Qual a importância dos quilombos resumo?

Perguntado por: blancastre8 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Os quilombos eram locais onde os escravos fugidos poderiam desenvolver uma vida em liberdade, buscando meios para garantir a própria sobrevivência, estabelecendo laços comerciais com moradores próximos, instigando outros escravos a fugirem e procurando, muitas vezes, reconstruir um estilo de vida parecido com o que ...

A proteção dessas comunidades por meio da titulação de suas terras significa, ainda, a preservação da identidade nacional e também de importantes áreas de proteção ambiental, uma vez que são as comunidades tradicionais (indígenas e quilombolas) as maiores cuidadoras desses espaços.

O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo que existiu na América Latina. Foi construído na região do atual estado de Alagoas e chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes. Foi um dos grandes símbolos da resistência dos escravos no Brasil e foi alvo de expedições organizadas por portugueses e holandeses.

Quilombo dos Palmares

Zumbi dos Palmares foi um dos grandes líderes do Quilombo dos Palmares e liderou a luta de resistência contra os portugueses. Quilombo dos Palmares é como ficou conhecido o maior quilombo que existiu na história da colonização do Brasil pelos portugueses.

Com os quilombos, podemos aprender o que é justiça para esses grupos. Trata-se de uma justiça reconciliatória com nosso passado, presente e futuro, baseada na responsabilização de todas as pessoas em reconhecer seus lugares de fala, de escuta e de ação.

O funcionamento dos quilombos considerava a tradição dos escravos fugidos que neles habitavam. Nessas comunidades, se realizavam atividades diversas como agricultura, extrativismo, criação de animais, exploração de minério e atividades mercantis. Nesses locais, os negros tratavam de reviver suas tradições africanas.

Povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos não enxergam a terra apenas como um punhado de solo, em que se pode construir moradias e plantar. É nela que estão as raízes de seus antepassados e a memória da luta pela sobrevivência.

O que é ser quilombola? Ser quilombola é se sentir pertencente a uma determinada comunidade, é se identificar com os valores, costumes e também ter a ligação com o território, viver próximo de outros indivíduos que compartilham de um mesmo laço identitário.

Apesar da diversidade de origens culturais, alguns traços gerais da cultura africana estão presentes nos quilombos, além do sincretismo religioso das religiões afro-brasileiras, que misturam o tradicional culto aos orixás com o catolicismo, e a culinária, com vários elementos indígenas.

Quilombo dos Palmares

O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo da história do Brasil e ao longo do século XVII chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes na Serra da Barriga. O Quilombo dos Palmares ficou conhecido por ser o maior quilombo da história brasileira.

É estudar a luta deste povo por seu reconhecimento, manter suas tradições e, acima de tudo, valorizar as suas conquistas. A resistência enquanto comunidades longevas, a preservação da terra, do solo, todo esse resgate, foi um aprendizado enorme para todos nós. É um trabalho sob o olhar dos quilombolas”, contou.

Durante seu “governo” a comunidade cresce e se fortalece, obtendo várias vitórias contra os soldados portugueses. O líder Zumbi mostra grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares.

Quilombolas: quem são e origem
A palavra "quilombo" vem de "kilombo" cujo significado é "acampamento". Na África Ocidental, antes da colonização praticada por europeus, os povos eram nômades e, portanto, não tinham uma habitação fixa. Após longas viagens, os africanos repousavam em acampamentos denominados "kilombos".

Zumbi dos Palmares foi líder do Quilombo dos Palmares, entre 1678 e 1694, e acabou sendo emboscado e morto pelos portugueses, em 1695.

Locais de resistência contra a escravidão
Os quilombos, na era colonial e imperial, foram espaços construídos pelos escravos negros africanos e afrodescendentes fugidos da escravização em busca de viver em liberdade.

Os escravizados africanos fugiam das fazendas entre os séculos XVI e XIX, e se abrigavam nos quilombos para se defenderem do sistema escravista e resgatarem a cosmovisão africana e os laços de família perdidos com a escravização. Neles, existiam manifestações religiosas e lúdicas, como a música e a dança.