Qual a teoria evolutiva mais aceita nos dias de hoje?

Perguntado por: ajesus . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Com o desenvolvimento da genética, as explicações para a hereditariedade foram surgindo e, atualmente, o neodarwinismo é a teoria evolutiva mais aceita entre os cientistas e estudiosos.

Base da moderna teoria sintética (neodarwinismo), a Teoria da Evolução afirma que é o ambiente, por meio de seleção natural, que determina a importância da característica do indivíduo ou de suas variações, e os organismos mais bem adaptados a esse ambiente têm maiores chances de sobrevivência, deixando um número maior ...

Segundo o autor, os organismos descendem de ancestrais comuns e a seleção natural atua selecionando os indivíduos mais aptos a sobreviverem em determinado ambiente. Apesar de suas ideias terem sido revolucionárias, Darwin não foi capaz de explicar como a variabilidade ocorre e como as características são transmitidas.

Em resumo, o darwinismo é uma teoria mais limitada, enquanto o neodarwinismo incorporou novas descobertas em genética e biologia molecular, expandiu o conceito de seleção natural e melhorou nossa compreensão da evolução em escalas de tempo mais longas e da formação de novas espécies.

Não descendemos de macacos
Os homens modernos, da espécie Homo sapiens sapiens, não evoluíram dos macacos, mas compartilham de um ancestral comum com eles.

Na teoria de Darwin, o principal conceito referenciado pelos autores é o da seleção natural, e, na de Lamarck, a herança dos caracteres adquiridos. As duas teorias são diferentemente apresentadas nos livros didáticos de biologia no Brasil.

A teoria da evolução foi também fundamental para a consolidação da Biologia enquanto ciência [8], pois ao postular que os seres vivos são relacionados entre si por provirem de um ancestral comum, áreas que antes eram consideradas independentes passaram a integrar a Biologia como forma de explicar e compreender a ...

Darwin e Lamarck são os grandes nomes da Teoria da Evolução, sendo o primeiro criador do conceito de evolução das espécies através da seleção natural, e o segundo propõe uma modificação dos seres por meio dos caracteres adquiridos.

Estamos falando, neste caso, da evolução biológica que investiga como os organismos modificam-se ao longo do tempo. A evolução biológica explica semelhanças e diferenças dos seres vivos, explica por que novas formas surgiram e por que continuam a surgir, ou melhor, a evolução explica como isso acontece.

A síntese evolutiva moderna, também conhecida como síntese moderna, síntese evolutiva, síntese neodarwiniana e neodarwinismo, geralmente denota a combinação da teoria da evolução de Charles Darwin e Alfred Russel Wallace, às ideias mendelianas de hereditariedade em uma estrutura matemática conjunta.

Em síntese, a grande diferença entre a Teoria Sintética da Evolução e o darwinismo “raiz” é bem simples: a inclusão, nos conceitos modernos, dos conhecimentos adquiridos no campo da Genética.

Ao longo da evolução, homem e macaco foram sofrendo alterações e se adaptando às modificações ambientais. “É um erro dizer que o homem descende do macaco. Darwin nunca disse ou escreveu tal coisa. A Teoria da Evolução explica que homem e macacos descendem de um ancestral comum.

Apesar do acúmulo de evidências que suportam a evolução das espécies, a teoria não é bem aceita ou compreendida por grande parte da sociedade. Dentre os desafios do ensino de Evolução estão ideias intuitivas como essencialismo e teleologia, obstáculos cognitivos e resistências culturais e religiosas.

A própria igreja católica que sempre refutou as ideias de Darwin tem mudado sua postura ao longo dos anos. O papa João Paulo II, em novembro de 1996, afirmou que “novas evidências levam ao reconhecimento de que a teoria de Darwin é mais do que uma hipótese”.

Neodarwinismo, ou teoria sintética da evolução, é o nome dado à teoria que reconhece a seleção natural, a recombinação gênica e a mutação como fatores evolutivos.

Darwin não sabia explicar como as variações podiam ser transmitidas aos descendentes nem como elas apareciam. No entanto, nas primeiras décadas do século XX, elaborou-se uma síntese entre o darwinismo, as leis de Mendel e o que se descobrira a respeito das mutações.