Qual a principal causa de morte em pacientes com doença renal crônica?

Perguntado por: iconceicao . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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A insuficiência cardíaca congestiva e a morte súbita são as mais frequentes causas de óbitos de origem cardiovascular no paciente renal crônico em estágio avançado.

“É a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas, entre elas a de filtrar o sangue para eliminar substâncias decorrentes do metabolismo nocivas ao organismo.

Este estudo confirma que as doenças cardiovasculares permanecem liderando as causas de morte dos pacientes em hemodiálise.

Quando o rim entra em fase terminal, os sintomas que surgem são fadiga, náuseas e vômitos, perda do apetite, emagrecimento, falta de ar, hálito forte (com cheiro de urina) e edemas generalizados.

Da mesma forma, a perda da função renal ocasiona o acúmulo de fósforo no organismo, que, por sua vez, causa a calcificação dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de problemas como enfarte.

Os estágios da doença renal crônica são definidos conforme a taxa de filtração glomerular (TFG),que mostra como os rins estão funcionando por meio da análise da filtragem da creatinina sérica, substância que fica no sangue. Para resultados mais precisos, também considera-se a idade, o gênero e a etnia do paciente.

A doença renal crônica tem 5 estágios, que são definidos pelo volume de sangue que o rim é capaz de filtrar. Um rim normal filtra de 90 a 125 ml de sangue por minuto. Essa é a chamada taxa de filtração glomerular normal, avaliada pelo nível de creatinina no sangue.

A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em lesão renal com perda progressiva e irreversível da função dos rins e pode acontecer de forma rápida ou lenta. A DRC é estratificada em fases: perda de reserva renal, doença renal crônica, insuficiência renal e uremia. Nas duas últimas, o impacto clínico evidente.

Insuficiência renal crônica terminal: perda da função renal maior do que 85 a 90%, que leva ao aumento de toxinas e água no organismo mais do que ele consegue suportar, sendo necessário, então, iniciar um tratamento que substitua a função dos rins.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

A qualidade da água usada na filtragem do sangue dos pacientes foi apontada como a causa das mortes. A conclusão foi que as pessoas foram intoxicadas pela microcistina, liberadas pelas cianobactérias.

Quem faz hemodiálise precisa do tratamento para retirar o excesso de água do organismo. Entre uma sessão e outra, ela poderá se acumular no corpo causando diversos problemas. Por isso é importante controlar a quantidade de líquidos ingeridos.

As complicações mais comuns durante a hemodiálise são, em ordem decrescente de frequência, hipotensão (20%-30% das diálises), cãibras (5%-20%), náuseas e vômitos (5%-15%), cefaleia (5%), dor torácica (2%-5%), dor lombar (2%-5%), prurido (5%), febre e calafrios (< 1%).

Como você pode observar, o processo não é um procedimento desconfortável e nem coloca em risco a vida do paciente, pelo contrário, assegura a sua saúde e garante mais qualidade de vida.

O tempo de tratamento hemodialítico dos idosos foi de 1 mês a 11 anos com média de 66,5 meses.

Quais os riscos de não fazer a hemodiálise? Os pacientes que não realizam a hemodiálise e que comprovadamente necessitam dela correm sério risco de sofrer complicações agudas, como infartos, derrames e morte súbita.

O diagnóstico da insuficiência renal é feito por meio de exames de sangue, como dosagem de creatinina, ureia, sódio e potássio, e exames de urina com o objetivo de identificar a presença de proteínas na urina, o que é indicativo de alteração no funcionamento dos rins.

Pacientes submetidos a hemodiálise, como sugerem estudos, apresentam propensão a dormir em circunstâncias inapropriadas. A sonolência excessiva diurna causa estresse e choques na rotina, dois fatores bastante prejudiciais à saúde. “É fundamental estar atento às queixas dessas pessoas.