Qual a principal característica do antropocentrismo?

Perguntado por: amendes . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A principal característica do antropocentrismo é a mudança de perspectiva no que diz respeito a quem é a figura central para a explicação do mundo e em quem deveria basear as ações humanas.

O antropocentrismo foi uma das características mais marcantes do Renascimento, pois ela colocava o homem como centro do universo e a mais perfeita obra de criação da natureza, em detrimento do pensamento medieval, no qual a religião era o centro de tudo.

Filosoficamente, a concepção antropocêntrica se refere ao homem como a referência máxima e absoluta de valores num determinado sistema, tendo tal corrente ganhado ampla aceitação no mundo ocidental a partir das proposições racionalistas que pressupunham a razão como atributo exclusivo da espécie humana.

A filosofia teocêntrica apresenta as seguintes características: Poder total e absoluto exercido pela religião. Deus considerado como centro do universo, criador e responsável por todas as coisas existentes. Negação dos pensamentos científicos e da filosofia racional.

O antropocentrismo surgiu na Europa, sendo o Heliocentrismo de Copérnico e o Humanismo dois dos seus principais marcos. De acordo com Nicolau Copérnico (1473 - 1543), a Terra girava ao redor do Sol e não ao contrário, como se pensava naquela época.

Alguns nomes mais conhecidos de renascentistas defensores do antropocentrismo são: Nicolau Maquiavel, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e René Descartes.

Movimento que valoriza o Homem acima de todas as coisas
As três principais características do Humanismo são o Antropocentrismo, o Racionalismo e o Cientificismo.

As características do renascimento apontam que o movimento tinha caráter filosófico, artístico e literário simultaneamente. A valorização do humanismo, da razão, do antropocentrismo e do conhecimento científico são marcas do movimento. É também o berço de pensadores como John Locke e René Descartes.

Um exemplo clássico de antropocentrismo está no criacionismo judaico-cristão, que, como outras teogonias, coloca o ser humano no centro do universo, postulando que tudo o que existe foi concebido e desenvolvido para servir aos humanos, em um desenho inteligente.

Alguns nomes mais conhecidos de renascentistas defensores do antropocentrismo são: Nicolau Maquiavel, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e René Descartes.

O antropocentrismo no Renascimento produziu um humanismo: ou seja, a ideia de que o “humano” deveria ocupar a centralidade das preocupações das pessoas. Na época, esse foi um pensamento que conseguiu enfraquecer os poderes da Igreja Católica, dando lugar às novas transformações sociais.

A conduta humana , condizente com a teoria antropocêntrica permite que o homem se perceba em situação de superioridade frente a natureza. A realidade diverge neste aspecto, pois o homem está em situação de vulnerabilidade com relação ao meio ambiente.

Ao colocar o homem no centro das coisas, a postura antropocêntrica manifestava-se em obras de arte nos tratados filosóficos. Isso significa dizer que os sentimentos, formas e instituições humanas eram pensadas e observadas com grande atenção.

Recebe o nome de antropocentrismo a ideia, surgida na Europa do fim da Idade Média que considera o Homem o centro do cosmos/universo. Sugere que o homem deve ser o centro das ações, da expressão cultural, histórica e filosófica.