Qual a pO2 ideal?

Perguntado por: ehipolito . Última atualização: 17 de maio de 2023
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A PaO2 normal (ou pO2) é de 80 a 100 mmHg ao nível do mar. A pO2 diminui no idoso; o valor de indivíduos de 60 a 80 anos de idade varia de 60 a 80 mmHg. Refere-se à quantidade de oxigênio ligado à hemoglobina.

O indicador mais utilizado na prática é a relação PaO2/FIO2. Os valores normais se situam em torno de 450 a 500.

O PaO2 é a pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e é geralmente medido em milímetros de mercúrio (mmHg ou Torr), através do teste chamado de análise de gás no sangue arterial (GSA). O PaO2 de 75 mmHg a 100 mmHg é considerado normal.

pO2 (pressão parcial do oxigênio)
A pO2 dentro do seu valor 80 – 100 mmHg determina uma boa eficácia das trocas de oxigênio entre alvéolos e capilares pulmonares. Se a pO2 se encontrar abaixo de 80 mmHg, há um quadro de hipoxemia. Se por outro lado, estiver acima de 100 mmHg, chamamos de hiperoxemia.

As causas comuns de PCO2 baixa são: alcalose respiratória primária, asma, insuficiência cardíaca e pneumonia e para PCO2 elevada são: acidose, respiratória primária, doença pulmonar crônica e depressão do SNC. também é chamado de acidemia.

Vistos esses conceitos, para identificar as alterações da gasometria arterial precisamos conhecer os valores normais dos parâmetros avaliados: pH = 7,35 – 7,45. pCO2 = 35 – 45 mmHg.

Hipoxemia foi considerada quando a saturação de oxigênio foi < 92% e/ou houve uso de oxigênio durante o internamento hospitalar.

Lembrando que um índice de saturação considerado normal está geralmente acima de 95%. As exceções nesse caso são pessoas portadoras de deficiências respiratórias crônicas, como DPOC ou asma. Para elas, a saturação pode oscilar em torno de 90%, sendo considerada normal ainda assim.

História natural da covid-19
Perante gasometria arterial, pode ser observado que a relação entre PaO2 (pressão parcial arterial do gás) e FIO2 (fração inspirada de oxigênio) cai para menos de 300.

A hipoxemia pode ser de difícil reconhecimento clínico mas pode ser diagnosticada medindo-se a pressão parcial de oxi- gênio no sangue arterial (PaO2) e/ou a saturação de oxigênio no sangue arterial (SaO2), calculando-se o CaO2.

Tipo I (hipoxêmica): pressão parcial de oxigênio (PaO2) é menor a 60 mmHg; Tipo II (hipercápnica): quando a pressão parcial de dióxido de carbono (PaCo2) é maior a 50 mmHg. Tipo III: pós-operatória: geralmente de cirurgias abdominais e torácicas. Tipo IV: associada a quadros de choque circulatório.

Em condições leves, como gripes ou resfriados, a saturação pode ficar entre os 93 e os 95% sem motivo de preocupação.

Como diferenciar se é distúrbio misto ou resposta compensatória? Observando o pH. Na resposta compensatória, o pH nunca se normaliza. Nos distúrbios mistos o pH pode estar normal (Exemplo: acidose metabólica e alcalose respiratória simultaneamente).

Valor de referência: 35-45 mmHg
Valores maiores demonstram hipoventilação, retenção de gás carbônico, retenção de gás carbônico, enquanto que valores menores que 35 mmHg demonstram hiperventilação.

Uma PCO2 elevada indica, usualmente, inadequada ventilação (Hipoventilação) e, consequentemente, acidose respiratória. O contrário, uma PCO2 diminuída indica excessiva ventilação (Hiperventilação) e uma alcalose respiratória.

O principal mecanismo da hipoxemia é pela falta de passagem de oxigênio dos pulmões para o sangue, devido a problemas nos alvéolos pulmonares. Isso ocorre em pneumonias bacterianas, em que há preenchimento do tecido pulmonar por pus, bem como em pneumonias por vírus.