Qual a eficácia da vacina AstraZeneca contra a variante Omicron?

Perguntado por: avarela . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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Para as pessoas que receberam duas doses da mRNA-1273, a eficácia da vacina foi de 75,1% após duas a quatro semanas, mas diminuiu para 14,9% após 25 semanas ou mais. Os reforços promoveram melhora em curto prazo da eficácia vacinal contra a variante Ômicron, mas este efeito também diminuiu com o tempo.

A redução da imunidade contra o SARS-CoV-2 registrada 75 dias após a segunda dose das vacinas CoronaVac e ChAdOx1 (Oxford-AstraZeneca) pode ser revertida significativamente com o reforço da Pfizer/Biontech, de acordo com estudo conduzido na Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) ...

“Estes importantes estudos mostram que uma terceira dose de Vaxzevria [AstraZeneca] após duas doses iniciais da mesma vacina, ou após vacinas de mRNA ou vírus inativado, aumenta fortemente a imunidade contra a Covid-19.

A Pfizer/BioNTech seguida pela Novavax induziu anticorpos mais elevados do que duas doses da Oxford/AstraZeneca, embora este cronograma tenha induzido respostas de células T e anticorpos mais baixas do que o cronograma de duas doses da Pfizer/BioNTech.

A eficácia geral apresentada pelo Instituto Butantan para a CoronaVac nos testes brasileiros foi de 50,38%, o que pode parecer baixo em primeiro momento, mas que traz ótimos resultados quando detalhados: a vacina mostrou-se 100% eficaz nos casos moderados e graves e 78% eficaz nos casos leves da covid-19.

Os estudos de desenvolvimento das vacinas não estão avaliando a interação álcool-vacinas, mas é preciso ter bom senso.” Já o consumo excessivo de grandes quantidades de álcool em um dia só, conhecido como “binge drinking”, é um comportamento que pode por em risco a eficácia dos imunizantes.

A primeira dose de reforço da Janssen deve ser aplicada entre 2 e 6 meses após a dose única, com o mesmo imunizante. Já a segunda aplicação de reforço deve ser feita 4 meses depois da primeira dose de reforço. Nesse caso, podem ser usadas as vacinas da Pfizer, Astrazeneca ou a própria Janssen.

A quem não é recomendada a vacina? As pessoas que tenham história de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina não a devem tomar. A vacina apenas foi testada em crianças com mais de 16 anos de idade.

“Todas as vacinas podem causar efeitos colaterais, como dor no local da aplicação e alguns efeitos que chamamos de sistêmicos, como dor no corpo, dor de cabeça e febre. Esses efeitos são transitórios, começam entre mais ou menos 24 e 48 horas após a vacinação, duram uns dois dias e melhoram sozinhos.

Compartilhar: Atualizado em 05/05/2022: Não. Ainda não existem estudos científicos que garantam que é seguro e eficaz tomar uma dose da vacina de um laboratório e a outra dose de um laboratório diferente. Se você tomou uma vacina que exige mais de uma dose e doses de reforço, elas devem ser do mesmo laboratório.

Os endereços das UBS também podem ser acessados pela ferramenta Busca Saúde. Funcionamento: 7h às 19h, inclusive aos sábados e feriados. Veja aqui a lista com os endereços das AMA/UBS Integradas.

“As vacinas são seguras, foram testadas e aprovadas pela Anvisa. Portanto, a nossa recomendação é que todos completem o ciclo vacinal. Inclusive com a aplicação da dose de reforço, que, em geral, é oferecida 4 meses após a segunda aplicação”, reforça o diretor executivo da Secretaria da Saúde, Andrei Kolaceke.

A vacinação é a forma mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus. Apenas a imunização em massa protege todas as pessoas da comunidade e diminui o risco de contágio.

A pesquisa analisou dados de 14 milhões de brasileiros, extraídos das bases do Ministério da Saúde, e mostrou que uma dose de reforço da vacina BNT162b2 (Pfizer/BioNTech), seis meses após a segunda dose da Coronavac, aumenta a eficácia contra o coronavírus em 92,7%.

A vacina AZD1222 contra a COVID-19 tem uma eficácia de 63,09% contra a infeção sintomática pelo SARS-CoV-2.

A eficácia da vacina da Pfizer/BioNTech na prevenção de infecções pelo coronavírus caiu de 88% para 47% seis meses após a segunda dose, de acordo com dados publicados nesta segunda-feira (4).

As vacinas COVID-19 recomendadas pela OMS são altamente eficazes na prevenção de doenças graves, hospitalização e morte contra todas as cepas do vírus SARS-CoV-2 (ou seja, o vírus que causa a COVID-19), incluindo as variantes Delta e Omicron.

Sim. A vacinação pode ser realizada em qualquer município, independentemente de comprovação domiciliar. O ideal é tomar as duas doses no município de residência.

CoronaVac é a vacina com menos efeitos adversos dentre as que estão em uso no Brasil, revelam estudos - Instituto Butantan.

A vacina da AstraZeneca é composta por vetor viral não replicante, que consiste em um vírus defeituoso (adenovírus), sem capacidade de se multiplicar e que contêm pequeno segmento (pedaço) do genoma do vírus da COVID-19 (SARS-CoV-2), responsável pela produção da estrutura presente na superfície viral (proteína S; Spike ...

A taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação do imunizante, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. Mas, com a aplicação do reforço da Pfizer, tais índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade, 15 dias após a aplicação.