Qual a relação entre olfato e sistema nervoso?

Perguntado por: lsilveira . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Os receptores olfativos são neurônios genuínos, com receptores próprios que penetram no sistema nervoso central. Quando os estímulos chegam até esses receptores, eles passam diretamente ao bulbo olfativo, que os transporta até o centro olfativo, que decodifica e interpreta essas informações.

As papilas linguais estão ligadas a terminações nervosas que captam os estímulos de sabor e enviam impulsos nervosos ao cérebro, que os transforma em sensações gustatórias.

As narinas são os órgãos responsáveis pela captação dos odores. Em humanos, podemos encontrar na região superior das fossas nasais o epitélio olfativo, que é formado por células especializadas (quimioceptores de olfato) dotadas de prolongamentos muito sensíveis (cílios olfatórios).

Essa percepção é possível graças à estimulação do epitélio olfatório, localizado no teto das cavidades nasais. Esse epitélio é rico em células nervosas, mais precisamente em quimiorreceptores. O paladar, juntamente ao olfato, é responsável por garantir a percepção do sabor e textura dos alimentos.

Parosmia, fantosmia, anosmia, hiposmia e hiperosmia são distúrbios que afetam o olfato de diferentes maneiras. Conheça as principais características de cada um deles. Com a pandemia de covid-19, tornou-se usual a busca por distúrbios do olfato.

A intensa conexão entre o cérebro e o olfato gera recordações imediatas. O nosso olfato está diretamente ligado ao sistema límbico – parte do cérebro onde se concentram as memórias e local de onde surgem as emoções. Por isso, ao sentir um determinado cheiro, as lembranças são ativadas.

O olfato está tão ligado à memória porque é o único dos sentidos que tem uma ligação direta com o sistema límbico dentro do cérebro, que é o sistema das emoções e das memórias. Por isso, é muito comum a pessoa sentir o cheiro e se lembrar de algum momento específico que viveu ou de uma pessoa específica.

Pode ser causada por diversos fatores: fumo, traumatismo craniano, neoplasias e infecções virais, como a Covid-19. O problema pode ocorrer quando há um edema ou outro tipo de obstrução intranasal que impede que os odores cheguem à área olfatória.

Córtex: essa é a parte externa, conhecida popularmente por massa cinzenta. Essa região é responsável pela competência de pensar e interpretar o que é enviado pelos cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato).

Quimiorreceptores: São receptores que captam estímulos químicos, são sensíveis a essas substâncias o que acaba gerando o estímulo. Estão localizados na língua e no nariz e são responsáveis, respectivamente, pelos sentidos do paladar e do olfato.

Os receptores do olfato são receptores de distância (teleceptores); as vias olfativas não têm conexões no tálamo e não há área de projeção neocortical para a olfação.

O sentido olfativo é responsável por decodificar os estímulos físicos e os estímulos químicos odorantes no ambiente. As moléculas das substâncias evaporam e, portanto, ficam suspensas no ar, chegando ao aparelho sensorial do olfato, onde são captados pelos receptores.

O sistema sensorial é um conjunto de órgãos dotados de células especiais chamadas de receptores. Através dos receptores, o indivíduo capta estímulos e informações do ambiente que o cerca e do seu próprio corpo. Os estímulos são transmitidos na forma de impulsos elétricos até o sistema nervoso central.

De longe, os órgãos dos sentidos mais importantes são os olhos. Percebemos até 80 % de todas as nossas impressões através da nossa visão. E se os nossos sentidos como o paladar ou o olfato param de funcionar, são os olhos que nos protegem contra qualquer perigo.

Os neurônios sensoriais recebem os estímulos dos órgãos dos sentidos (visão, olfato, audição, paladar e tato) e os levam até o sistema nervoso central para serem decodificados e interpretados. Os neurônios motores levam as respostas do sistema nervoso central até os músculos ou outros órgãos para serem executadas.