Qual a idade para usar ritalina?

Perguntado por: ojesus . Última atualização: 25 de abril de 2023
4.6 / 5 4 votos

É indicado para uso em adultos e crianças com mais de seis (6) anos de idade, como parte de um programa amplo de tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que deve incluir medidas psicológicas, educacionais e sociais1.

Ou seja: estimula a atividade mental, aumenta o foco e a concentração, além de diminuir a sonolência durante o dia. Por isso, é muito indicado no tratamento do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e da narcolepsia.

A Ritalina atua sobre o sistema nervoso central, estimulando-o e, portanto, favorecendo a atenção, o foco e a concentração. Justamente por ser um fármaco psicoestimulante, interfere no estado de vigília, elevando a capacidade de concentração.

Agitação incontrolável
Crianças hiperativas não conseguem ficar quietas. Elas correm, movem os objetos ao redor e falam sem parar, tudo isso incluindo a necessidade de estarem sempre ocupadas com certas coisas. Estas crianças nunca parecem estar entediadas e requer atenção constante dos pais.

O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra).

As manifestações mais frequentes do uso do medicamento metilfenidato, sem a devida indicação médica, são as seguintes: insônia, agitação, aumento da ansiedade, irritabilidade, labilidade do humor, agressividade, diminuição do apetite, tremores, dor de cabeça, aumento dos batimentos cardíacos, pressão alta, boca seca, ...

Segundo farmacêuticos consultados, outras substâncias podem substituir a Ritalina, como os estimulantes Lis-dexanfetamina e Memoriol b6, ou antidepressivo Bupropiona e a Clonidina, que são mais usados quando há contra indicação do uso dos estimulantes.

O tratamento deve sempre levar em conta o controle dos sintomas. Suspende-se o tratamento quando o paciente apresenta-se assintomático por pelo menos o período de um ano, ou quando há melhora significativa dos sintomas.

O cloridrato de metilfenidato que você talvez conheça por Ritalina, é um fármaco que ativa o sistema nervoso central e serve para o tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). E, além de ajudar nos casos de TDAH, ela se tornou famosa entre os estudantes como a pílula da inteligência.

Como a ritalina tem compostos que intensificam a atividade dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina, ela aumenta a concentração. A ritalina também acalma e traz foco para quem toma. A droga é conhecida como “a pílula da inteligência” por conta desse aumento na concentração e facilitação da hora de estudar.

Por exemplo, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) afirma que a droga não melhora as funções cognitivas ou a memória de quem não têm TDAH. Portanto, o uso exclusivo de ritalina nos estudos para concursos é inviável.

Existe uma diferença? Não mais. Em 1994, os médicos decidiram que todas as formas de transtorno de déficit de atenção seriam chamadas de “transtorno de déficit de atenção/hiperatividade”, ou TDAH, mesmo que a pessoa não fosse hiperativa.

O médico avalia o paciente por meio de um histórico clínico detalhado, onde observa aspectos do comportamento, fala, humor, atenção, entre outros. O psiquiatra também pode complementar o diagnóstico com testes, questionários e conversas com o paciente e/ou familiares.

O profissional que trata o TDAH pode ser um psiquiatra ou um neurologista. É importante que seja um profissional capacitado nessa área para que seja feito um diagnóstico correto.