Qual a média de vida de um esquizofrênico?

Perguntado por: emagalhaes . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Estima-se que a expectativa de vida nesta população seja de cerca de 20 anos a menos que a da população em geral. No entanto, sabe-se que o tratamento precoce e contínuo da esquizofrenia pode desacelerar esse processo de envelhecimento.

“A esquizofrenia tipo hebefrênica é a mais grave, pois cursa desde o início com sintomas chamados negativos, que são embotamento afetivo, isolamento social e perda de interesse, motivação, lógica e iniciativa”, explica o psiquiatra Miguel Angelo Boarati.

A esquizofrenia não tem cura. No entanto, o tratamento, se seguido à risca pelo paciente, pode controlar os sintomas da doença. A família tem papel importante em incentivar a adoção das medidas e na vigilância do uso de medicamentos indicados.

Dificuldades na associação entre relação amorosa e esquizofrenia. Além de dificultarem um romance envolvendo um esquizofrênico, esses sintomas (especialmente a dificuldade de interação social, que é um sinal clássico do transtorno) fazem com que ele mesmo não tenha interesse e vontade de cultivar esse tipo de laço.

Sem tratamento, esquizofrenia piora a cada crise
Cada surto provocado pela doença leva a uma piora dos sintomas e à necessidade de doses maiores da medicação para obter o controle da patologia.

A pessoa pode ficar fechada em si mesma, com o olhar perdido, indiferente a tudo o que se passa ao redor ou, os exemplos mais clássicos, ter alucinações e delírios. Ela ouve vozes que ninguém mais escuta e imagina estar sendo vítima de um complô diabólico tramado com o firme propósito de destruí-la.

Isso varia conforme o paciente. Ele é tomado por delírios, que são sempre pensamentos. Mas também pode ter alucinações, ou seja, percepções irreais dos órgãos dos sentidos. Na esquizofrenia, as alucinações são tipicamente auditivas.

Pacientes com esquizofrenia não são perigosos
“Durante as crises, especialmente naquelas em que o paciente se sente perseguido, pode haver comportamento agressivo, mas na maior parte das vezes, o esquizofrênico não oferece risco aos outros”, afirma Aratangy.

Uma investigação em 257 famílias com histórico de esquizofrenia mostrou que o gene é bastante comum entre pessoas com a doença. O gene amplia a capacidade de processamento de informação e, quando o cérebro funciona normalmente, o indivíduo ganha flexibilidade para pensar e um melhor desempenho da memória.

Problemas de socialização e convivência. Em função da diminuição das emoções, do comportamento incomum e das fortes crises, a pessoa com esquizofrenia tem a sua relação social diminuída ao extremo. A perda da sociabilidade pode conduzir os doentes à perda de contato com família e à ausência de um lar.

Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral.

Olá, normalmente nunca lembram de nada. Principalmente se for o primeiro surto! A volta a realidade costuma ser gradual. Mesmo porque o paciente fica impregnando de reações adversas decorrentes da medicação.

Foi aprovada a comercialização de um novo medicamento para esquizofrenia no Brasil. Desenvolvido pela Janssen, o palmitato de paliperidona trimestral é a primeira injeção de ação prolongada com apenas quatro doses ao ano.

Veja quais são elas, a seguir.

  1. Paranoide. A esquizofrenia paranoide é associada a delírios de perseguição e grandeza, assim como ideias ilógicas e irrealistas, podendo apresentar alucinações. ...
  2. Hebefrênica. ...
  3. Catatônica. ...
  4. Indiferenciada. ...
  5. Depressão pós-esquizofrênica. ...
  6. Residual. ...
  7. Simples.

Alguns autores acreditam que pacientes esquizofrênicos estão sujeitos a ter dor de cabeça, como a população geral, e são capazes de referir sua dor quanto à duração, intensidade e freqüência, mas, em virtude do seu comportamento e das reações subjetivas, não referem queixas 5.

A enfermidade não tem cura: é um transtorno mental crônico, mas que pode e deve ser tratado. Quando o paciente recebe o tratamento adequado, as crises tendem a se tornar mais curtas e as fases sem manifestação de sintomas duram mais tempo.