Qual a importância do uso do EPI na enfermagem?

Perguntado por: epadilha . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Os EPIs de Enfermagem protegem o profissional dos riscos de contaminação e proporcionam ainda mais qualidade no atendimento. Além de proteger os pacientes com alguma sensibilidade que não podem contrair nenhum tipo de vírus com risco de ir à óbito.

Logo, o emprego de EPI hospitalar é uma forma eficaz de combate. Isso porque os equipamentos de EPI evitam o alto risco de doenças decorrentes da manipulação de produtos químicos e, inclusive, do contato com fluidos corporais e pessoas enfermas, ou que sofreram traumas físicos.

“Os principais benefícios que o EPI e o EPC trazem são justamente a garantia e a promoção da saúde dos colaboradores. Além disso, há a proteção e a diminuição de riscos ocupacionais, como a perda auditiva, por exemplo”, explicou o diretor-técnico Hugo Franca.

Além de evitar as penalizações, o uso adequado dos EPIs diminui a ocorrência de acidentes, o que reduz o número de licenças e afastamentos do trabalho e, como consequência, a substituição de pessoal.

Como já mencionamos, o EPI é importante pois protege o profissional, reduzindo os riscos e as ameaças ao trabalhador na sua atividade laboral. Aliás, o seu uso é determinado pela NR 6, norma técnica que estabelece o fornecimento de equipamentos de proteção ao trabalhador.

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) para clínicas odontológicas, são os produtos que devem ser utilizados para garantir a segurança do profissional e do paciente. Esses equipamentos protegem ambas as partes dos riscos gerados pelo contato com o sangue e outros fluídos, que podem desencadear diversas doenças.

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) protegem a saúde do socorrista e reduzem os riscos de acidente. São indicados, principalmente, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a combater os acidentes e/ou doenças ocupacionais.

A NR 32 obriga os serviços de saúde a adequarem os ambientes de trabalho e a fornecer todos os materiais e EPIs necessários a fim de assegurar a proteção dos trabalhadores. Também obriga a capacitação contínua dos profissionais quanto ao risco e às medidas de proteção e controle que devem ser adotadas.

Sem dúvidas, o Capacete de Segurança é o EPI mais conhecido e utilizado no mundo inteiro. Isso porque a cabeça é uma das áreas do corpo humano que mais precisa de proteção. Dessa forma, este EPI é responsável por oferecer proteção ao crânio do usuário contra impactos e, dependendo do modelo, choques elétricos.

Além de regulamentar o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a NR 6 também tem o objetivo de capacitar e orientar os trabalhadores sobre a necessidade e uso correto dos EPIs com o propósito de garantir a sua segurança e integridade física.

É preciso conscientizar o trabalhador sobre a importância do uso do EPI. Para isso, a transmissão correta das informações e uma cultura interna de valorização da saúde do trabalhador são as maiores armas do empregador.

Saiba como motivar o seu funcionário à usar equipamentos de...

  1. Realize campanhas educativas. Sim, a comunicação interna também é muito útil quando o assunto é EPI. ...
  2. Invista nos treinamentos internos. ...
  3. Dê incentivos. ...
  4. Seja um líder exemplar.

A OMS não recomenda a flexibilização de EPI , e sim a racionalização adequada, segundo a atividade realizada pelo profissional de saúde, a partir de estratégias que otimizem a disponibilidade de EPI.

EPI para garantir a saúde e proteção.
Além disso, o EPI também é usado para garantir que o profissional não será exposto a doenças ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida dos profissionais durante e depois da fase ativa de trabalho.

Saiba como escolher o EPI correto

  1. Avalie o ambiente de trabalho e a necessidade do EPI. ...
  2. Conheça quais são os EPI's mais adequados. ...
  3. Opte por EPI's de qualidade. ...
  4. Realize avaliações constantes. ...
  5. Busque por um fornecedor confiável.

5 principais regras da NR32

  • Reservatórios e fontes de exposição;
  • Vias de transmissão e de entrada;
  • Virulência, patogenicidade e transmissibilidade do agente;
  • Dados estatísticos e estudos epidemiológicos;
  • Persistência do agente biológico no ambiente;
  • Demais informações de caráter científico.

São eles:

  • Risco Biológico.
  • Riscos Químicos.
  • Radiações Ionizantes.
  • Resíduos.
  • Condições de Conforto por Ocasião das Refeições.
  • Riscos nas Lavanderias.
  • Limpeza e Conservação.
  • Manutenção de Máquinas e Equipamentos.