Qual a porcentagem de DNA entre irmãos?

Perguntado por: alancastre . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Em termos teóricos os irmãos partilham cerca de 50% do seu ADN quando partilham os mesmos pais biológicos, quando apenas partilham um pai biológico a partilha de ADN entre estas dois meios-irmãos é de apenas 25%.

A Lei Federal nº 14.138/21 permite a realização do teste em parentes consanguíneos.

A Código ADN recomenda sempre que se o suposto pai biológico se encontrar disponível para participar no teste, deve ser convidado a estar presente. Em alternativa a mãe de um dos irmãos também poderá participar no teste de adn, afim de conferir uma maior acuidade nos resultados.

É necessário ter em mente que existem genes dominantes, por um lado, e genes recessivos, por outro. Os primeiros são “mais fortes”, de tal forma que eles representam maior probabilidade de determinar certas características.

Isso ocorre porque o DNA de cada ser é formado pelos genes da mãe e do pai. Somente em casos raríssimos de mutação genética seria possível admitir a diferença de um gene, mas não de dois ou mais. Daí o grau de certeza de 100% quando o resultado é negativo.

Eles podem ser até mesmo de sexos diferentes. Isso ocorre porque eles são resultado de fecundações diferentes, ou seja, cada irmão é formado a partir da união de espermatozóides e óvulos diferentes na mesma gravidez.

Se as irmãs querem descobrir se partilham o mesmo pai biológico, além do ADN STR, por vezes é necessário mapear o cromossoma X. Um teste do cromossoma X (teste X-STR) é usado para confirmar se partilham a mesma linha paterna. (idealmente nestes casos sugere-se que a mãe das irmãs também participe no exame de ADN).

Os preços podem variar em cada laboratório, e em média custam à partir de 500 reais com opções de parcelamento em alguns casos.

Ainda que a possibilidade de um erro seja muito baixa, ainda assim ela existe. Já a chance de um falso negativo (especificidade científica) tende a ser maior e pode chegar a 1%. Isso quer dizer que em cada cem casos em que o exame diz que alguém não é pai, um poderá estar errado, ou seja, a pessoa é o pai.

O relatório do exemplo é positivo, ou seja, a probabilidade de paternidade é superior a 99,999%, logo verifica-se que a criança herdou um dos alelos do pai em cada marcador genético.

O resultado deve ser retirado pessoalmente, pelos próprios testados. Ou, em casos judiciais, enviado ao juiz solicitante com AR (aviso de recebimento) e devendo ser aberto apenas em frente aos advogados das partes. Se um dos advogados contestar a validade do teste, ele pode pedir uma contraprova.

Tendo em vista que cada indivíduo possui 50% do seu material genético herdado da mãe e os outros 50% herdados do pai, é possível, por comparação dos perfis genéticos, obter resultados com índice de paternidade superior a 99,99%.

Realizado com parentes de primeiro grau do suposto pai, como irmãos, filhos ou pais, o exame de DNA de pai ausente consegue identificar até 99,99% de semelhança genética e possui validade judicial para casos de pensão alimentícia ou paternidade.

Caso o falecido possua irmãos e meio-irmãos, cada meio-irmão herdará metade do que couber a cada irmão (art. 1.841 do Código Civil). Um exemplo prático: o falecido possui um irmão e um meio irmão e deixa um patrimônio de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais).

Os pais têm maior participação na altura dos filhos do que as mães. Homens geralmente têm filhos mais altos. Em média, 80% do tamanho de alguém depende do pai; o restante é resultado do estilo de vida e saúde. Além disso, nem todos os filhos de um mesmo casal possuem a mesma altura.

Assim como os olhos, cabelos e pele, a altura é influenciada pelos genes. O que muda agora, é que o meio e os hábitos diários na infância e adolescência podem modificar a estatura de qualquer pessoa.

Maior altura do nariz em humanos modernos é uma herança de Neandertais, conclui estudo. Em um estudo publicado na Communications Biology (1), cientistas concluíram que herdamos um fenótipo na forma do nariz dos Neandertais!

Os resultados positivos chegam a 99,9% de precisão. Já os resultados negativos excluem o suposto pai de ser o pai biológico do filho com 100% de certeza.

Análise pela PCR de quarenta (40) locos de microssatélites do DNA, ou mais, para fornecer um resultado com confiabilidade de 99,999999% na inclusão (resultado positivo) e 100% (certeza absoluta) na exclusão (resultado negativo).

Fazer a análise a partir de uma amostra do sangue não seria mais confiável? A resposta é não. Tanto faz se a análise for feita pela saliva ou pelo sangue – o resultado será idêntico, já que o DNA das duas amostras é o mesmo: o seu! O material genético de todas as células do nosso corpo é igual.