Qual a porcentagem de um DNA para dar positivo?

Perguntado por: nbelchior . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
4.8 / 5 14 votos

De acordo com Scarpelli, os exames de DNA têm 99,999% de certeza quando dão positivo.

O resultado do teste aparece em porcentagens, mas geralmente com as descrições na frente e na parte de baixo vem escrito a probabilidade da paternidade ou a exclusão da mesma.

Primeiro, nenhum exame é completamente seguro. O DNA não é exceção. Os erros são pouquíssimos: é quase sempre abaixo de 1 erro por 100 mil. Isso dá uma possibilidade 99,99% de certeza*.

Isso ocorre porque o DNA de cada ser é formado pelos genes da mãe e do pai. Somente em casos raríssimos de mutação genética seria possível admitir a diferença de um gene, mas não de dois ou mais. Daí o grau de certeza de 100% quando o resultado é negativo.

O teste de ADN tios, é realizado de forma a haver uma correspondência (“teórica”) de 12,5% do ADN dos tios com o do alegado(a) sobrinho(a). Quanto menos parentes participarem no teste mais difícil será obter uma resposta conclusiva.

Exame de DNA
A coleta do DNA pode ser feita após o nascimento do bebê, que terá o seu material genético comparado com o do possível pai, via fios de cabelo ou saliva, por exemplo. A forma mais simples de saber quem é o pai do bebê é calculando datas, mas muitos casos se resolvem facilmente depois do nascimento.

Para fazer um teste de paternidade, os envolvidos precisam comparecer ao laboratório e coletar o material genético, que segue para análise. Simples assim. Já se o suposto pai for falecido e não tiver ascendentes nem descendentes vivos, pode-se exumar o corpo e fazer a coleta do material a partir dos restos mortais.

Existem fatores que podem alterar os resultados dos exames? Como o DNA humano é único, ele não pode ser alterado por drogas, álcool, drogas, alimentos, idade, estilo de vida ou mesmo cirurgia. Porém, se o paciente já recebeu uma transfusão de sangue, o laboratório deve ser notificado, pois podem haver alterações.

O nível de confiança do teste é de 99,9999% para determinar paternidade e de 100% para excluir paternidade. Porque essa diferença? É que o exame mostra a possibilidade de existir combinação genética entre as pessoas analisadas (pai e filho).

Fazer a análise a partir de uma amostra do sangue não seria mais confiável? A resposta é não. Tanto faz se a análise for feita pela saliva ou pelo sangue – o resultado será idêntico, já que o DNA das duas amostras é o mesmo: o seu! O material genético de todas as células do nosso corpo é igual.

a) A análise do resultado do teste de paternidade mostra que o filho 1 é filho do outro homem analisado, pois as bandas de DNA presentes no filho são equivalentes às bandas de DNA presentes nesse homem. Como essas bandas de DNA são muito específicas de pessoa para pessoa o teste de paternidade é muito preciso.

Acredite se quiser, isso é possível. Evidentemente, a ciência se esforça ao máximo para suprimir este tipo de erro, mas o fator humano pode atrapalhar na composição do resultado. A falha no momento da coleta de material genético ou outros deslizes da parte do laboratório podem resultar em um resultado falso.

Os preços podem variar em cada laboratório, e em média custam à partir de 500 reais com opções de parcelamento em alguns casos.

O Índice de Paternidade Combinado (IPC), obtido através da multiplicação dos índices de paternidade de cada região examinada, permite calcular a probabilidade de paternidade (PP = IPC ¸ IPC + 1). Uma probabilidade de paternidade acima de 99,8% permite confirmar com segurança a existência de um vínculo de paternidade5.

Parâmetros de precisão do teste, como sensibilidade e especificidade também podem influenciar o resultado desses exames. Por isso, os exames podem gerar resultados falsos positivos ou falsos negativos, mas isso não significa que não são confiáveis.

É o ato pelo qual a mãe (enquanto menor o filho) ou o próprio filho (se maior de idade) informa por escrito ao oficial do registro civil o nome e o endereço daquele que não quis registrar o filho.

Assim, dizemos que 50% do DNA de um indivíduo provém de sua mãe e 50% provém de seu pai. Por consequência, subindo mais na árvore genealógica, aproximadamente 25% do seu DNA procede de cada um de seus avós, 12,5% vêm de cada um dos bisavós, e assim sucessivamente.