Qual a semelhança entre Sócrates e os sofistas?

Perguntado por: ebrito . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Ora, Sócrates também se interessava pelo campo moral e político. E, assim como os sofistas, também se preocupava com a educação dos jovens (alguns dos quais seriam, em poucas décadas, a classe dirigente em Atenas).

Em resumo, ao contrário dos sofistas, Sócrates se preocupava na formação moral do homem que atuaria na vida pública, seja como cidadão, seja como governante. Por tudo isso e por muito mais, Sócrates não foi um sofista — embora com eles tenha sido confundido.

2) As duas grandes fases do diálogo crítico de Sócrates são a ironia e a maiêutica,a ironia fazia basicamente com que a pessoa se contradiga em um determinado ponto enquanto a maiêutica faz com que busquemos uma verdade interior,de maneira a ele apenas instigar com que essa verdade venha a tona.

Diferentemente dos sofistas que costumavam nutrir a arrogância de saber tudo sobre todas as coisas, Sócrates confessava só saber uma única coisa: que nada sabia. Pode-se pensar que tal confissão era uma nítida evidência de falsa modéstia, porém não se tratava disto.

Sofistas eram instrutores itinerantes da Grécia Antiga e foram criticados por Sócrates em função de seu ensino, que não libertava o indivíduo das opiniões.

Sócrates, rebelou-se contra os sofistas, pois não tinham amor pela sabedoria, nem respeito pela verdade, defendiam qualquer ideia se fosse vantajosa. Os sofistas ensinavam técnicas de persuasão para os jovens que aprendiam a defender a posição ou opinião. Fazendo o erro e a mentira valer tanto quanto a verdade.

Os sofistas eram considerados mestres da retórica e da oratória, acreditavam que a verdade é múltipla, relativa e mutável. Protágoras foi um dos mais importantes sofistas.

Os sofistas ensinavam principalmente os jovens a debater em público e a defenderam suas opiniões e seus pontos de vista. A finalidade desse método era o desenvolvimento do poder de argumentação para derrubar as teses contrárias e convencer as pessoas.

Os sofistas atualmente são aqueles que disputam seus próprios interesses, numa oratória que privilegia somente uma parte da população. Sejam políticos, empresários, professores, líderes de organizações, facções ou mesmo religioso, qualquer um que defenda sua verdade.

Nele, o sofista é apresentado como o falso filósofo, que professa o falso saber, e que, por isso, se encontra no âmbito do não-ser, em contraposição ao filósofo, que se encontra no âmbito do ser. Este argumento, muito sofisticado em termos metafísicos, foi, digamos assim, a palavra final de Platão sobre o assunto.

Para Sócrates, ele não sabia nada e transmitia os seus conhecimentos filosóficos através da dialética, ou seja, levantava questões para se chegar a uma resposta. Sócrates, ao contrário dos sofistas, não cobrava pelo ensino da filosofia, pois para ele a filosofia não era uma profissão.

Quanto aos pontos de divergência entre o método socrático e o sofístico, podemos também apontam 3 principais características, cuja relação é impossível desfazer: Sócrates se preocupa em descobrir a verdade ou o saber verdadeiro, em contrapartida os sofistas estão preocupados em vencer o discurso, com argumento retórico ...

A crítica de Sócrates aos sofistas consiste em mostrar que o ensinamento sofístico limita-se a uma mera técnica ou habilidade argumentativa que visa a convencer o oponente daquilo que se diz, mas não leva ao verdadeiro conhecimento.

O foco de estudo dos Sofistas (do grego sophós – sábio) era o homem e suas relações (individuais e sociais). Surgia então o período antropológico. Por definição, Antropologia é a ciência que se dedica ao estudo da espécie humana (Homo sapiens sapiens), desde a origem e até os dias de hoje.

A crítica que Platão faz aos sofistas é fundamentalmente pelo fato de que só ensinam os meios para alcançar um fim sem visar os aspectos morais.

RESOLUÇÃO: De acordo com a leitura do texto, Sócrates criticava os sofistas pelo fato de que estes usavam da retórica para convencer o oponente, o que seria uma postura distante da verdade e, portanto, insuficiente para guiar uma Cidade-Estado.

Os argumentos levantados permitiram concluir que os sofistas nos proporcionaram um grande legado à educação, de maneira a considerar o vasto universo político, cultural e as necessidades enfrentadas socialmente para a construção de uma pedagogia cada vez mais plural e significativa.

Os sofistas eram conhecidos com professores itinerantes. Eles recebiam essa denominação porque percorriam as cidades, se deslocando de um lugar para o outro, ensinando às pessoas a arte da retórica e outros artifícios argumentativos.

Os sofistas correspondem aos filósofos que pertenceram à “Escola Sofística” (IV e V a.C). Composta por um grupo de sábios e eruditos itinerantes, eles dominavam técnicas de retórica e discurso, e estavam interessados em divulgar seus conhecimentos em troca do pagamento de taxa pelos estudantes ou aprendizes.