Qual a expectativa de vida para os pobres?

Perguntado por: dmata . Última atualização: 1 de maio de 2023
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De acordo com Adelaide, estudos mostram que pessoas nascidas em lugares mais pobres tendem a ter de 10 a 20 anos a menos de expectativa de vida do que aquelas nascidas em locais mais ricos ou com situações econômicas melhores.

Países com as menores expectativas de vida:
Suazilândia: 42,4 anos. Lesoto: 43,9 anos. Zimbábue: 44,2 anos. Afeganistão: 44,2 anos.

Dado foi publicado no Diário Oficial da União. A expectativa de vida ao nascer do brasileiro em 2021 era de 77 anos, de acordo com informações da Tábua de Mortalidade, apuradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) dessa sexta-feira.

As consequências da pobreza incluem o aumento do preconceito para com a população marginalizada, a fome e o crescimento dos índices de violência.

A pobreza de renda limita a capacidade da família de atender as necessidades como alimentação, saúde e boa nutrição. A falta de tempo reduz a frequência e a qualidade das oportunidades em jogo e de interação entre o adulto e a criança, essenciais para o aprendizado na primeira infância.

No caso brasileiro, há um estudo da Bloomberg de 2020 que aponta que é considerado rico quem tem renda anual de US$176 mil, algo como R$ 79,2 mil de renda mensal. Por outro lado, o IBGE coloca na classe A pessoas com renda mensal acima de 20 salários mínimos, o que equivale a R$ 24,2 por mês.

Mary é a pessoa mais pobre do mundo, o alter ego de Bill Gates. Ela ficou no primeiro lugar da lista especial realizada pela ONG australiana Fund for Peace , que inclui as 100 pessoas mais pobres, a “Bottom 100” .

As famílias de classe B são as que tem rendimentos entre dez e 20 salários mínimos, que ganham entre R$ 10.450,01 e R$ 20.900. E os mais ricos do Brasil, que estão na classe A, são as famílias que têm renda somada de todo mundo da casa acima de R$ 20.900, acima de 20 salários mínimos.

Mas se um homem chegasse aos 21 anos de idade, e não morresse por acidente, violência ou envenenamento, poderia viver quase tanto quanto os homens de hoje: de 1200 a 1745, os de 21 anos viveriam, em média, entre 62 e 70 anos - exceto no século 14, quando a peste bubônica reduziu a expectativa de vida a insignificantes ...

Mônaco. Quem vive no Principado de Mônaco, segundo menor país do mundo, pode chegar a viver 89,52 anos em média - a maior longevidade calculada pelo com o CIA World Factbook, publicação anual da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos.

84 anos

Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento, no Japão, é de 84 anos, três anos a mais do que a média da OCDE, de 81 anos. A expectativa de vida das mulheres é de 88 anos, comparada a 81 anos para os homens.

77 anos

A expectativa de vida da população geral brasileira subiu para 77 anos, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta 6ª feira (25. nov. 2022). A idade é referente ao ano de 2021 e não leva em consideração a mortalidade proporcionada pela pandemia da covid-19.

Atualmente, o país possui uma expectativa de vida de 73,47 anos (71,61 anos para os homens e 75,52 anos para as mulheres). O governo chinês aponta que 90% da população é alfabetizada e que a taxa de mortalidade infantil é de 22 óbitos a cada mil crianças nascidas.

Segundo o IBGE, no ano de 2019, a unidade federativa com o maior valor da expectativa de vida era Santa Catarina, cujo índice era de 79,9 anos de idade, seguida por Espírito Santo (79,1 anos), Distrito Federal e São Paulo, ambas com 78,9 anos.

Tomando por base a linha de paridade do poder de compra a US$ 3,20 por dia – cujo valor é bem próximo da média das cinco linhas analisadas –, a taxa anual de pobreza saltou de 12,9% em 2012 para 15,7% em 2021 no Brasil, após as transferências de renda.

Um novo estudo do economista Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), confirma o retrato já conhecido da pobreza no Brasil: os piores casos estão nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Atualmente, a linha de pobreza extrema está fixada na renda per capita mensal de até R$ 85, e a linha de pobreza, na renda per capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 170. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014 também mostra a redução na pobreza extrema.

crescimento da população em situação de rua e da informalidade; aparecimento de doenças causadas pela falta de alimentação adequada; preconceito e exclusão social em relação às pessoas pobres; impacto no desenvolvimento econômico e social de um país.