Qual a idade para ter apendicite?

Perguntado por: avieira . Última atualização: 8 de maio de 2023
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Contudo, a apendicite é uma emergência médica que exige cirurgia. O distúrbio é raro em crianças com menos de um ano de idade, mas se torna mais comum à medida que as crianças crescem e é mais comum em adolescentes e adultos com 20 a 30 anos.

Qualquer pessoa corre o risco de ter uma inflamação do apêndice, o que, sem o tratamento adequado, pode levar a graves complicações.

Sintomas da apendicite
Falta de apetite é o principal sintoma da apendicite. No entanto, como aparece em qualquer quadro infeccioso, torna-se um sinal inespecífico; O sintoma mais característico é a dor abdominal que se manifesta do lado direito e na parte baixa do abdômen, na altura do umbigo.

Os sinais da apendicite podem ser confundidos com outras doenças, como pedra nos rins, e outras enfermidades, principalmente nas mulheres, como cisto no ovário e infecção urinária. Às vezes a dor inicia perto do estômago e a pessoa pode achar que está com algum problema gástrico.

A dor dura mais de algumas horas
Se a dor durar mais de cinco ou seis horas, vale a pena consultar um profissional de saúde para descartar apendicite. Em caso de enjoo, vômito ou febre, vá ao pronto-socorro. Em caso apenas de dor, ligar para um médico da família é um bom primeiro passo.

Inserir alimentos ricos em fibras na alimentação é uma maneira de reduzir os riscos de apendicite, pois esses nutrientes facilitam o trânsito intestinal e diminuem a incidência de obstrução do órgão. Pelo mesmo motivo, tomar bastante água ajuda a manter o fluxo digestivo.

No hemograma, a alteração mais comum é o nível de leucocitose moderado, até 18.000/mm³, com desvio à esquerda. Se a taxa de leucocitose estiver acima de 20.000/mm³, frequentemente associa-se esta à ruptura do apêndice. No início do quadro, o hemograma pode estar dentro dos padrões normais.

A apendicite é causada por diversos fatores, que incluem prisão de ventre, excesso de comida, má dieta e alimentos com baixo teor em fibra. A constante fermentação e digestão destes alimentos pode resultar em apendicite. Se o apêndice se rompe, a infecção se derrama na cavidade abdominal, causando peritonite.

O exame físico (a palpação) indica as chances de apendicite. Se quando aperta a região dói, e quando solta dói mais ainda, as chances são bem grandes. Outros exames que ajudam são os de imagem, como ultrassom e tomografia. Apendicite pode acontecer em qualquer idade, mas é mais comum no adulto jovem e nos homens.

O tratamento da apendicite aguda é cirúrgico em quase todos os casos. Representa uma exceção o grupo de pacientes pediátricos (ou não) com diagnóstico tardio de plastrão inflamatório. Esses podem beneficiar-se de tratamento com antibióticos e apendicectomia eletiva.

A palpação do abdome deve iniciar-se de maneira superficial, com ambas as mãos, e deve ser seguida da palpação profunda. Você deve buscar por massas, órgãos aumentados, áreas de resistência (inflamação de vísceras) ou resistência generalizada (peritonite).

Como tratar a apendicite
Entretanto, é possível fazer um tratamento medicamentoso por meio de antibióticos, que tem uma taxa de efetividade de três em cada dez pacientes, sendo mais aconselhado fazer a antibioticoterapia e a intervenção cirúrgica.

Gases causam dor nas costas, já que quando estão presentes em excesso, se alojam por toda a cavidade abdominal, causando inchaço e comprimindo outros órgãos na região. Além disso, também causam cólicas no órgão, que são sentidas nas costas.

Causas da dor no lado direito da barriga
Existem muitas condições que podem causar dor abdominal inferior direita, mas uma das causas mais comuns é a apendicite. Outras causas incluem: Colite ou inflamação do cólon (intestino grosso) Diverticulite ou inflamação de uma bolsa saliente do cólon.

Sinais e sintomas de apendicite
Se o apêndice estiver em contato com a bexiga, vai parecer uma infecção urinária e o paciente vai sentir ardência para urinar.

Inicialmente, é de baixa intensidade como uma cólica e pode ser sentida na região da boca do estômago, na região do umbigo ou na parte baixa da coluna. Depois, essa dor se torna mais intensa e contínua, podendo ser acompanhada de náuseas e vômitos.

Logo após a cirurgia, você não pode comer ou beber qualquer coisa. Ao poucos vai ser permitido beber pequenas quantidades de água. Depois você pode tomar líquidos claros, e em seguida, alimentos macios até que você seja capaz de ter uma dieta regular. Você vai ficar no hospital de 1 a 3 dias após a operação.

Sintomas de apendicite

  1. Mal-estar geral;
  2. Dor abdominal intensa no lado inferior direito;
  3. Febre baixa persistente (entre 37,5º e 38º);
  4. Náuseas ou vômitos;
  5. Prisão de ventre ou diarreia;
  6. Perda de apetite;
  7. Barriga inchada;
  8. Excesso de gases.

Confusão com outras doenças
A inflamação de apêndice costuma ser confundida com outros quadros de saúde pelos sintomas que manifesta no corpo de quem é afetado pela condição. “A apendicite pode ter acúmulo de pus na barriga, o que provoca diarreia e faz parecer uma virose”, pontua Zanchenko.

Foram utilizados cefotaxima e tinidazol intravenosos por 2 dias, seguidos de ofloxacino e tinidazol por 10 dias. O estudo mostrou que o tratamento é adequado, com curto tempo de internação e de dor. Ressalta-se que há risco de recorrência, mas esta ocorre com incidência próxima à de complicações pós-apendicectomia.

A classificação é dividida em fases (0 – 4). A fase 0 representa o apêndice normal, I condiz a um apêndice hiperemiado e edemaciado, II confere ao apêndice dotado de exsudato fibrinoso, III apêndice com abscesso e necrose e IV em um estado de apendicite perfurada.