Qual a quantidade de hemácias na urina?

Perguntado por: ofogaca . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O normal é contar (com ajuda de um microscópio, é claro) até 5 hemácias por campo em uma gota de urina. Quando esse limite é ultrapassado, temos um quadro de hematúria.

Alterações na composição
Altos níveis de proteína podem indicar intoxicações ou infecções urinárias. Já a presença de glicose pode ser diabetes ou problemas renais. Também há a chamada hematúria, a presença de sangue na urina, que pode indicar cálculo, infecção ou câncer no aparelho urinário.

Como interpretar o resultado?

  1. pH: deve ficar entre 5,5 e 7,0. pH acima de 7,0 pode ser indicativo de bactérias que alcalinizam a urina, ou ainda de cálculos renais ou insuficiência renal. ...
  2. Densidade: um resultado considerado normal deve ficar entre 1,005 e 1,030.

Exame de urina
Para constatar a hematúria, os especialistas utilizam como base de avaliação a existência de 10.000 hemácias por mililitro de urina ou 5 hemácias por campo em um grande aumento. Níveis superiores a esses valores são um sinal de atenção e demandam orientação médica.

Os eritrócitos (RBC), também chamados de hemácias, constituem os elementos figurados mais abundantes no sangue periférico. Seu valor de referência varia conforme a idade e sexo. Para um adulto do sexo masculino, varia de 4,3 a 6,0 M/mm3, e para o sexo feminino, de 3,9 a 5,3 M/mm3.

Laboratorialmente, definimos anemia como hemoglobina menor que 12 g/dl em mulheres ou 13 g/dl em homens.

A presença de sangue na urina (hematúria) deve ser sempre investigada. De preferência, por um Médico Urologista. No entanto, apesar da angústia que esse sintoma pode provocar, ele nem sempre é sinal de doenças graves, como o câncer.

Caso as hemácias na urina sejam fruto de uma glomerulonefrite mais avançada, que é uma inflamação não infecciosa dos rins e prejudica a filtragem do sangue, o tratamento pode envolver um acompanhamento constante e ingestão de anti-inflamatórios e imunossupressores.

A presença de sangue na urina, também designada por hematúria, pode causar muita ansiedade e preocupação. A verdade é que pode ser a manifestação de uma doença grave do aparelho urinário ou do aparelho reprodutor, mas nem sempre se traduz numa patologia maligna ou grave.

O número de leucócitos presentes na amostra, obtidos por meio da sedimentoscopia urinária, contribui para triagem de ITU, sendo que uma contagem superior a 10.000 leucócitos/mL é considerada possível indicador de infecção urinária bacteriana.

A presença de leucócitos na urina costuma indicar haver alguma inflamação nas vias urinárias. Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, uso de substâncias irritantes ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso.

Mais um teste que pode sinalizar o mau funcionamento dos rins – e também da via urinária - é o exame conhecido como urina I. É realizado por qualquer laboratório de análises clínicas, bastando que se faça a coleta da amostra de urina dentro de um prazo determinado - em geral, pela manhã, com a urina produzida à noite.

Na leitura do sedimento urinário, os leucócitos são considerados anormais em contagens acima de 10.000/mL, independentemente de sua morfologia.

O sangue na urina (hematúria) pode conferir à urina uma cor rosada, avermelhada ou acastanhada, conforme a quantidade de sangue, o tempo de presença na urina e o seu grau de acidez.

As análises de sangue em laboratório, como um hemograma completo, podem detectar a presença de uma infecção nos rins, por meio da análise de sangue, quantificando as células brancas (indicativas de infecção no organismo).

É um sinal de possíveis doenças renais, podendo ser classificadas em microscópicas ou macroscópicas. Quando encontrado mais de três hemácias por campo ou mais de 20 hemácias/µL é caracterizado a hematúria microscópica.

O volume globular médio (VGM) ou volume corpuscular médio (VCM), mede o tamanho das hemácias. Um VCM elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, hemácias grandes. VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, isto é, de tamanho diminuído. Esse dado ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia.

Não existe um valor que define um nível preocupante de leucócitos. Para se ter uma ideia, geralmente, o valor de referência do número de leucócitos pode estar entre 3.500 e 10.000/mm3. O que acontece, geralmente, são os valores estarem um pouco acima ou abaixo deste parâmetro.

A anemia ferropriva é um quadro grave, podendo colocar o paciente em risco se a hemoglobina estiver abaixo de 11 g/dL para mulheres e de 12 g/dL para homens, o que impede a realização de cirurgias.

Entre 6 e 9 g/dL, os sinais evoluem para falta de ar, cansaço intenso e aceleração dos batimentos cardíacos ao menor esforço. Abaixo de 6 g/dL, esses sintomas se manifestam mesmo em repouso. A anemia pode ser hereditária ou adquirida.

O considerado normal é, os valores que ocorrem em 95% da população sadia. 5% das pessoas sem problemas médicos podem ter valores do hemograma fora da faixa de referência (2,5% um pouco abaixo e outros 2,5% um pouco acima). Portanto, pequenas variações para mais ou para menos não necessariamente indicam alguma doença.