Qual a idade certa para falar palavrão?

Perguntado por: isalgueiro3 . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Inicialmente, a partir dos 5 ou 6 anos, a criança que fala palavrão reproduz as palavras de baixo calão sem saber o que significa. Como ouvem a mãe ou o pai falando, é apenas um ato de imitação.

Sabemos que os palavrões atraem mais atenção e são mais bem lembrados do que outras palavras. Mas eles também interferem no processamento cognitivo de outras palavras/estímulos, então parece que xingar às vezes também pode interferir no pensamento. Isso pode valer a pena, pelo menos às vezes.

Falar palavrões, de acordo com o que têm mostrado diversos estudos, pode ser muito bom para a saúde mental. Xingar é uma ferramenta efetiva para a liberação da raiva e da frustração.

Os palavrões nos permitem expressar nossas emoções simbolicamente, sem fazê-lo com unhas e dentes. Em outras palavras, posso mostrar o dedo a alguém ou dizer 'vai se f**** do outro lado da rua. Eu não tenho que dar na cara da pessoa”.

Você pode também pedir pra um amigo ou parente próximo que te alerte quando você xingar. Depois do período de observação, pense em palavras alternativas ou mais neutras para os palavrões que você usa. Vá aos poucos fazendo essas trocas até formar o novo hábito!

Xingar aumenta a tolerância a estímulos dolorosos, concluíram especialistas. Dizer palavrões pode ajudar a aliviar a dor - mas apenas em pessoas que não xingam com frequência, concluíram pesquisadores de uma universidade britânica.

Veja cinco dicas práticas que podem te ajudar:

  1. Só cobre da criança o que foi combinado. Tenha sempre em mente que para a criança ser cobrada, ela precisa primeiro saber que aquilo é errado. ...
  2. Aja de cabeça fria. ...
  3. Use as palavras certas. ...
  4. Corrija apenas por atos intencionais. ...
  5. Não corrija em público.

Aproveite os momentos em que algo lhe incomoda e seja aberto o suficiente para explicar ao pequeno os motivo de aquele tipo de atitude não ser adequado. Após, escute o que as crianças tem a dizer, muitas vezes eles sentem coisas que não sabem bem explicar, e é necessário paciência para chegar ao fundo da questão.

Brasil

A pesquisa aponta também que o Brasil está longe de ser o país onde mais se fala palavrões. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, a taxa média de xingamentos por dia é cerca de 10 e 21, respectivamente. Por aqui, a média nacional de palavrões é de 6,61 — três vezes menor que o registrado pelos estadunidenses.

Síndrome de Tourette é uma doença que afeta crianças e provoca comportamento estranho. O paciente tem vários tiques, xinga e fala palavrões em público, tudo isso de forma involuntária. Não existe exame capaz de detectar essa doença, mas é identificada por neurologistas.

A maior parte dos palavrões originaram-se de termos não-escatológicos que, por convenções sociais e metáforas de duplo sentido, acabaram por tornarem-se uma forma obscena de representação.

Porr*, Caralh*, Merd*, C*, Fudid*, Filho da P*t* e Cacet*!

  1. Em primeiro lugar, tome cuidado na hora de repreender a criança. ...
  2. Se palavrões forem rotina em casa, talvez seja melhor mudar os hábitos da família.
  3. Explique em quais situações são usadas essas palavras, que são ofensivas e que as pessoas não gostam de ouvir.
  4. Tenha paciência.

É o que pesquisadores da Holanda, do Reino Unido, dos EUA e de Hong Kong concluíram. Segundo a pesquisa, pessoas que falam palavrões são menos associados a mentira e dissimulação. Palavrões costumam ser mal vistos – e pessoas que os usam demais podem acabar parecendo de moral duvidosa.

Palavrão é um termo pejorativo ou ofensivo usado em relação a alguém ou algo. Assim, "filho da puta" é um palavrão. Xingamento é o uso de palavrões por uma pessoa para se referir à outras.

Baixo calão
Na verdade, baixo calão é incorreto. O certo seria baixo escalão (que significa nível) ou apenas calão (que significa palavra obscena), não necessitando da palavra "baixo", pois o substantivo já entrega o sentido.