Qual a idade que começa o mal de Alzheimer?

Perguntado por: isilva . Última atualização: 4 de maio de 2023
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O avanço da idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. A maioria das pessoas diagnosticadas com Alzheimer tem 65 anos de idade ou mais. Apesar de muito menos comum, o Alzheimer prematuro pode afetar pessoas com idade inferior a 65 anos.

A idade é o principal fator de risco para o Alzheimer. Porém, pessoas com Alzheimer familiar (que ocorre quando vários parentes têm o diagnóstico) costumam apresentar sinais da doença bem antes dos 65 anos.

As pessoas com doença de Alzheimer podem ter dificuldades em acompanhar ou inserir-se numa conversa. Podem parar a meio da conversa e não saber como continuar ou repetir várias vezes a mesma coisa.

Atualmente, os únicos métodos de verificação da doença são o PET-Scan, um tipo de tomografia computadorizada extremamente cara (entre 3.500 e 4.000 reais), e a coleta de líquido cefalorraquidiano, que é um procedimeneto invasivo, uma vez que retira fluido da medula espinhal.

A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.

Esquecimentos eventuais, especialmente em momentos de muito cansaço ou estresse emocional, costumam ser aceitáveis. Quando há comprometimento das atividades de vida diária, com queda no rendimento e performance no trabalho e no ambiente acadêmico, faz-se necessário uma avaliação com um médico neurologista.

Manter a mente sempre ativa, com atividades que estimulam os pensamentos e a memória, é uma das principais maneiras de se prevenir do Alzheimer e evitar que essa doença avance.

Às vezes confundida com doença de Parkinson ou Alzheimer devido à semelhança dos sintomas, a hidrocefalia de pressão normal se dá por acúmulo de líquido no crânio. A doença é curável com cirurgia.

O primeiro exame de sangue para detectar o risco de Alzheimer, um dos principais tipos de demência, acaba de chegar ao Brasil. Ele busca traços da proteína beta-amiloide, que se acumula no cérebro de quem tem a doença. O teste, trazido ao país pela Dasa, foi aprovado nos Estados Unidos há cerca de um mês.

Uma pessoa com a doença de Alzheimer que progrediu para o estágio severo fica muito desorientada e demonstra sinais de muita confusão mental. Neste estágio as alucinações são mais freqüentes e intensas.

Neurologistas, psiquiatras e geriatras são os especialistas mais indicados para fazer o diagnóstico do Alzheimer. Eles são os profissionais mais capacitados para diferenciar a doença de outras ocorrências comuns do envelhecimento.

Ambas podem possuir um curso crônico e progressivo. Entretanto, a Doença de Alzheimer (DA) é marcada pelo distúrbio cognitivo relacionado à memória, principalmente a memória episódica. Enquanto que a demência vascular tem maior comprometimento da função executiva e tendem a ter melhor aprendizado verbal e recordação.

Atualmente, esse tipo de exame está disponível apenas em instituições privadas de saúde e custa R$ 10 mil.

Evite dizer coisas como: “Como é que eu me chamo?”, “Diga-me lá quando é que nasceu? “Quando é que foi a última vez que eu a vim visitar? Vá lá, pense um bocadinho…” Estas perguntas podem aumentar o nível de ansiedade da pessoa e não são uma forma eficaz de estimular a memória.

A perda de memória é frequente
O alerta acende quando os esquecimentos se tornam frequentes e a pessoa não se lembra de conversas que acabou de ter, se perde em algum lugar que conhece bem ou esquece o caminho de volta para casa, apesar de ter feito isso inúmeras vezes antes.