Qual câncer de mama não precisa de quimioterapia?

Perguntado por: ldorneles . Última atualização: 27 de fevereiro de 2023
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Cerca de 60% dos carcinomas mamários são luminais (HER2- e RE+), e quando possuem determinadas características (tumor em estágio inicial e com no máximo 3 linfonodos axilares positivos), muitas vezes não terão benefício na realização da quimioterapia.

Câncer de mama triplo negativo
Por ser invasivo, o câncer de mama triplo negativo é capaz de se espalhar por outras células e se dissemina rapidamente. Além disso, a sua chance de retorno após o tratamento é alta. Por isso, é um dos piores tipos.

A resposta é: depende. A avaliação do tipo de tumor, estágio da doença e risco de atingir outras partes do corpo são alguns dos fatores que precisam ser analisados pelo médico para se definir se é necessário fazer ou não quimioterapia para tratar o câncer.

Quando a cura é menos provável? Detectado precocemente, o câncer de mama é mais fácil de tratar e ser curado do que em estágios avançados, quando a doença já está disseminada para outros órgãos.

Estágio 1 – Câncer de mama em estágio inicial
Apresenta tumores menores ou iguais a 2 cm que ainda se limitam à mama, sem atingir os linfonodos. Com um diagnóstico realizado precocemente, as chances de cura são ótimas e o paciente tende a responder bem ao tratamento.

Imunoterapia pode substituir quimioterapia no combate ao câncer - PFARMA.

Avanços das pesquisas sobre imunoterapia mostram que ela poderá ser usada no lugar de tratamentos mais agressivos. O câncer é uma das doenças mais temidas atualmente, devido a sua complexidade.

Quimioterapia. A quimioterapia é um dos tratamentos mais conhecidos para tratar o câncer de mama e outros tipos de câncer. Nesse procedimento, o especialista aplica medicamentos via intravenosa ou administra remédios via oral para impedir que as células cancerígenas se proliferem.

Carcinoma ductal in situ.
Também conhecido como carcinoma intraductal, é considerado não invasivo ou um câncer de mama pré-invasivo. Cerca de 20% dos novos casos de câncer de mama são de carcinoma ductal in situ. Quase todas as mulheres diagnosticadas neste estágio (in situ) da doença podem ser curadas.

O câncer de mama pode ser curado. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será curá-lo. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. Os sinais e os sintomas do câncer podem variar, e muitas mulheres podem não apresentar nenhum deles!

Carcinoma lobular in situ
As células cancerígenas começam a crescer dentro dos lobos das glândulas responsáveis pela produção de leite que não romperam ainda a parede lobular. É menos agressivo e mais fácil de ser tratado, uma vez que não se instalam nas paredes dos lóbulos dos seios.

Para que a radioterapia é indicada? A radioterapia é indicada, normalmente, nos casos em que os tumores são muito grandes, agressivos e não podem ser operados. No entanto, também pode ser uma alternativa nos casos mais brandos, nos quais o problema é localizado e ainda não se espalhou.

O carcinoma invasivo, de tipo não especial, também antigamente conhecido por carcinoma ductal invasivo, é o tipo histológico mais comum do câncer de mama, podendo ser Grau I, II ou III. Através da análise imunoistoquímica, pode ser dividido em suptipo hormônio positivo, HER2 superexpresso ou triplo negativo.

Também é conhecido por carcinoma ductal invasivo. O ideal é que seja detectado em fase inicial, através de mamografia. Quando o tratamento é feito corretamente as chances de cura são superiores à 95%.

Segundo a Dra. Heloísa de Andrade Carvalho, membro da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Oncológica da FEBRASGO, o câncer de ovário é o mais silencioso e difícil de se diagnosticar precocemente. “O aumento do volume abdominal é o principal sintoma desse tipo de câncer”, explica a doutora.

O câncer de mama leva, em média, de sete a dez anos para que uma célula com gene modificado se torne um carcinoma com pelo menos 1 centímetro de diâmetro. Nesse tempo, a paciente quase nunca sente algum sintoma ou vê algum sinal que indica que ela possa estar com câncer de mama.

Sinais e sintomas mais comuns de metástase de alguns tipos de câncer

  • Ossos fragilizados;
  • Dores fortes nas costas e no pescoço;
  • Dificuldade de urinar;
  • Níveis elevados de cálcio no sangue.

O câncer de mama, assim como qualquer outro tipo de tumor, tem origem genética, porque ocorre a partir de alterações indevidas dos genes durante o processo de multiplicação celular. A questão é que algumas dessas falhas podem estar associadas a fatores hereditários de predisposição.

Geralmente, a mastectomia será indicada nos seguintes casos, quando: A paciente apresenta quadro de tumor localizado, em estágios precoces; A mulher apresenta um risco elevado de desenvolver um câncer de mama (alterações genéticas ou histórico familiar);