Qual a principal alteração fisiopatológica da diabetes mellitus tipo II?

Perguntado por: procha . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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No DM tipo 2, há resistência à insulina nas células, que gera um aumento da demanda de síntese da insulina na tentativa de compensar o déficit em sua ação. Inicialmente, por conta disso, há um hiperinsulinismo, sendo representada clinicamente pela acantose.

No caso do DM tipo 1, sua principal ocorrência é devido à uma reação autoimune, gerada pela produção equivocada de anticorpos que “atacam” as células beta pancreáticas descontrolando, assim, a secreção de insulina e, consequentemente, a absorção de glicose pelas células, gerando a hiperglicemia.

As alterações metabólicas observadas em pacientes com diabetes tipo 2 se sobrepõem parcialmente àquelas observadas em pacientes com diabetes tipo 1. A deficiência absoluta ou relativa de insulina é comum a ambos os distúrbios, assim como a perturbação dos padrões de níveis de glicose e lipídios no plasma.

O diabetes, quando não controlado, pode trazer consequências negativas para a visão, rins, coração, nervos e membros inferiores, além de provocar desidratação e complicações respiratórias.

Entre as complicações, destacam-se lesões e placas nos vasos sanguíneos, que comprometem a oxigenação dos órgãos e catapultam o risco de infartos e AVCs. Amputações devido a feridas não perceptíveis na pele capazes de evoluir para gangrena (pé diabético).

O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) ocorre devido à perda progressiva de secreção insulínica, frequentemente combinada a resistência insulínica.

A diferença do diabetes tipo 1 para o diabetes tipo 2 está no fato de que, no primeiro caso, ocorre redução ou falta de produção de insulina; já no segundo, o organismo desenvolve uma resistência à ação desse hormônio. O diabetes mellitus é uma doença que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose no sangue.

Resumo. Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença crônica que apresenta níveis elevados de glicemia e que pode acarretar complicações, havendo necessidade da mudança do hábito de vida e da utilização de medicações.

Tipos: – Tipo 1: causada pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos. – Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina.

O diagnóstico do DM2 é feito a partir da realização do exame de glicose em jejum. Se o nível de glicose estiver igual ou maior que 126 mg/dL, em pelo menos duas ocasiões, já assegura a presença de diabetes. Se o resultado da glicose de jejum estiver entre 100 e 125 mg/dL, indica pré-diabetes.

Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta .

Os fatores que podem aumentar o risco de diabetes tipo 2 incluem1:

  • Idade. O risco de diabetes tipo 2 aumenta com a idade, especialmente após os 45, pois as pessoas tendem a se exercitar menos e ganhar peso. ...
  • Peso. ...
  • Distribuição da gordura. ...
  • Sedentarismo. ...
  • Histórico familiar. ...
  • Pré-diabetes. ...
  • Diabetes gestacional. ...
  • Referências:

No momento, os cientistas não sabem exatamente o que faz o sistema imunológico atacar as células, mas eles acreditam que tanto fatores genéticos quanto ambientais, como vírus, por exemplo, estejam envolvidos. Diabetes tipo 2, a forma mais comum, está relacionada à obesidade, pressão alta e colesterol alto.

Há uma série de fatores relacionados com o estilo de vida que são relevantes no desenvolvimento da diabetes do tipo 2, entre eles a obesidade (definida por um índice de massa corporal superior a 30), a falta de exercício físico, uma dieta desequilibrada, o stress e a urbanidade.

O diabetes mellitus é uma doença na qual o organismo não produz uma quantidade suficiente de insulina ou não responde normalmente à insulina, fazendo com que o nível de açúcar (glicose) no sangue fique excepcionalmente elevado.

Os sintomas característicos da fase aguda são: poliúria, polidpsia, polifagia, emagrecimento, perda da força; e as principais complicações degenerativas são: infarto do miocárdio, arteriopatia periférica, acidente vascular cerebral (AVC), micro-angiopatia, nefropatia e neuropatia.

O envelhecimento populacional e as alterações do estilo de vida são apontados como os principais determinantes do acentuado incremento na freqüência de DM2, nos últimos anos.

Complicações associadas à Diabetes mellitus

  • Doença cardíaca e enfarte.
  • Lesões renais.
  • Lesões oculares.
  • Lesões neurológicas.
  • Problemas nos pés.
  • Doença do foro dentário.
  • Disfunção sexual.

O diabetes mellitus tipo 1, assim como o tipo 2, é caracterizado pelo excesso de glicose (açúcar) no sangue, o que desencadeia uma série de complicações no organismo. Mas, nesse caso, a doença surge em geral na infância e na adolescência, traz sintomas como vontade urinar e perda de peso e tem origem autoimune.