Qual a doença que mais matam os escravos?

Perguntado por: ealves . Última atualização: 1 de maio de 2023
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a tuberculose

Entre elas, a causa mais comum foi a tuberculose, que matou 64 pessoas, ou seja, 42,6%, quase a metade dos óbitos entre os escravos.

No que se refere à mortalidade geral de escravos, com base na média de idade de falecimento obtida por meio dos registros de óbitos, concluímos que a expectativa de vida de um escravo, na Freguesia de Lamim, era de 25 anos, um pouco maior que a encontrada por Schwartz, que girava em torno de 19 anos.

Entende-se que a saúde do escravo foi tratada com descaso pelos proprietários de terra, uma vez que se tratava de uma mercadoria, uma coisa, numa dinâmica em que não se estabeleciam relações interpessoais, mas sim relações entre sujeito e objeto.

Entre elas, a causa mais comum foi a tuberculose, que matou 64 pessoas, ou seja, 42,6%, quase a metade dos óbitos entre os escravos.

Para estas mulheres era fundamental: força, inteligência e rebeldia. As escravas sofriam em diversos âmbitos, pois eram os seres omitidos dentro de uma classe já considerada minoritária, a dos escravizados. As formas de trabalho variavam de acordo com a zona em que viviam.

As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde.

Máscara feita de folhas de flandres que era colocado na boca do escravo, impedindo-o de comer ou beber. Um exemplo da máscara está na imagem que retrata a escrava Anastácia.

Os escravos sentiam-se motivados a fugir e muitas vezes eram de fatos incentivados por outros escravos que haviam fugido ou por integrantes de associações abolicionistas, que davam suporte para escravos que fugiam.

A escravidão era exemplo de subordinação completa de um indivíduo a outro, da negação da autonomia jurídica pessoal.

Em outra parte do sítio, a senzala era onde os escravos descansavam e eram castigados. Eles eram chicoteados no local e, como eram muito altos – tinham cerca de 1,80 metros – precisavam ficar deitados. Quanto mais rebeldes, mais no fundo da senzala ficavam.

Quarenta e seis centavos de real: este é o preço de uma pessoa escravizada no Brasil, proporcionalmente.

Os escravos doentes eram cuidados por um enfermeiro escravo que lhes preparava os medicamentos, administrando-os segundo as orientações do médico.

As mucamas ou mocambas, normalmente jovens e bonitas, não tinham uma função muito definida. Podiam fazer diversos serviços domésticos, tomar conta de crianças, fazer companhia às senhoras da casa ou acompanhá-las quando saíam, o que era mais raro.

São os dois pilares principais. Desejo de comer terra e morrer, durante a escravidão. E a necessidade nutricional, pela sobrevivência.” Com mesma intensidade, há também o desejo de retorno.

O ébola e febres hemorrágicas semelhantes constituem 70% dos surtos, enquanto os restantes incluem a varíola dos macacos, dengue, antraz e peste. Só este ano, a região já notificou 203 casos confirmados deste tipo de varíola. Já varicela teve um aumento notável desde abril em comparação ao igual período de 2021.

Duas formas de punição eram mais comuns: o açoitamento público, para quem havia sido julgado e condenado, e o chicoteamento no calabouço, que substituiu o castigo privado. “Os senhores tinham que pagar pelo serviço – não apenas pelos açoites e pelo tratamento médico subsequente, mas também por acomodação e alimentação.

Em muitos dos países de origem das mulheres escravizadas — em Angola, por exemplo —, a experiência de dar à luz envolvia posições e movimentos diferentes. As mulheres não costumavam cobrir o corpo e os bebês passavam por uma série de ritos depois do nascimento.