Qual a taxa de hemoglobina é considerado anemia?

Perguntado por: nmagalhaes . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Laboratorialmente, definimos anemia como hemoglobina menor que 12 g/dl em mulheres ou 13 g/dl em homens. Na gravidez existe anemia relativa, por hemodiluição, além daquela por carência nutricional, principalmente, por deficiência de ferro e ácido fólico.

Para diagnosticar a anemia, um exame de sangue deve ser realizado para avaliar a quantidade de glóbulos vermelhos e hemoglobina. Quando o valor de hemoglobina de uma mulher é inferior a 12 g / dL e o valor de hemoglobina do paciente é inferior a 14 g / dL, isso geralmente indica anemia em homens.

O diagnóstico de anemia é feito quando os valores da hemoglobina e do hematócrito estão abaixo dos seguintes valores de referência: Hematócrito normal: 41% a 54% nos homens ou 35% a 47% nas mulheres. Hemoglobina normal: 13 a 17 g/dL nos homens ou 12 a 16 g/dL nas mulheres.

Sendo assim, quando o nível de hemoglobina está abaixo de 8 g/100 ml, a anemia deve ser tratada com bastante rapidez. Na verdade, pode ter consequências importantes. Na maioria das vezes, uma transfusão de sangue é considerada.

Caso o resultado do hemograma indique que o nível de hemoglobina está baixo (menor que 12g/dl), plaquetas baixas (menor que 100.000/mm³) e mais de 20% de blastos, há uma grande probabilidade de ser uma leucemia aguda.

Geralmente, quando a pessoa apresenta hemoglobina baixa, pode estar com anemia, pois nesse casa o valor da hemoglobina abaixa mesmo. Em mulheres grávidas também é normal muitas vezes apresentar hemoglobina baixa; também mulheres em período de menstruação, pois o sangramento resulta em perda de hemoglobina.

Além de provocar cansaço extremo, a condição deixa o paciente mais sujeito a infecções e sangramentos. A anemia também pode ter causas genéticas, como no caso da anemia falciforme, uma doença hereditária do sangue que faz com que o corpo tenha menos hemoglobina do que o normal.

Anemia leve: entre 10 e 12 g/dL; Anemia moderada: entre 8 e 10 d/dL; Anemia grave: abaixo de 8 g/dL; Anima com risco de morte: abaixo de 6,5 g/dL.

Conheça os diferentes tipos de anemia

  • Anemia por deficiência de ferro.
  • Anemia perniciosa e deficiências de vitamina B12 e ácido fólico.
  • Anemia aplástica.
  • Anemias hemolíticas.
  • Anemia das doenças crônicas.

O critério diagnóstico de anemia é
As populações de eritrócitos são chamadas de microcíticas (células pequenas) se o MCV for < 80 fL e macrocíticas (células grandes) se o MCV for > 100 fL. Mas como os reticulócitos também são maiores que os eritrócitos maduros, um grande número de reticulócitos pode aumentar o VCM.

A deficiência de ferro, vitamina B12 e ácido fólico, perda de sangue, doenças crônicas, hereditárias e problemas na medula óssea são algumas das causas mais comuns da anemia. É essencial reconhecer os sintomas e procurar ajuda médica para o diagnóstico e tratamento adequados.

A hemoglobina aumenta, em média, 1 g/dL por semana. No entanto, um terço dos pacientes apresentam recaídas, principalmente se a doença de base não foi tratada.

Como resultado, uma hemoglobina anormal, chamada hemoglobina S, é produzida em lugar da hemoglobina normal (hemoglobina A), presente nas pessoas adultas que não apresentam a doença. Quando uma pessoa herda dois genes com esta alteração, ou seja, um do pai e outro da mãe, é portador de Anemia Falciforme.

Os sintomas da enfermidade incluem cansaço, sonolência, fraqueza, unhas fracas, queda de cabelos, falta de apetite, palidez da pele e das mucosas. O diagnóstico pode ser obtido por avaliação clínica e exames como o hemograma e perfil de ferro.

Frutas com vitamina C, como laranja, limão, tangerina, toranja, morango, abacaxi, acerola, caju, maracujá, romã ou mamão, são ricos em vitamina C, que é muito importante para potencializar a absorção do ferro presente nos alimentos, por isso, recomenda-se ingerir junto destes algum alimento fonte de vitamina C.

Principalmente durante o tratamento da anemia, é orientado evitar a ingestão de certos alimentos na mesma refeição. Isso porque as fonte de cálcio, como leite e derivados, por exemplo, são capazes de diminuir a absorção de ferro no intestino.

Se o valor de referência for superior a 1000 ng/ml, pode ser mais sugestivo de um tumor maligno. Já em valores aproximados a 500 ng/ml, pode ser sinal de quadro de cirrose ou hepatite crônica, por exemplo.

O risco de hemorragia aumenta quando a contagem de plaquetas está abaixo do valor mínimo normal. Contudo, problemas graves de dificuldade na coagulação habitualmente só ocorrem quando a contagem é inferior a 80 mil a 100 mil por microlitro de sangue.