Qual a origem dos macro-jê?

Perguntado por: rfernandes . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Segundo a tese tradicional, o tronco linguístico macro-jê surgiu no leste do Brasil.

Os índios do grupo macro- tradicionalmente vivem da caça, pesca, coleta de produtos da floresta e de cultivos agrícolas. Estas atividades, por exaurirem com o passar do tempo os recursos naturais, exigem frequentes migrações em busca de novos territórios.

O tronco linguístico Macro-Jê abrange doze famílias e tem uma peculiaridade hipotética, devido ao seu descobrimento recente e poucas pesquisas relacionadas ao mesmo. De acordo com Boswood (1973) Lévi-Strauss e Nimuendajú afirmam que os grupos Jê ocupam a metade leste do planalto Brasileiro.

O termo "macro-jê" designa o tronco linguístico que abrange, além da família jê, as famílias bororo, botocudo, camacã, carajá, cariri, guató, masacará, maxacali, maromomi, ofaié, puri, riquibatissa e tarairiu.

O Tupi-Guarani compreende dez famílias distribuídas pelo nosso território e se divide em oito sub-grupos. O tronco linguístico Macro- abrange doze famílias e tem uma peculiaridade hipotética, devido ao seu descobrimento recente e poucas pesquisas relacionadas ao mesmo.

Na colonização portuguesa no Brasil os macro-jês habitavam no interior chamados também de tapuia ( os que não falam a língua travada) A religião dos Macro-Jê era baseado nas formas da natureza, geralmente animista, com o olhar para o sol, a lua e o trovão.

Os índios são como nos referimos aos povos originários que habitavam no território nacional antes da chegada dos portugueses, em 1500.

O artigo 231, § 2o, da Constituição Federal determina que as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

No Brasil, existem dois troncos: o Macro-Jê, com 9 famílias, e o Tupi, 10 famílias.

É possível afirmar que 130 pessoas falavam somente Macro-jê (letra B). Inicialmente, é dito que o total de pessoas na reunião é de 400 pessoas, sendo que, dentre elas, 20 eram os intérpretes que se comunicavam tanto em Tupi quanto em Macro-jê.

Grandes troncos de árvores eram fincados em diferentes pontos do piso escavado da habitação e funcionavam como pilastras. Com a ajuda dessas escoras e de uma armação de madeirame, os índios construíam um teto coberto por palha que se projetava para fora da fenda.

Indo-europeu: a maior família linguística
Além do português, também o francês, o italiano e o espanhol pertencem a essa família. Outras línguas aparentemente diferentes das nossas se juntam a esse tronco linguístico: o grego, o russo, o armênio e o alemão, por exemplo.

Existem dois grandes troncos de línguas indígenas no Brasil, o Tupi e o Macro-Jê, além de famílias linguísticas que, por não apresentarem graus de semelhanças suficientes, não podem ser agrupadas em troncos, a saber: karib, pano, maku, yanoama, mura, tukano, katukina, txapakura, nambikwara e guaikuru.

No que diz respeito às línguas indígenas no Brasil, por sua vez, há dois grandes troncos - Tupi e Macro-Jê - e 19 famílias lingüísticas que não apresentam graus de semelhanças suficientes para que possam ser agrupadas em troncos.

Macro-jê Raramente eram encontrados no litoral. Com exceção de algumas tribos na Serra do Mar, eles eram encontrados principalmente no planalto central. Nesse contexto, destacavam-se as tribos ou grupos: timbira, aimoré, goitacaz, carijó, carajá, bororó e botocudo.

Nações indígenas na época colonial
Tupi - espalhavam-se por toda a costa atlântica e várias áreas do interior; ou Tapuia - viviam no Planalto Central brasileiro; Aruak - habitavam, em grande parte, na Bacia Amazônica; Karib - ocupavam o norte da Bacia Amazônica.