Qual a marcha para descer ladeira?

Perguntado por: roliveira . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Para isso, o veículo não deve, em hipótese nenhuma, estar engrenado: o ideal é usar uma segunda marcha, a mesma empregada para o veículo subir uma ladeira.

É a marcha mais forte e a que dá menos velocidade. É usada para subir ladeiras íngremes ou para sair com o carro.

Para passar por um quebra-molas: Ao avistar o quebra-molas, pise no freio para diminuir a velocidade. Reduza as marchas do carro uma a uma, até a 2ª marcha. Passe pelo quebra-molas de 2ª marcha (sem pisar na embreagem).

Outra dica é observar o relógio de conta-giros no painel do automóvel. O ponteiro deverá estar entre 2 e 3 (ou entre 20/30, dependendo do modelo do seu painel). Se ele estiver abaixo de 2, você pode reduzir a marcha. Se estiver acima do 3, aumentar.

Ao pisar na embreagem, o motor funciona completamente desengrenado, mesmo se uma marcha estiver engatada, o que pode dificultar o controle do veículo e colocá-lo em uma situação de risco. O correto é primeiro pisar no freio e depois na embreagem, quando a velocidade já estiver menor.

Para evitar o desgaste do disco de embreagem, o ideal é soltar o pedal suavemente depois de engatar a primeira marcha — o que ocorre, geralmente, a partir de uma rotação de 2 mil rpm. Nesse ponto, o carro vai começar a andar e, como você soltará o pedal de forma suave, o sistema não ficará sobrecarregado.

Em uma rua plana solte a embreagem lentamente e ao mesmo tempo acione o acelerador devagar para que o veículo se desloque normalmente. Se você estiver parado em uma ladeira solte quase metade da embreagem segurando por alguns segundos e acelere. Em seguida solte totalmente a embreagem.

2ª marcha. A segunda marcha também é de força, mas sua resistência à velocidade é maior, chegando até 40km/h. Geralmente usada em ladeira, engarrafamentos e congestionamentos de fila lenta.

Você pode pular a ordem de uma marcha para outra, por exemplo, de quarta você pode pular direto para a segunda, sem passar pela terceira ou, então, se estiver de quinta ou sexta marcha você pode pular direto para primeira, contanto que a velocidade do carro seja compatível com a velocidade dessa marcha que você vai ...

Mas se você estiver em uma velocidade mais tranquila, com o veículo engatado na terceira marcha, você pode ir freando até o veículo parar.

Atenção: é preciso passar pela lomba de segunda marcha e sem pisar na embreagem. Além da velocidade, a posição que o carro se encontra é crucial para evitar qualquer tipo de problema, desgaste ou prejuízo no veículo ao passar pelo quebra-molas.

Passe pelo quebra-molas bem devagar com o pé fora da embreagem e com a direção alinhada. Não passe na lombada com o carro na diagonal, isso além de não reduzir o impacto, também desgasta o sistema de suspensão.

Resumindo, o jeito certo de passar por lombadas é: Passe com as duas rodas dianteiras do carro simultaneamente – não passe na diagonal nem com apenas uma das rodas. Freie e reduza a marcha antes de passar pelo quebra mola, soltando o freio no momento de subir no obstáculo.

Em uma subida, o motorista deve aplicar a primeira marcha; na descida, a ré. Método para ambos os cenários: pise no acelerador – e na embreagem – de maneira constante, sem encostar no freio. Assim, você terá encontrado o ponto ideal de controle quando o veículo permanecer parado.

Se precisar diminuir a velocidade dentro da curva, use o freio motor (reduzindo a marcha) e pise de leve e com cuidado no pedal do freio.

A pressa ao tirar o pé da embreagem e já pisar fundo no acelerador também pode prejudicar esse componente do carro. A situação faz com que os coxins do motor sejam forçados e danificados com o tempo. As engrenagens da caixa de câmbio também podem ser prejudicadas, além do disco da própria embreagem. Preste atenção!

Essa prática é perigosa para com a embreagem do carro, pois o disco pode inclusive se quebrar.

Mudar de marcha sem usar a embreagem é algo que pode ser feito na maioria dos carros de câmbio manual. Para tanto, coloca-se o motor na mesma velocidade de rotação apresentada pela caixa de câmbio. Note, no entanto, que esse método só pode ser empregado com o veículo em movimento.