Qual a história de Antígona?

Perguntado por: egomes . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Filha de Édipo e Jocasta, Antígona surge de uma relação incestuosa provocada por uma maldição. Seu destino é defender o direito de um irmão morto em guerra e ser condenada por isso. Antígona defende a lei divina e se contrapõe à lei do Estado grego.

Por seu turno, Antígona traz outro conflito chave – não mais entre a pessoa e sua família, mas sim entre a família e a sociedade. Na última parte da trilogia tebana é retratado o dilema fundamental do Direito, que permanece essencialmente o mesmo desde a Grécia Antiga até os dias de hoje.

O enredo trata das desventuras de Antígona, que pretende enterrar seu irmão Polinices, a despeito do decreto proibitivo de seu tio, Creonte.

"A tragédia Antígone discute o conflito entre o Direito Natural - o Direito considerado 'pelos antigos como sendo de origem divina e aceito ipso facto como costumeiro ou consuetudinário - e o Direito que toma forma jurídica nas leis estabelecidas pelo governante, tradicionalmente denominado Direito Positivo(...).

Antígona é uma tragedia grega escrita por Sófocles composta por volta de 442 AC. É cronologicamente a terceira peça de uma sequência de três que fala sobre a cidade de Tebas, uma cidade estado grega, antiga aliada de Esparta.

Antígona foi a única filha que não abandonou o seu pai, Édipo – amaldiçoado que fora por Zeus, e cego -, quando foi expulso de Tebas, acompanhando-o em seu exílio até a sua morte, como uma filha apaixonada e devotada. A tragédia conta o incondicional, absoluto e mortal!

Sobre a peça que é o corpus de estudo dessa monografia, é preciso dizer que a tragédia Antígona foi apresentada pela primeira vez em 442 ou 441 a.C., ou seja, dez anos antes do início da Guerra do Peloponeso.

Polinice e Etéocles, irmãos de Antígona, matam-se numa briga pela sucessão do trono tebano que fora ocupado por seu pai, Édipo. “Agora, todavia, que eles sucumbiram em dupla morte golpeando e golpeados com suas próprias mãos impuras”. (SÓFOCLES, 2011, vv.

Jocasta foi, na mitologia grega, filha de Menocenes e mulher de Laio (rei de Tebas), com quem teve um filho, Édipo. Dado que, segundo a previsão do oráculo, este filho seria um perigo para a vida de Laio quando crescesse, Édipo foi entregue a um pastor do Monte Citéron para que o matasse na floresta.

O direito defendido por Antígona é um objeto exterior ao homem, uma coisa, a mesma coisa justa (ipsa iusta res) que constitui o término do atuar justo de uma pessoa, a finalidade da virtude da justiça.

Na Antígona grega clássica o Coro é composto de anciãos tebanos que nos dão uma leitura do texto pois ele se coloca como um Sujeito Observador que sobretudo acompanha a narrativa tecendo comentários sobre ela; é ele o intermédio entre a cena e o público, um leitor que nos oferece uma interpretação do texto, a qual ...

A Antígona acreditava que a obediência ao dever familiar–religioso atemporal, segundo o qual toda família tinha o dever de enterrar piedosamente os parentes, fora erigida ao patamar de norma social, ou seja um direito individual dela.

Foi rei de Tebas depois de Laio ter sido morto pelo seu próprio filho Édipo, que desconhecia a identidade de seu verdadeiro pai.

Direito positivo consiste no conjunto de todas as regras e leis que regem a vida social e as instituições de determinado local e durante certo período de tempo.

O mito conta a história de Laio, rei de Tebas, que teria sido avisado por um Oráculo sobre seu futuro maldito: ele seria assassinado por seu próprio filho que se casaria com sua mulher, ou seja, a mãe deste.

Tomado pela fúria, Édipo matou Laio e todos os seus homens, exceto um, acreditando serem um bando de malfeitores. Ao chegar a Tebas, Édipo soube que o rei da cidade havia sido morto recentemente e que a cidade estava à mercê da Esfinge, um monstro que devorava todos os que não resolvessem seu enigma.

Desconsolado com a revelação, segue em direção a cidade e no meio de sua jornada, acaba matando seu pai por uma discussão que tiveram numa encruzilhada. Além disso, encontra a Esfinge na porta da cidade de Tebas, ser mitológico metade leão e metade mulher.

Jocasta se matou ao saber que tinha se tornado esposa de seu filho, com o qual teve quatro filhos, e Édipo, com o camafeu (um alfinete) de Jocasta, cegou-se e saiu vagando no exílio. Ora, essa tragédia se realizou porque a todo instante cada escolha foi feita tentando evitá-la.

Édipo se apresentou para responder ao enigma, e a esfinge realizou a pergunta: “— Qual é o animal que de manhã anda com quatro pés, à tarde com dois e à noite com três? A resposta de Édipo matou a charada da esfinge, que, envergonhada, saltou de um precipício para sua morte. Édipo então foi coroado rei de Tebas.

Desobedecer ordem de funcionário público é crime. O crime de desobediência está previsto no artigo 330 do Código Penal, que descreve a conduta criminosa como sendo o ato de não acatar ordem legal de funcionário público. Exemplo: Juiz intima testemunha a depor e ela não comparece.

Sansão se foi, morreu entre os filisteus, sua desobediência nunca deve ser seguida. Quantos de nós recebemos unção de Deus e a deixamos passar por desobediência, por não dar ouvidos ás ordens divinas e de quem Deus coloca para cuidar de nós durante a vida.

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