Qual a entidade gosta de pipoca?

Perguntado por: egeraldes . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Obaluaê, por outro lado, é um dos orixás mais velhos e tem seu próprio tempo. “A comida de Obaluaê é a pipoca, porque pipoca não se faz sem óleo, e óleo quente não se faz rápido. Pipoca precisa de tempo e de silêncio para funcionar”, sinaliza a historiadora.

O orixá que rege nossa passagem para o mundo espiritual deve ser agradado com velas brancas, vermelhas ou pretas, água pura, coco, vinho doce, mel, pipoca e sal grosso, em campo santo (cemitério) ou à beira-mar.

E o que isso tem a ver com o candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.

Xangô

“Eu sou do candomblé e o meu Xangô segue uma linha branca e tudo que deve ser oferecido a ele não pode ser preparado com azeite de dendê, mas sim com azeite doce. Também tem o fato de pipoca nem ser comida de Xangô.”.

Para quem cultua orixá, pipoca é o principal remédio e agosto é o mês de Obaluaiê. Segundo o babalorixá André Gomes, os rituais de candomblé em homenagem a Omolu e Obaluaiê sempre contam com as pipocas devido a uma lenda - ou itãn.

As simpatias com pipoca são úteis para atrair dinheiro e ter mais sorte. Aproveite o poder desse alimento para melhorar a sua vida financeira!

Desde então, esse banho é um símbolo de descarrego e de livramento de doenças. Para experimentá-lo, estoure a pipoca sem sal e reserve uma boa parte para jogar pelo corpo seco. Popular também na umbanda, esse banho está ligado a Oxóssi e serve para limpeza e prosperidade.

Orixá Omòlu
Segundo a mitologia Iorubá, Omolu é filho de Nanã e Oxalá, tendo nascido cheio de feridas e marcas pelo corpo, como sinal do erro cometido por ambos, já que Nanã seduzira Oxalá, mesmo sabendo que ele era interditado, por ser o marido de Iemanjá.

Conta-se que Iemanjá aceita os presentes quando as pequenas embarcações navegam um pouco e depois de um tempo afundam. Caso as oferendas entregues voltem para a pessoa, quase intactas ou totalmente completas, é porque o orixá não aceitou o que recebeu.

Ela gosta de usar diversos colares e jóias e está diretamente ligada às riquezas materiais e emocionais da vida.

Doburu - é a comida ritual dos Orixás Obaluaiê e Omolu, é o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo (dende), em outros com areia.

Abaluaiê, Obaluaê, Omulu ou Xapanã são as diversas nomes deste Orixá tão temido por ser o Orixá da morte e da cura. Abaluaiê é o responsável por encaminhar as almas ao mundo dos mortes. É o Orixá que possui o conhecimento e a domínio sobre as perdas, as doenças e as pestes, sendo o responsável pelas transformações.

Obaluaê, ou Omolu, é o orixá da cura e da doença. Deus da varíola e das pragas, Obaluaê é relacionado com todo tipo de doença física e com as suas respectivas curas. Esse orixá está intrinsecamente relacionado com a terra quente, seca e rígida, ao contrário da sua mãe Nanã que está ligada à terra molhada, a lama.

Por que alimentar o Exu? Exu não aceita pedidos de ajuda gratuitos, ou seja, exige uma oferenda - em sua maioria, alimentos como farinha de mandioca, azeite de dendê, galo, mel e cachaça. Ele é conhecido por comer de tudo e é o primeiro a ser servido nos rituais do candomblé.

Um filho de santo cabeça de Iansã como aquele ligado ao odu Ossá, um odu relacionado com o caminho de Iansã, não deve comer carne de carneiro (Genivaldo de Omolu)" (BASSI, 2012, p. 191).