Qual a relação entre a cultura de massa e consumo?

Perguntado por: aourique . Última atualização: 17 de maio de 2023
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As propagandas que são veiculadas na televisão e na internet têm o propósito de levar o espectador a consumir os produtos propagados. Não obstante, às propagandas também são veiculados ideais de vida.

Esse processo se dá a partir da inserção de produtos/ideias/conceitos industriais no âmbito da cultura e os esforços para que estes atinjam “em massa” a população com o único objetivo de gerar relações comerciais. A Cultura de Massa é, por isso, parte integrante do sistema capitalista e de seus fenômenos decorrentes.

“A Indústria Cultural é aquela que utiliza como base a cultura de determinados polos do mundo para fabricar seus produtos. Contudo, ela também promove uma mudança no estilo de cultura dos indivíduos, promovendo, assim, um comportamento muitas vezes considerado massivo em uma perspectiva de consumismo exacerbado.

Como vimos, a cultura de massas padroniza e homogeneíza os produtos. Contudo, isso gera o mesmo efeito nos consumidores, os quais são induzidos a desejos e necessidades superficiais. Tudo isso tem uma meta muito clara: as vendas e o consumo.

Consumo é identidade. Já o consumismo rompe essa relação de necessidade, o indivíduo está adquirindo algo que não precisa. O consumismo está veiculado ao gasto de produtos sem utilidade imediata, ou seja, supérfluos, como por exemplo: mais um sapato, um anel de ouro.

A influência direta da cultura de massa na vida das pessoas do campo ocorreu pela razão de que atualmente o sujeito do campo tem acesso aos meios de comunicação, e, portanto, mantém contato com a cultura de massa, internalizando os valores difundidos por essa cultura, como o consumismo.

Nesse sentido, a cultura de massa utiliza-se da arte para fazer algo distinto dela: movimentar o mecanismo capitalista. Os filósofos e sociólogos da Escola de Frankfurt Adorno e Horkheimer criaram o termo “cultura de massa”. A cultura de massa não é produzida, mas sim reproduzida.

A fabricação em massa possibilitou o consumo em grande escala e com o crédito barato, os americanos aproveitaram para comprar bens, muitas vezes supérfluos.

A cultura de massa no Brasil é um campo de grande força social e até mesmo criativa. Como você avalia setores como a teledramaturgia e a música popular, inspirados ao mesmo tempo pela arte e pelas estratégias de mercado?

Resposta:A globalização impulsionou as trocas comerciais e culturais no mundo , ou seja , em escala global , fortalecendo a ideia de consumo, através das transnacionais que viabilizou a expansão de produtos de diferentes culturas pelo globo.

O que é sociedade de consumo
Em resumo, podemos dizer que de acordo com esse modelo, quanto mais você consome, mais você tem e melhor você é. Consequentemente, a sociedade de consumo passou a ser o motor da economia, gerando assim altos lucros para as empresas e bem-estar econômico para a população.

As indústrias de bens de consumo produzem e direcionam essa produção diretamente ao mercado consumidor. Elas se dividem em indústrias de bens duráveis e não duráveis. Os bens duráveis são aquelas mercadorias que podem ser usadas por bastante tempo, como eletrônicos, roupas e calçados etc.

Muita gente confunde, mas a cultura popular e a cultura de massa são totalmente distintas. A primeira é fruto do povo, da identidade cultural de uma sociedade. Já a segunda é produto da Indústria Cultural e não tem a intenção de carregar ou transmitir valores simbólicos.

A cultura do consumo é, em princípio, universal e impessoal
É impessoal porque o cliente é um público genérico e anônimo, ou seja, quem produz, não conhece pessoalmente quem será o consumidor final do seu trabalho.

A cultura está relacionada diretamente à geração do conhecimento e ao exercício do pensamento, que são valores essenciais para o desenvolvimento da sociedade. Assim, a cultura é importante na formação pessoal, moral e intelectual do indivíduo e no desenvolvimento da sua capacidade de relacionar-se com o próximo.

Essa postura consumista surgiu a partir da Revolução Industrial no século XVIII, de forma que os processos industriais possibilitaram o aumento da produção e, consequentemente, do consumo de produtos.