Qual a doença que é produzida agravada pela obesidade?

Perguntado por: apereira . Última atualização: 19 de maio de 2023
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and Nutrition Examination Study III (NHANES III), que envolveu mais de 16 mil participantes, a obesidade foi associada a um aumento da prevalência de diabetes tipo 2 (DM2), doença da vesícula biliar, doença arterial coronariana (DAC), hipertensão arterial sistêmica (HAS), osteoartrose (OA) e de dislipidemia.

de 25 a 29,9: acima do peso; de 30 a 34,9: obesidade I; de 35 a 39,9:obesidade II (severa); superior a 40: obesidade III (mórbida).

É o caso, por exemplo, do aumento do risco de doenças do coração, além do desenvolvimento da pressão arterial elevada (hipertensão) e da diabetes. Dores nas costas, artrite e dificuldades de locomoção também podem afetar pacientes com excesso de peso.

O excesso do peso é um problema que pode gerar outros grandes problemas, como: Doenças cardiovasculares (hipertensão arterial; anginas; infarto; colesterol alto); Diabetes; Problemas respiratórios (apneia do sono);

Pela definição da Organização Mundial da Saúde, obesidade é o excesso de gordura corporal, em quantidade que determine prejuízos à saúde. Uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2.

Assim como o diabetes, a hipertensão e as doenças cardiovasculares, a obesidade é uma doença crônica relacionada ao excesso de tecido adiposo, que aumenta o risco de complicações médicas no longo prazo e pode reduzir a expectativa de vida da pessoa.

Entre os problemas mais comuns de quem está com sobrepeso, estão a dificuldade para conseguir emprego, os olhares na fila do restaurante por quilo, a entrada no elevador, festas de aniversário e até mesmo a academia – muitos, inclusive, desistem de se exercitar por causa do desconforto que sentem.

Acima de 25 kg/m2 o indivíduo está com sobrepeso, de 30 kg/m2 ele é considerado obeso e a partir de 40 Kg/m2 ele alcança a obesidade grau III ou mórbida, diretamente relacionada ao aumento da mortalidade e a ocorrência de diversas doenças associadas, as chamadas co-morbidades.

Quanto maior o sobrepeso, maior é o esforço que o órgão precisa fazer para conseguir bombear o sangue. A gordura que se forma dentro das artérias pode prejudicar o fluxo sanguíneo e de oxigênio, aumentando a pressão arterial e contribuindo para elevar a chance de infarto.

A obesidade tipo 2, por sua vez, oferece um risco mais alto de problemas para o organismo e a obesidade tipo três, que também pode ser considerada obesidade mórbida, deixa o indivíduo muito vulnerável ao desenvolvimento de complicações devido ao grande acúmulo de tecido adiposo no corpo.

Obesidade grau 3 - IMC igual ou maior que 40,0 Kg/m2
É o grau mais agressivo, também conhecido como obesidade mórbida ou grave. A realização de um tratamento adequado pode ajudar a melhorar a qualidade de vida da pessoa, mas é provável que já existam mais de uma doença associada ao peso.

Considera-se como obesidade o IMC maior ou igual a 30 Kg/m2. A classificação da obesidade é feita da seguinte forma: Grau I: IMC entre 30 e 34,9; Grau II: IMC entre 35 e 39,9 e Grau III: (obesidade mórbida): IMC acima de 40.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a obesidade é classificada como doença crônica. Por outro lado, muitos estudos da literatura médica já comprovaram que ela também é um gatilho para o aparecimento de outros problemas. Pessoas obesas apresentam maior acúmulo de tecido adiposo (gordura) no corpo.

Obesidade é uma doença crônica, a qual se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. É considerada fator de risco para uma série de outros problemas, como doenças cardiovasculares, diabetes e até mesmo câncer. Uma dieta desbalanceada e o sedentarismo estão relacionados com o desenvolvimento dessa doença.

Obesidade grau II: quando o valor de IMC é em torno de 35 a 39,9 Kg/m², apresentando risco grave para outras doenças crônicas e cardiovasculares.

Os estudos demonstram falha na regulação do apetite como principal dano ao cérebro. Como resultado, indivíduos obesos apresentam perda de memória, propensão à doença de Alzheimer e deficiência cognitiva.

O diagnóstico da obesidade é clínico, com base na estimativa do Índice de Massa Corporal (IMC). O IMC indica o estado nutricional do indivíduo, sendo utilizado para estratificar o risco de desenvolvimento e/ou presença de comorbidades, assim como norteia a estratégia terapêutica a ser utilizada.

Causas do excesso de peso e obesidade
Estudos recentes demonstram que, em muitos casos, uma das principais causas é a genética. Outros fatores mais frequentes são os distúrbios do foro da endocrinologia como as doenças de tiroide e os maus hábitos alimentares, associados a uma vida sedentária.

Perda de peso rápida e repentina não intencional

  • doenças intestinais, como úlceras e síndrome do intestino irritável;
  • depressão;
  • disfunções na tireoide, como hipertireoidismo;
  • diabetes;
  • tuberculose e doença pulmonar obstrutiva crônica;
  • abuso de álcool ou drogas.

Doenças crônicas são aquelas que duram mais de um ano e precisam de cuidados médicos praticamente constantes. Câncer, diabetes e problemas cardiovasculares estão na lista que reúne as principais causas de morte no Brasil e no mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

CID E66 – Obesidade (acúmulo de gordura no corpo) CID E66 é o código para Obesidade na Classificação Internacional de Doenças.