Qual a principal atividade econômica dos iorubás?

Perguntado por: uneves . Última atualização: 18 de maio de 2023
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No âmbito econômico, a principal atividade do povo era o comércio de especiarias, couro, madeira e metal. Agora que sabemos um pouco mais sobre quem são os Iorubás podemos entender um pouco melhor sobre a arte desse povo.

Alguns indivíduos possuem grandes fazendas de cacau onde o trabalho é realizado por mão de obra contratada.

Egungum. Egungum é o nome dado ao festival de veneração de familiares falecidos, mas pode também referir-se aos próprios mortos, assim como a personificação deles por meio de máscaras e vestimentas, haja vista a relação dos iorubás com a morte.

Além dos produtos agrícolas, como inhame, a noz cola, dendê; eram comercializados escravos e miçangas de vidro.

O povo Yorùbá crê que Òrúnmìlá estava presente quando Olódùmarè (Deus todo poderoso) criou o céu e a terra. Portanto, Ifá conhece a história do céu e da terra e domina as leis físicas e morais com as quais Olódùmarè governa o universo.

Resposta: Pele de leopardo, pimenta, marfim, metal e nóz-de-cola.

No Brasil, herdamos da cultura iorubá pratos típicos como acarajé, vatapá e caruru, crenças religiosas como o Candomblé.

Características dos iorubás
Um destaque e característica da cultura iorubá são os trajes – que são super elaborados e são feitos tradicionalmente de algodão. Recebem várias cores e padrões diferentes. Os Iorubás são uma das religiões de matriz africana!

Então, o "candomblé", sem a menor dúvida, é o maior e mais im- portante aspecto do povo iorubá no Brasil, pelo menos é o aspecto mais popular e conhecido.

Os iorubas também marcaram sua influência na culinária brasileira, com o acarajé, por exemplo, na música, com os atabaques, e na língua, com palavras como "axé" e "olodum".

Os iorubás, assim como os bantos, foram grupos étnicos vindos nesse período e contribuíram em diversos aspectos da identidade brasileira, não só na língua, como também na gastronomia e na arte. O professor Jagum acrescentou que, no território brasileiro, houve influências de línguas africanas e do próprio português.

Antes da colonização os iorubá só usavam roupas típicas, hábito que permanece até hoje, porém com modificações de influência ocidental. Para sair, os homens idosos e ricos usam uma túnica grande, chegando até aos joelhos, chamada dàndógó. É comum seu uso entre chefes de cidades.

As principais cidades iorubás são Lagos (capital da Nigéria), Ibadã, Abeocutá, Acurê, Ilorim, Ogbomoso, Ondô, Otá, Sagamu, Iseyin, Oxobô, Ilexá, Oió e Ilê-Ifé. "Os nagôs (iorubás) são, ainda hoje, os africanos mais numerosos e influentes nesse estado (Bahia). Existiam aqui quase todas as pequenas nações iorubanas.

A tradição ioruba é, entre as culturas africanas importadas durante o tráfico negreiro, a que os brasileiros melhor compreendem ou, em muitos casos, a única que parecem considerar relevante.

Possível época da fundação de Oio, capital política dos iorubas. Cidades independentes com seus governantes, camponeses. O Senhor do reino ratificava o poder dos mandantes de cada cidade que era chamado de Bale e tinha a assembléia dos notáveis, que era na realidade a detentora da autoridade.

Nigéria

O yorùbá é um dos mais de 250 idiomas falados na Nigéria e em alguns outros países da África Ocidental. É uma língua tonal, uma vez que não considera apenas o som, mas também o tom de cada palavra para lhe atribuir um sentido específico.

Os iorubá, em África, se organizavam em famílias extensas, que eram a base da organização social. Viviam em habitações coletivas patrilineares onde o orixá cultuado de forma principal era o do chefe da família, o pai.

Segundo a mitologia iorubá, Olodumaré, também conhecido como Olorum, é o deus supremo e inacessível. Ele criou o mundo e os orixás para governá-lo e servirem de intermediários entre ele e os humanos. Olodumaré não aceita oferendas, pois como é o criador de tudo tem poder sobre tudo e não há nada que ele não possua.

O ioruba é uma das línguas mais faladas da Nigéria, juntamente com o igbo, o hauçá, o inglês e o naijá. É falado principalmente na parte sudoeste da Nigéria e no Benin, onde cerca de 17% da população o falam.

De acordo com a crença iorubá, o mundo começou no Ilê-Ifê quando o orixá Obatalá comunicou ao deus supremo, Olodumaré, o seu desejo de criar a Terra, chamada de Ilê Aiyê.