Qual a idade certa para começar a falar?

Perguntado por: emoreira . Última atualização: 20 de maio de 2023
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18 meses de idade

De forma geral, os bebês começam a falar suas primeiras palavrinhas, como “mamãe” e “papai”, antes do primeiro ano de vida. E a maioria já consegue ter um pequeno vocabulário, composto por até 20 palavras, aos 18 meses de idade.

aos 9 meses, começará a formular palavras bilabiais como “dada” e, a partir de 1 ano, poderá estar falando palavras como mamãe e vovô. Algumas crianças começam a falar perto dos 2 anos, mas se isso não acontecer, é importante uma avaliação pelo pediatra e/ou por um profissional de fonoaudiologia.

OS SINAIS DE ALERTA DO ATRASO DA FALA

  1. Dificuldade de compreender frases ou solicitações verbais.
  2. Não tentar imitar sons ou palavras.
  3. Preferir gestos do que a voz para se comunicar.

Excesso de Ipad, joguinhos no celular, muita TV...
isso também pode prejudicar o desenvolvimento da fala. Precisamos criar e sempre valorizar os momentos de comunicação.

A causa mais comum é o AVC, mas também pode ser causada por tumores cerebrais, encefalites, traumatismos cranioencefálicos, entre outras. Esse transtorno de linguagem pode alterar a fala, a compreensão, a leitura e a escrita e assim comprometer a comunicação do indivíduo em diversos graus.

Atraso na fala é sinal de autismo?

  1. Falta ou ausência de contato visual;
  2. Dificuldade em entender e compartilhar emoções;
  3. Prejuízos na interação social;
  4. Não se virar para olhar quando chamado pelo nome;
  5. Fixação por objetos que não chamem a atenção das demais pessoas;
  6. Movimentos repetitivos com o corpo ou fala.

No autismo, a criança apresenta déficits de comunicação e interac¸ão social que também podem levar a dificuldade de desenvolvimento da fala. Já na apraxia de fala na infância, a criança entende o que quer comunicar, mas não consegue planejar os movimentos para emitir sons e formar as sílabas e frases.

O atraso da fala é um dos indicadores do autismo, mas não é o único a ser considerado, temos que levar em consideração a dificuldade de utilizar gestos e expressões na comunicação e ainda, como que num processo de autoestimulação, usar sons e palavras repetidas.

Acima dos 2 anos de idade, se há uma fala muito errada que ninguém entende, ou se, acima de 3 anos, a fala tem muitas trocas de letras, é preciso consultar um pediatra, que pode indicar avaliação fonoaudiológica. Não se deve aguardar até os 4 anos de idade para procurar auxílio profissional!

7 dicas de como estimular o bebê a falar

  1. Dialogar sempre. Conversar com os bebês requer dos pais atenção e presença desde a gestação. ...
  2. Aprender brincando. ...
  3. Fazer caretas. ...
  4. Nomear os objetos. ...
  5. Cantar e ouvir músicas. ...
  6. Imitar onomatopeias. ...
  7. Ler e contar histórias.

Algumas pessoas afirmam que os pais não devem se preocupar com a fala da criança até ela completar 2 anos. Os especialistas indicam observar sim a criança antes desta idade, porém ela precisa responder aos estímulos como olhar quando é chamada, além de se distrair com sons.

Problemas na comunicação: um dos sinais que pode indicar que a criança tem autismo é ter problemas em se comunicar com outras pessoas, como não conseguir falar corretamente, dar uso indevido às palavras ou não saber se expressar utilizando palavras.

Além disso, os “graus de autismo”, de certa forma, acabam se relacionando aos níveis de suporte ou gravidade determinados pelos manuais de diagnóstico. Assim, digamos que: Nível 1 (autismo leve): alguém neste nível tem problemas para iniciar interações e mostra menor interesse nos relacionamentos.

Não começar a engatinhar antes dos 9 meses. Não andar sozinha antes dos 15 meses. Não conseguir comer sozinha aos 18 meses. Não falar mais de duas palavras para formar uma frase aos 28 meses.

A afasia é a perda parcial ou total da capacidade de expressar ou compreender a linguagem falada ou escrita. É o resultado de danos às áreas do cérebro que controlam a linguagem. As pessoas podem ter dificuldade de ler, escrever, falar, compreender ou repetir a linguagem.