Qual a religião adotada pelos egípcios?

Perguntado por: sferrari . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da sociedade. Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado.

A religião do antigo Egito dominava todos os aspectos sociais egípcios. Era politeísta, cada região/localidade possuía seus deuses. A unidade política egípcia organizou em um só conjunto todos os grandes deuses que a sociedade deveria cultuar.

A religião ainda estava presente na estrutura de poder desta antiga civilização. O faraó declarava parentesco com os deuses e era neles que apoiava sua monarquia. Era o poderoso monarca que poderia assim, com sua ligação divina, proporcionar uma agricultura fértil, além de uma ótima condição de vida a cada cidadão.

Rá (do português Ré) é o Deus Egípcio do Sol sendo a principal divindade da religião egípcia. O culto ao Deus Sol foi muito próspero no Egito, sendo a principal forma de adoração e um culto oficial por cerca de vinte séculos.

Falcão

Falcão. Esse animal está relacionado à figura de Hórus, o deus criador da civilização e mediador dos mundos. Filho de Ísis e Osíris, Hórus representa a realeza, o poder, e era encarregado de garantir os nascimentos.

A revolução de Aquenáton, o faraó que acabou com 2 mil deuses e instaurou o monoteísmo no Egito. Desde o início de seu reinado, o faraó Aquenáton e sua mulher Nefertiti decidiram desafiar todo o sistema religioso do Antigo Egito.

A antiga sociedade egípcia estava dividida de maneira rígida e nela praticamente não havia mobilidade social. No topo da sociedade encontrava-se o Faraó e sua imensidão de parentes. O faraó era venerado como um verdadeiro deus, pois era considerado como o intermediário entre os seres humanos e as demais divindades.

Diferentemente dos povos mesopotâmicos, os egípcios não se interessaram por observações dos eclipses, e suas observações com planetas não eram muito rigorosas (LOPES, 2001). Planetas e estrelas eram associados a deuses, ressaltando a ligação divina entre os faraós e o deus Ra (o Sol) (HORVATH, 2008).

No caso do Egito, a religião politeísta estava no centro da vida social desde 3200 a.C. até o século 4, quando os romanos, que já dominavam aquelas terras fazia 400 anos, decidiram que todas as suas colônias deveriam ser cristãs.

A principal delas é que os egípcios eram politeístas, e os hebreus, monoteístas "esse momento é apropriado uma introdução dos dos conceitos de Monoteísmo e Politeísmo e a relação dos povos hebreus e egípicios com seus deuses".

A antiga religião egípcia apresentava extrema relevância na vida cotidiana no Egito. Uma de suas características mais fortes era a crença na vida após a morte. A antiga religião egípcia consistia nas crenças e nas práticas que eram realizadas pelos egípcios no Egito Antigo.

Por que os egípcios faziam a mumificação? O povo do Egito Antigo criou uma sociedade baseada na religiosidade e na crença de seus deuses. Os egípcios acreditavam na vida eterna após a morte e que o espírito do falecido só poderia ingressar nessa nova jornada se ele pudesse reconhecer seu próprio corpo.

Segundo o sistema de crenças egípcio, a morte consistia em um processo onde a alma se desprendia do corpo. Com isso, acreditavam que a morte seria um estágio de mudança para outra existência. Sendo o corpo compreendido como a morada da alma, havia uma grande preocupação em conservar o corpo dos que faleciam.

Os egípcios temiam tantos os demônios da noite quanto o insucesso de seu deus. Inclusive, em casos de eclipse solar, acreditava-se que a serpente havia engolido Rá, que agora lutava para se libertar. Caso Rá não conseguisse vencer o mal nas 12 horas, o dia não renasceria – e o Egito morreria com seu povo.

De acordo com as lendas da Civilização Egípcia, deus Hórus foi concebido quando seu pai, Osíris, estava morto. Ele foi assassinado pelo seu irmão Seth, o deus do caos, do deserto e da guerra. Ísis e Osíris eram irmãos gêmeos que se apaixonaram ainda no ventre da mãe, a deusa Geb.

Gatos eram adorados no Egito Antigo
Isso pois os egípcios acreditavam que os bichanos eram criaturas mágicas, capazes de trazer boa sorte às pessoas que cuidavam deles. Para homenagear esses animais estimados, famílias ricas os vestiam de joias e os alimentavam com guloseimas próprias da realeza.

Porém, de acordo com Julio Gralha, na iconografia, os egípcios se representam na cor marrom — enquanto os núbios estão na cor negra e os líbios e asiáticos, em tom de amarelo.

Os antigos egípcios veneravam o gato preto.
Eles eram considerados criaturas mágicas e símbolo de boa sorte. Bastet, deusa do lar, da fertilidade e das mulheres, é retratada na mitologia egípcia antiga com a cabeça de um gato preto e um corpo humano.

A imagem das serpentes no Antigo Egito eram muito bem utilizadas pelos egípcios e principalmente pelos faraós. São considerados um amuleto de proteção, e possuidores de uma poderosa energia que é capaz de bloquear energias negativas de pessoas e ambientes.

Rá, o deus Sol, era um dos deuses mais importantes da religião dos egípcios. Os egípcios acreditavam que homens e mulheres haviam surgido das lágrimas de Atum, deus que surgiu no vazio do Universo por intermédio do heka. Atum teve dois filhos, chamados Shu e Téfnis, que deram forma à Terra.

Cesarião

Cesarião foi o último faraó do Egito Antigo.
Ele era da dinastia ptolomaica. Seu nome completo era Ptolomeu XV Philopator Philometor César, e ele era, supostamente, filho de Cleópatra VII com Júlio César, embora o pai nunca tenha o reconhecido publicamente.