Qual a idade que aparece a esclerose múltipla?

Perguntado por: dvilela7 . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Ao contrário do que muitos pensam, a esclerose múltipla não é uma doença que afeta a memória e atinge pessoas mais idosas. A patologia costuma acometer freqüentemente adultos jovens na faixa etária entre os 20 e 50 anos e idade, principalmente mulheres, na proporção 2:1, sendo mais comum em caucasianos.

São realizados exames de ressonância e de coleta de líquor (LCR — líquido cefalorraquidiano), que é extraído, por meio de uma punção, da coluna lombar e ajuda a confirmar a doença. O especialista ainda pode recorrer a outros exames complementares, se necessário.

Acredita-se que a esclerose múltipla é causada por uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética (com alguns genes que regulam o sistema imunológico já identificados) e fatores ambientais, tais como infecções virais, deficiência de vitamina D, tabagismo e obesidade.

Um dos principais motivos de a esclerose múltipla e a miastenia gravis serem facilmente confundidas, é o fato de ambas as doenças possuírem sinais e sintomas gerais semelhantes. Entretanto, as doenças possuem diferenças marcantes nas suas causas, sinais e sintomas específicos e formas de tratamento.

Os principais sintomas incluem: fraqueza ou cansaço;distúrbios sensoriais (dormência ou formigamentos);problemas visuais causados por danos no nervo óptico (visão embaçada, perda visual ou visão dupla, por exemplo);problemas motores (dificuldade para andar, tremores, rigidez muscular, falta de coordenação dos ...

É comum que aconteça dormência junto com uma sensação de formigamento. Você pode ter sentido essa sensação se já teve um braço ou uma perna “adormecido” por ser colocado em uma determinada posição por muito tempo. Essa sensação também pode se parecer com: queimação.

Há como prevenir? Essa doença neurológica não existe prevenção por vacinas, por exemplo. Dessa forma, é preciso evitar as causas como tabagismo, obesidade, falta de vitamina D e outros fatores que podem contribuir para o aparecimento da esclerose múltipla.

O diagnóstico da esclerose múltipla pode ser, inicialmente, feito por um clínico geral, porém, é necessário que um médico neurologista seja consultado. Habitualmente, ele irá analisar o caso do paciente e pedir exames específicos.

Geralmente é uma sensação dolorosa de queimação, formigamento ou dor. Você normalmente sente em suas pernas ou pés. Mas você também pode tê-lo em seus braços. Às vezes, essa dor traz a sensação que você está sendo espremido em torno de seu peito ou abdômen.

A esclerose múltipla foi considerada durante muitos anos, uma doença indolor. A visão atual é de que aproximadamente 50% das pessoas com esclerose múltipla sentem dor ou desconforto em algum momento durante o curso de sua doença. Quando grave, a dor na EM pode estar entre os sintomas mais difíceis de tratar.

A dor de cabeça pode ser considerada como um dos sintomas de esclerose múltipla (EM). Estudos relataram que ela pode ser mais comum em pessoas com esclerose múltipla do que na população em geral e aparece em qualquer fase da doença.

A fadiga da EM é diferente do cansaço normal. Algumas pessoas com Esclerose Múltipla descrevem a fadiga como se você estivesse sobrecarregado e como se cada movimento fosse difícil ou desajeitado. Outros podem descrevê-lo como um jet lag extremo ou uma ressaca que não vai embora. Para outros, a fadiga é mais mental.

Tomando-se em consideração a ocorrência de surtos e progressão, a EM pode ser classificada em: (1) recorrente-remitente, (2) primariamente progressiva, (3) secundariamente progressiva, (4) progressiva com surtos.

A raiva é um problema comum na EM. Além de ser uma consequência natural de ter uma condição crônica, as lesões cerebrais que a EM causa podem desencadear raiva, assim como podem borrar sua visão ou torná-lo desajeitado.

Os sintomas de EM podem incluir entorpecimento, visão turva, perda de equilíbrio, má coordenação, fala arruada, tremores, fadiga extrema, problemas de memória, disfunção da bexiga, paralisia, cegueira e muito mais.

Embora existam algumas semelhanças e os sintomas possam se sobrepor, a esclerose múltipla e o lúpus são condições muito diferentes. Em geral, uma pessoa com EM tem maior probabilidade de apresentar sintomas neurológicos, como dormência, visão turva e dificuldade de equilíbrio.

Epstein-Barr e esclerose múltipla
Os cientistas acompanharam durante mais de 20 anos 10 milhões de adultos jovens do exército americano, dos quais 955 foram diagnosticados com esclerose múltipla. Segundo o estudo, quem foi infectado pelo Epstein-Barr teve um risco 32 vezes maior de ter a doença do sistema nervoso (EM).

A esclerose múltipla propriamente progressiva é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerada como a forma mais grave da doença.

“É uma doença incurável, mas a possibilidade de uma vida normal é uma realidade, a doença mudou a partir do tratamento de alta eficácia. E baseado nesses tratamentos, a gente controla a inflamação da doença, a pessoa tem uma vida sem surtos e isso evita que ela tenha problemas e viva normalmente”, explica Iron.