Qual a doença genética mais comum?

Perguntado por: egil . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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A fibrose cística é uma das doenças genéticas mais comuns e apresenta herança recessiva. Os genes são transmitidos pelos pais, entretanto eles não manifestam a doença. São apenas portadores. Essa enfermidade compromete o funcionamento dos aparelhos digestivo e respiratório, e das glândulas sudoríparas.

Existem centenas de milhares de doenças genéticas e cerca de 10.000 delas são monogênicas, isto é, causadas por alterações em um único gene. Mais da metade das doenças monogênicas se manifestam na infância e são, em sua grande maioria, hereditárias, ou seja, transmitidas de pais para filhos.

Exemplos de doenças raras

  • Doença de Hutington. A doença de Huntington é de etiologia genética e está relacionada ao gene HTT. ...
  • Anemia Falciforme. ...
  • Osteogenesis Imperfecta. ...
  • Doença de Gaucher. ...
  • Síndrome de Rett. ...
  • Neurofibromatose.

As doenças genéticas são todas as enfermidades causadas por alguma alteração no DNA, podendo ocorrer pela presença de um cromossomo inteiro a mais ou uma troca de base dentre as 3 bilhões existentes no genoma humana. Em alguns casos, a doença passa de geração em geração e em outros de acontece de forma eventual.

Doenças genéticas são causadas por alterações que acometem os genes ou cromossomos. Os genes são feitos de DNA, material que contém informações para o funcionamento das células e que determinam as características pessoais de cada indivíduo, como cor do cabelo e dos olhos.

Enquanto as condições genéticas ocorrem devido a um dano ou erro no material genético, as doenças hereditárias são transmitidas entre gerações e podem se manifestar em algum momento da vida do indivíduo. Quer saber mais?

Diagnóstico genético
Quando um médico suspeita que uma doença tem causa genética, ele pode solicitar dois tipos de exames genéticos: Exames citogenéticos: analisam alterações nos cromossomos. Exames moleculares: analisam alterações nos genes.

No grupo de doenças genéticas, há as que são consideradas raras por terem baixa prevalência na população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como doença rara aquela que afeta 1,3 a cada 2 mil indivíduos. Já foram identificadas cerca de 9,6 mil doenças raras, das quais 70% a 80% são de fundo genético.

Síndrome de Savant (Savantismo)

Considera-se uma síndrome rara aquela que afeta até 65 em cada grupo de 100 mil pessoas. Ou seja, 1,3 indivíduos para cada 2 mil, segundo a OMS. Essas são enfermidades que se caracterizam por uma ampla diversidade de sinais e sintomas que variam não só de doença para doença, como também de pessoa para pessoa.

Os padrões clássicos de herança para distúrbios monogênicos são: autossômico dominante, autossômico recessivo, dominante ligado ao X, recessivo ligado ao X e ligada ao cromossomo Y.

Sheldon chegou á conclusão de que as características físicas herdadas geneticamente poderiam ser classificadas em três grupos: ectomorfos, endomorfos e mesomorfos.

Doenças do gene alelo dominante
Polidactilia: anomalia caracterizada pelo aumento no números de dedos; Doença de Huntington: doença hereditária causadora da morte das células do cérebro; Doença de von Hippel: síndrome rara provocada pela mutação do gene VHL que causa quistos e neoplasias múltiplas.

Você já ouviu falar na polineuropatia amiloidótica familiar (PAF), também chamada de paramiloidose? Esta condição hereditária degenerativa que atinge cerca de 5 mil brasileiros é considerada uma doença rara — como são definidas as patologias que afetam menos de 65 indivíduos a cada 100 mil habitantes.