Qual antibiótico não pode beber?

Perguntado por: oveloso . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Atenção às exceções. Há contudo antibióticos que não podem de forma alguma ser tomados com a ingestão de álcool. São eles Metronidazol, Tinidazol e cefotetan/cefoxitina, bem como, por razões de segurança o Bactrim (Sulfametoxazol+Trimetoprim).

Anti-inflamatórios:
Associado a anti-inflamatórios, o álcool aumenta a eliminação do medicamento pelo corpo, diminuindo o efeito. Pode gerar sobrecarga no fígado, risco de úlcera gástrica e sangramentos. Se combinado com a Aspirina (AAS), aumenta os efeitos do álcool no organismo.

Antibióticos como Metronidazol, e Bactrim não devem ser tomados juntos com bebida e após a última dose deve-se ainda aguardar 72 horas para consumir álcool.

Hipolabor ajuda: quais medicamentos têm efeito prejudicado ao tomar antibiótico?

  • Anticoncepcionais. ...
  • Analgésicos. ...
  • Antiácidos. ...
  • Anti-inflamatórios. ...
  • Remédios para colesterol. ...
  • Remédios consumidos por pessoas que passaram por cirurgia bariátrica.

Para sermos mais específicos, não há contraindicação formal ao consumo de álcool em pequenas doses para quem está usando ciprofloxacino, levofloxacino, penicilina, cefalexina ou outros antibióticos comuns.

No caso dos antibióticos, para a maior segurança do paciente, recomenda-se que o consumo de bebidas alcoólicas não seja realizado durante as 24 horas que antecedem o início do tratamento até cerca de 72 horas após a finalização do mesmo.

Os efeitos a longo prazo de tomar antibióticos ainda são pouco compreendidos. Após o tratamento com antibióticos, leva de 3 a 6 meses para que a microflora da pele ou dos intestinos volte ao normal.

A maioria dos remédios contra infecções não sofrem interações com o álcool e no momento da consulta você pode tirar as dúvidas com o seu médico. Contudo, quantidades acima de 50 gramas diárias de álcool, o que equivalente a três latas de cerveja ou uma dose de uísque, por exemplo, já causam queda na imunidade.

Para a maioria dos antibióticos, o álcool pode ser ingerido de forma moderada, ou seja, uma dose de bebida destilada, duas latinhas de cerveja ou duas taças de vinho não provocam nenhuma interferência no efeito da maioria dos antibióticos.

O uso da nimesulida por pessoas que tenham problemas com uso abusivo de álcool ou em conjunto com medicamentos ou outras substâncias conhecidas, as quais tenham potencial para causar danos ao fígado é desaconselhado, pois há risco aumentado de ocorrência de reações hepáticas.

A mistura de paracetamol, ibuprofeno, dipirona e bebidas alcoólicas não “corta o efeito” dos remédios, mas pode causar danos ao fígado. O uso combinado também pode provocar irritação no estômago, sangramento gástrico e úlceras.

O álcool inibe o hormônio antidiurético, aumentando a produção de urina, podendo piorar sintomas de acomodação vesical em bexigas já susceptíveis.

Aumente o consumo de folhas verdes: couve, rúcula, agrião, brócolis, espinafre, etc. Aumente o consumo de frutas para no mínimo 5 porções ao dia. As frutas vermelhas são riquíssimas em antioxidantes. Não fique um dia sem uma delas: cereja, amora, framboesa, uva, morango, blueberry, jabuticaba.

E aí, pode beber? A resposta é muito simples: pode, desde que com moderação. O que ocorre é que a Benzetacil, assim como a maioria dos outros antibióticos, é metabolizada pelo nosso corpo pelo fígado. Esse mesmo órgão metaboliza cerveja, whisky, vodka e as outras bebidas alcóolicas.

Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.