Qual a origem do curau de milho verde?

Perguntado por: aarruda . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O curau de milho é originado do pudim europeu e de uma bebida espessa utilizada pelos índios tupis, já que o termo vem do tupi minga'u, uma bebida espessa utilizada também em rituais.

Em São Paulo e no interior, por exemplo, o curau é muito popular desde o início do século XIX, segundo afirma o grande estudioso da cultura brasileira Luís da Câmara Cascudo. Mas, ao que tudo indica, esse prato já era consumido no Nordeste muitos séculos antes.

Curau,ou mingau de Milho verde é uma iguaria típica da culinária brasileira. Doce, pastosa e de origem africana, tem como principais ingredientes creme de milho verde, leite de vaca ou de coco, açúcar e canela em pó ou em casca. É um prato típico das Festas Juninas.

O curau de milho é originado do pudim europeu e de uma bebida espessa utilizada pelos índios tupis, já que o termo vem do tupi minga'u, uma bebida espessa utilizada também em rituais.

Embora não seja possível precisar onde exatamente o mingau nasceu, sabemos que mesmo antes da chegada dos europeus os índios, principalmente os guaranis já se alimentavam à base de milho.

Existem teorias que o mingau de milho foi criado por indígenas, mas ideias mais concretas apontam que sua origem possa ser africana. Segundo a Fundação Cultural Palmares, alguns estudiosos da língua portuguesa, como Nei Lopes, afirmam que o termo canjica não é indígena, mas sim africano.

Aqui chamamos de Curau, no nordeste chama Canjica, no Rio de Janeiro chama Papa.

Também conhecida como curau ou jimbelê, a canjica é uma iguaria típica da culinária brasileira e presença confirmada nas Festas Juninas. Doce de origem africana, tem como principal ingrediente o milho. Modo de Preparo: Descarte a palha e o cabelo e lave bem as espigas de milho sob água corrente.

Conhecido como curau, nos estados do sudeste brasileiro, a canjica, como é chamada aqui no nordeste é feita de milho verde, leite, leite de coco e açúcar.

Receita de Canjica ou Curau de milho By IEL/BA.

Considerando que, no Nordeste, o curau é chamado de canjica, justifica-se, então, o número de informantes que denominaram a iguaria dessa forma em quatro dos cinco pontos de inquérito, semelhantemente ao que ocorreu com a escolha por angu.

E entre as tradicionais receitas de milho da região Sudeste do país encontra-se o curau, uma espécie de mingau à base de milho verde ralado, leite e açúcar, servido quente ou frio. É o puro creme do milho, como diz o jargão do vendedor. Também é chamado de mingau de milho verde ou corá.

Na região Nordeste do Brasil o prato é chamado de canjica, enquanto nas regiões de cultura caipira e no interior do estado do Rio de Janeiro é denominado de curau e papa de milho. Já na cidade do Rio de Janeiro é chamado de canjiquinha.

Originário das Américas e base da alimentação das populações indígenas, o milho é um alimento presente em muitas culturas e civilizações e um dos mais importantes do nosso continente. Dos povos primitivos foram herdadas as receitas que são feitas hoje, principalmente durante o período junino.

Por ter alta quantidade de fibras, vai trazer maior saciedade e auxiliar no emagrecimento. Além disso, a fibra ajuda na redução do colesterol, pois diminui a absorção das gorduras que podem estar presentes nos alimentos. É um alimento rico em carotenoides, o que dá a sua cor amarelada e é percursor da vitamina A.

Origem da Pamonha
Não existe, exatamente, o local que ela nasceu de fato, mas é um prato muito consumido na região centro-oeste, especialmente no estado de Goiás, onde o alimento encontra-se em mercados, restaurantes, feiras, pamonharias e rodovias.

O bolo de milho na cultura brasileira
Esse tipo de bolo faz parte da cultura dos índios Tupi-guaranis. A comida é conhecida como Mbojape e é utilizada na cerimônia análoga ao batismo das crianças.

No litoral brasileiro do século XIV, o mingau era um prato central nas cerimônias antropofágicas indígenas. Neste contexto, era uma caldo espesso de mandioca temperado com vísceras dos prisioneiros sacrificados pelo povo tupinambá.

Era o mesmo mingal.