Qual a idade de maior risco de infarto?

Perguntado por: tsalgueiro2 . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Mesmo podendo acometer todas as pessoas em faixas etárias distintas, o infarto é ainda mais frequente em homens, a partir dos 55 anos, e nas mulheres, após 65. “O infarto acontece em decorrência da oclusão arterial.

Embora seja mais comum em pessoas com mais de 40 anos, um ataque cardíaco em jovens também pode acontecer.

Segundo dados de 2020 da OMS, Organização Mundial de Saúde, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 1/3 de todas as mortes de mulheres no mundo, o equivalente a cerca de 8,5 milhões de óbitos por ano. Mulheres têm 50% mais probabilidades de sofrerem infarto do que homens.

Marcelo Cantarelli — Normalmente, entre uma ou até duas semanas antes do evento a pessoa apresenta alguns sintomas nos quais não presta muita atenção, pois são passageiros, como uma leve angina. É muito comum indivíduos sentirem dor no estômago, sensação de enjoo e mal-estar antes do infarto.

Com que idade você gostaria de morrer? As crianças consideravam que o tempo ideal para viver era cerca de 91 anos. Mas quando os participantes tinham vinte e poucos anos, esse número caía para 90. Aos 30, 40 e 50 é quando as respostas são mais pessimistas: 88 anos é o máximo que as pessoas, em média, querem viver.

Agora, a terceira idade está sendo chamada de melhor idade. Ela se inicia aos 60 anos, quando a maioria recorre à aposentadoria e possui uma mudança de rotina. Essa mudança de rotina faz toda a diferença para ter ou não mais vitalidade e disposição nos anos seguintes.

De modo geral, a expectativa de vida humana gira em torno dos 80 anos. Entretanto, existem algumas pessoas que superam muito essa idade, se tornando verdadeiros exemplos de longevidade. Esse é o caso do africano Natabay Tinsiew, o homem mais velho do mundo e que morreu em setembro de 2021 aos 127 anos.

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

De acordo com médicos, infarto em pessoas com menos de 60 anos e que não apresentavam qualquer sinal da condição normalmente está relacionado à uma questão genética. Algumas doenças hereditárias e vasculares podem predispor indivíduos a ataques cardíacos em idades jovens.

Dor ou desconforto em membros superiores - pode ser em um ou ambos os braços, costas, estômago, pescoço ou mandíbula; Falta de ar - pode vir acompanhada ou não de dor no peito; Outros sintomas - incluem tontura, suor, indigestão ou náusea.

É possível uma pessoa com o coração saudável ter um ataque cardíaco ou morte subita ? Sim. Pode ocorrer morte súbita e infarto do miocardio em pacientes assintomáticos e com exames rotineiros (basicos) normais. Obviamente conforme utilizamos mais recursos diagnósticos a incerteza vai diminuindo.

O pior é que o infarto no jovem costuma ser fatal. O jovem pode morrer mais fácil e rápido que o idoso. Segundo Carlos Alberto de Faria, isso acontece porque as placas de gordura mais novas oferecem mais risco. A placa "mole" racha com facilidade e faz com que a artéria fique obstruída pelos coágulos de sangue.

Isto acontece porque de manhã há uma maior descarga adrenérgica (liberação de hormônios como a adrenalina, que elevam a frequência cardíaca), maior tendência de elevação da pressão arterial e maior agregação plaquetária, um fenômeno do sangue que favorece a obstrução de um vaso.

O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

Como o losartana bloqueia a ação do receptor dessa substância, ela é considerada como um medicamento de ação preventiva, pois, ao controlar a pressão, também previne o infarto e o AVC.

De acordo com o trabalho, ir para a cama antes das 22 horas e depois da meia-noite aumenta em 24% e 25%, respectivamente, a probabilidade de episódios de acidente vascular cerebral e infarto. O período mais adequado é entre 22 e 23 horas, momento em que o risco de algum problema de coração chega a apenas 12%.

Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.

De acordo com uma pesquisa do Estudo Longitudinal de Saúde (Elsa-Brasil), dados mostraram que o aparecimento de distúrbios psiquiátricos como ansiedade e depressão estão associados ao risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).