Qual a duração do contrato de trabalho?

Perguntado por: asalgueiro . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Duração: no máximo de dois anos. Prorrogação: O contrato poderá ser prorrogado mais de uma vez, desde que o tempo máximo seja de dois anos. Se ultrapassar o prazo de dois anos, o contrato passará a ser contrato por tempo indeterminado. Intervalo para o novo contrato: Mínimo de 6 meses para ser renovado o contrato.

Ficou clara a diferença entre carteira e contrato de trabalho? De forma resumida, a carteira serve como um registro da relação empregatícia enquanto o contrato de trabalho contém as informações acordadas entre empregador e empregado.

O contrato por prazo determinado é aquele em que se determina início e término antecipadamente. O tempo de duração do contrato é combinado entre o trabalhador e o empregador. Esta modalidade de contrato geralmente é utilizada em casos de maior fluxo sazonal de trabalho.

No fim do período estipulado como tempo de experiência de um colaborador, dois caminhos poderão ser seguidos pela empresa ou pelo funcionário: optar pelo desligamento do empregado; ou. pela sua inserção no quadro de funcionários da empresa.

Para o cálculo da rescisão de contrato de trabalho temporário é preciso considerar as normas trabalhistas que são de direito do empregado: Salário ou saldo-salário: salário proporcional aos dias trabalhados, acrescido de horas extras e adicionais; Férias: salário dividido por 12.

O contrato de experiência na nova lei trabalhista segue com a duração máxima de 90 dias. Sobre o prazo mínimo, já comentamos e vale destacar que não existe nada na CLT que obrigue empregador e empregado a cumprirem um determinado número mínimo de dias.

Pode demitir no período de experiência? Sim! É possível demitir durante o período de experiência! Contudo, o empregador tem de se atentar para qual tipo de rescisão ele irá aplicar, pois, dependendo do tipo de demissão, o empregador poderá ter de arcar com uma indenização.

Demissão na experiência sem justa causa
Ao demitir um funcionário sem justa causa durante o período de experiência, a empresa deve pagar as verbas rescisórias, além disso, o funcionário pode solicitar o pagamento de indenização por quebra de contrato.

Na verdade, a carteira assinada é mais importante que o contrato de trabalho. De acordo com a CLT, o empregador tem a obrigação de assinar a CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social). Nela, ele deve anotar a relação dos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais.

O contrato de trabalho temporário, apesar de sua automática rescisão, ainda gera diversos direitos para os empregados contratados, verbas essas que são de natureza trabalhista. Desse modo, o trabalhador ainda terá direito a receber o valor do saldo-salário, férias, 13° salário, 8% do FGTS, e pagamento do INSS.

Regras do contrato de trabalho por prazo determinado
Entre essas regras, destacam-se: As regras de sua prestação devem ser escritas e registradas formalmente; Um contrato de trabalho por prazo determinado não pode durar mais de dois anos; Pode-se prorrogar o trabalho uma vez.

Os contratos por prazo determinado somente poderão ser prorrogados, durante seu prazo de vigência, por uma única vez. O contrato prorrogado por mais de uma vez passa a ser considerado por prazo indeterminado.

Agora que você já saiba o que é confira quais são os principais tipos de contrato de trabalho:

  • Contrato de trabalho por tempo determinado;
  • Contrato de trabalho por tempo indeterminado;
  • Contrato de trabalho temporário;
  • Contrato de trabalho eventual.

DECISÃO: Contrato temporário não impede trabalhador de receber parcelas de seguro-desemprego. O contrato de trabalho temporário não pode ser considerado como forma de reinserção efetiva no mercado de trabalho; portanto, não afasta o direito ao recebimento do benefício de seguro-desemprego.

De acordo com as diretrizes da categoria, o funcionário não pode ser demitido nos 30 dias que antecedem a data base da convenção coletiva. Segundo a legislação, caso a demissão ocorra nesse prazo, sem justa causa, o empregador deverá pagar uma indenização de um salário mensal ao empregado dispensado indevidamente.

férias + 1/3 proporcional ao tempo trabalhado; levantamento do FGTS; multa de 40% do saldo do FGTS; indenização equivalente à metade da remuneração que teria direito até o fim do contrato (art. 479 da CLT).

De acordo com o artigo 445 da CLT, o contrato de experiência pode ter duração de até 90 dias. Porém, o empregador pode optar por uma duração menor. São comuns contratos de 45 dias prorrogáveis por igual período para que se complete o tempo total.

Não tem, o trabalhador temporário não tem direito ao aviso prévio, à indenização de 40% sobre o FGTS, ao seguro-desemprego e à estabilidade provisória no emprego da trabalhadora temporária gestante.

Quem tem direito ao décimo terceiro? A lei 4.090/62 institui que todos os trabalhadores que atuam sob um contrato de trabalho regido pela CLT têm direito à gratificação de Natal, ou décimo terceiro salário.