Qual a melhor época para passar fungicida no milho?

Perguntado por: darruda . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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“Temos dois períodos chave para a aplicação. O primeiro é com o milho no estágio que chamamos de V8 (quando a planta já está com oito folhas desenvolvidas), e o segundo é no pré-pendoamento (neste estágio, o milho já apresenta um grau maior de desenvolvimento)”, ressalta.

Os fungicidas à base de triazóis e estrobilurinas são eficientes para o controle de várias doenças na cultura do milho (Figura 5).

As aplicações de fungicidas foliares tem sido uma alternativa amplamente utilizada e disseminada para o controle das doenças do milho, atuando sobre a manutenção do tecido foliar e garantindo o potencial produtivo da cultura do milho (SILVA; SCHIPANSKI, 2007).

O momento da primeira aplicação de fungicida em parte aérea é ponto chave para o sucesso no manejo de doenças, visto que o tratamento de sementes confere proteção às plantas por cerca de 15 dias.

Para fungicidas sistêmicos, são indicadas densidades de gotas de 30 a 40 gotas cm-2, com DMV de 201 a 400 µm (OZEKI & KUNZ, 1994). Produtos sistêmicos são eficazes em condições de menor cobertura do alvo biológico quando comparados com produtos com modo de ação de contato.

Deve ser aplicado na pós-emergência do milho, quando as plantas estiverem com 2 a 6 folhas. Controle eficiente de gramíneas e algumas folhas largas (Ex: amendoim-bravo, caruru, corda-de-viola, picão-preto e trapoeraba).

O herbicida 2,4D pode ser pulverizado na cultura do milho desde que sejam respeitadas as condições para a aplicação, sendo elas referentes ao estádio de desenvolvimento da cultura e das condições ambientais. As aplicações devem ocorrer quando as plantas de milho estiverem no máximo com 6 folhas.

O manejo integrado para o controle desta podridão de espiga envolve a utilização de cultivares resistentes; de sementes livres dos patógenos; da destruição de restos culturais de milho infectados; e da rotação de culturas, visto que o milho é o único hospedeiro desses patógenos.

Dentre os fungicidas protetores com maior importância no manejo de doenças da soja, podemos destacar o Mancozebe, Oxicloreto de Cobre e o Clorotalonil, esses três fungicidas apresentam ação multissítio.

Produtos e Soluções

  • Fungicidas. Alade. Alade. Composto por três ativos de alta eficácia (Solatenol + Ciproconazol + Difenoconazol). ...
  • Herbicidas. Calaris Milho. Calaris. ...
  • Inseticidas. Actara. Actara. ...
  • Maturador. Regulador de crescimento. Moddus Cana: Maturador.

O glifosato é o produto mais utilizado no manejo pré-semeadura do milho, lembrando que quando há presença de folhas largas, principalmente resistentes ao glifosato, indica-se a adição do herbicida 2,4-D, respeitando, no mínimo, 5 a 15 dias de antecedência da semeadura do milho.

Fungicidas são produtos químicos capazes de previnir infecção de tecido de plantas vivas, por fungos fitopatogênicos. Atualmente o conceito mais abrangente diz que fungicidas são compostos químicos empregados no controle de doenças causadas por fungos, bactérias e algas.

As duas principais espécies são o percevejo marrom e o percevejo barriga-verde. As principais medidas para o manejo são o tratamento de sementes e o monitoramento da área. Segundo Kaminski (2014), se houver infestação elevada até V3 deve ser feito o controle, pois os danos podem ser desastrosos.

Entre os fungicidas tradicionalmente aplicados contra o oídio citam-se o enxofre elementar, tiabendazol, benomil, tiofanato metílico e o clorotalonil (McGee, 1992).

Se vai chover num período mínimo de duas horas, não devemos aplicar. Se vai chover depois de duas horas, talvez possa aplicar. O intervalo mínimo entre a aplicação e a chuva varia de produto pra produto. Muitos produtos são lavados com facilidade.

O senso empírico comum, utilizado pelos pomicultores brasileiros, é de que, independentemente do inseticida utilizado, o tempo de quatro horas de secagem antes do início da precipitação é suficiente para sua absorção pela planta.

Porém, não existe um padrão de escolha. À noite, na maior parte das vezes, o clima favorece: umidade do ar mais alta, menos rajadas de vento e temperaturas mais baixas. Portanto, nesse período o tempo de vida da gota pulverizada nas plantas é maior. Logo, aumentam as chances de o produto eliminar a praga com sucesso.

Quantidade média de água gasta na pulverização de 100m² = 3 l. Para este cálculo, divide-se a quantidade de água gasta por hectare (300 l) pela capacidade do tanque do pulverizador (20 l). Verifique na receita ou bula do produto a dosagem recomendada. Exemplo: 3 l do produto por hectare (ha) = 3.000 ml por hectare.