnicas e religiosas.

A estagnação econômica, as constantes secas, em contraste com a prosperidade econômica de outras regiões do Brasil, foram fatores determinantes no início do processo migratório nordestino.

A falta de emprego e de recursos básicos para a sobrevivência resultou em uma situação de miséria, fome, agravamento de doenças e violência. Por causa disso, milhares de venezuelanos começaram a migrar para outras regiões à procura de melhores condições de vida e oportunidades de emprego.

As tragédias naturais e as consequentes devastações associadas às crises políticas e socioeconômicas motivaram milhares de haitianos a deslocarem-se para outros países. Esperançosos de novas oportunidades de trabalho e melhores condições de vida, os haitianos escolheram o Brasil como um de seus principais destinos.

A escassez na Venezuela tem sido predominante a partir da promulgação de controles de preços e outras políticas econômicas de Hugo Chávez. Sob a política econômica do governo Maduro, a maior escassez ocorreu devido à política do governo Venezuelano de retenção de dólares de importadores somada aos controles de preços.

O Brasil é visto pelos estrangeiros como um país de diversidade, alegre, com reunião de pessoas, de festa, por causa do futebol e do Carnaval e onde as pessoas vivem bem.

Brasil é o maior país da América do Sul e o único da América cuja língua oficial é o português. Considerado uma das maiores economias, o país apresenta enorme biodiversidade. Brasil é o maior país da América do Sul e uma das maiores economias do mundo.

Cerca de 1,4 milhão de brasileiros vivem nos Estados Unidos, sendo a maior concentração de brasileiros que moram fora do país. Cinco estados norte-americanos reúnem 63% dos brasileiros no país: Flórida, Califórnia, Massachusetts, Nova York e Nova Jersey.

Além de estar bem atrás de outros países, como Canadá, Austrália e Suíça, onde mais de 20% dos residentes são imigrantes, o Brasil possui uma média de idade avançada: 36% dos estrangeiros que vivem aqui já passaram dos 65 anos e estão fora da população economicamente ativa.

O número oficial de norte-americanos hoje no Brasil é de 22,3 mil pessoas, que chegam ao país para oferecer sua mão-de-obra especializada para multinacionais, universidades e instituições de pesquisa.