Qual a relação entre burguesia e absolutismo?

Perguntado por: erosa . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Desta forma, a classe burguesa que ganhava poder apoiou a centralização do Estado na figura de um rei absolutista. Assim surgiram os Estados Nação, por meio de uma aliança entre burguesia e rei.

O Estado Absolutista surgiu no processo de formação do Estado Moderno ao mesmo tempo que a burguesia se fortalecia. Durante a Idade Média, os nobres detinham mais poder que o rei. O soberano era apenas mais um entre os nobres e deveria buscar o equilíbrio entre a nobreza e seu próprio espaço.

Isso porque a burguesia sentia-se prejudicada pelos senhores feudais, que cobravam altos tributos e não ofereciam as condições necessárias para o desenvolvimento da atividade mercantil. Desta forma, a classe burguesa que ganhava poder apoiou a centralização do Estado na figura de um rei absolutista.

A burguesia (poder econômico) resolveu unir-se aos reis locais (poder político) para acabar com o modelo feudal que limitava os objetivos de ambos. Surgiu, então, os Estados-Nacionais com governos absolutistas.

Sobre o absolutismo é correto afirmar: a constituição do Estado moderno se deu pela imposição militar e a crescente centralização do poder político nas mãos do rei. A crise da Igreja Católica colaborou para o recolhimento de impostos à Coroa. a burguesia foi a base social da monarquia absolutista.

O absolutismo é um sistema político que predominou na Europa do século XVI ao século XVIII, e que consistiu em um governo no qual o poder absoluto estava concentrado nas mãos do rei ou da rainha. Havia uma espécie de relação de fidelidade dos súditos em relação aos monarcas.

Os burgueses buscavam o enriquecimento e a mobilidade social, algo que era impossível dentro da sociedade feudal, onde o nascimento determinava o lugar de cada um.

Dentre os teóricos que mais contribuíram para o absolutismo se incluem autores como Thomas Hobbes, Nicolau Maquiavel, Jean Bodin e Bossuet.

Os burgueses foram peças necessárias para a formação das monarquias nacionais por que era vantajoso para eles. Nas monarquias os reis viam a necessidade de aumentar o comércio, que era a função dos burgueses. No feudalismo havia cobrança de diversos impostos, todos baseados na agricultura.

O surgimento do absolutismo foi um fenômeno relacionado com o surgimento do Estado nacional moderno, no final da Baixa Idade Média. Também foi quando a burguesia começou a estabelecer-se, e, para essa classe, a consolidação dos seus interesses mercantis passava pela existência de um governo centralizado.

O Absolutismo foi o sistema político e administrativo dos países europeus nos séculos XVI ao XVIII. Nele, o soberano centralizava todos os poderes do Estado em suas mãos, sem prestar contas à sociedade. A fim de controlar as revoltas camponesas, parte da nobreza apoia que o rei seja mais poderoso.

Os franceses celebram a queda da Bastilha, ocorrida em 14 de julho de 1789, como um marco da Revolução Francesa, que levou ao fim do regime absolutista. Entre os séculos 15 e 18, o absolutismo foi o sistema político e social que vigorou na maior parte da Europa.

2 resposta(s) O Estado absolutista possuía o poder, enquanto a classe burguesa buscava meios de investir suas riquezas e gerar mais capital. Assim, diversas vezes essa relação foi estabelecida, e como consequências podemos citar principalmente a expansão territorial por meio das Grandes Navegações.

A atividade comercial desses burgueses esbarrava em dificuldades, tais como os desmandos dos senhores feudais, a insegurança das estradas, a falta de moedas e pesos e medidas unificados, o que levou os burgueses a se aliarem aos reis, desejando um poder único sobre todo o território do reino.

A formação dos estados absolutistas aconteceu justamente nos momentos em que ocorria o fortalecimento da burguesia. Ao contrário da Idade Média, onde os nobres tinham mais poder do que o rei, a transição do feudalismo para o capitalismo influenciou na ascensão econômica da burguesia por meio do mercantilismo.

Os teóricos absolutistas defenderam uma forma de governo monarquista em que o poder estava concentrado nas mãos dos reis. Suas teorias foram questionadas a partir da elaboração das teses liberais durante o Iluminismo que reivindicaram governos democráticos e a soberania popular na política.

O Absolutismo Monárquico tinha como duas características principais a centralização política e a estratificação social.

A exploração do trabalho camponês, o recolhimento de impostos e a detenção de grandes quantidades de terras eram apenas um poder acessório. Assim, o que garantia a superioridade social da nobreza e do clero era o prestígio social e os hábitos requintados de vida, baseados em uma tradição secular.

O rei Luís XIV (1643-1715), conhecido como “Rei Sol”, personificou todas as características do absolutismo, e a ele foi atribuída a frase “O Estado sou Eu”. Essa característica de representação completa do Estado fazia do rei um elemento político absoluto. Daí vem o termo absolutismo.

A forma mais comumente estudada de absolutismo é a monarquia absoluta, que se originou no início da Europa moderna e foi baseada nos fortes líderes individuais dos novos Estados-nação, que foram criados no rompimento da ordem medieval. O poder desses Estados estava intimamente associado ao poder de seus governantes.