Qual a diferença entre xamã e pajé?

Perguntado por: afreitas6 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Ou seja, pajé e xamã significam, na prática, a mesma coisa. Além de liderar os rituais sagrados, os pajés podem assumir o papel de médicos ou sacerdotes, fazendo o uso de plantas para fins medicinais ou invocação de entidades.

"Xamã" parece derivar de çaman, palavra empregada pelos Evenks siberianos para designar os seus especialistas rituais. É análoga a "pajé", derivada por sua vez de termos das línguas tupi-guarani também utilizados na referência a tais especialistas.

1. [Brasil] Chefe espiritual dos indígenas, misto de sacerdote, profeta e feiticeiro. 2. [Brasil] Benzedor, curandeiro.

O xamã ou pajé é, ao lado do cacique, a maior autoridade de um grupo indígena. No caso dos Yawanawá, são eles os guardiões dos conhecimentos da tribo, desde a medicina até as artes. Acredita-se que tenham dons sobrenaturais — de adivinhação, de cura e até mesmo de matar inimigos telepaticamente.

A partir da perspectiva do corpo, analisamos a forma como conceituam o ser Yawanawa, ser mulher Yawanawa e ser pajé Yawanawa.

Xamã (shaman em inglês) é um sacerdote tradicional do xamanismo que possui contato com o mundo dos espíritos, demonstrando particular capacidade de profecia ou cura. Mago, feiticeiro, curandeiro, bruxo, pajé e médico são outros nomes correspondentes.

A pajelança é uma manifestação religiosa voltada para o tratamento de doenças físicas e espirituais, que engloba elementos do catolicismo popular, tambor de mina e das culturas indígenas.

Um índio exerce a função do pajé ou xamã não pela imposição, mas como quase tudo que transcorre entre o povo indígena da Amazônia, esta função é por reconhecimento de seus iguais. Só seu povo pode dar a condição a um pajé de ter essa posição social.

Xamanismo no contexto da evangelização
Sekwa para mim era tipo Deus: tinha poder, podia curar as pessoas, saber dos mortos, proteger da chuva, ver coisas que ninguém via.

No contexto indígena brasileiro, o pajé corresponde à imagem do xamã. Proveniente do tupi, esta palavra substituiu no nosso idioma a expressão 'xamã'. Mas as práticas são as mesmas, com algumas variações culturais.

Xamanismo e animais
por exemplo, o lobo representa aptidões sociais, fidelidade, generosidade, amor e capacidade de ensinar. O urso está relacionado com o inconsciente, e representa os instintos. A coruja representa o caminho para a sabedoria e em algumas tradições pode ser portadora de boas ou más notícias.

Tem, como sinonímia, os termos: xamã, manda-chuva, benzedor e curandeiro.

Muito confundidos pelas culturas não-indígenas, os caciques e pajés tem funções diferentes em uma aldeia indígena. O papel dos pajés é trazer as curas através dos espíritos protetores e transmitir o conhecimento e a sabedoria dos antepassados.

Indígena: 1 bruxo. 2 benzedeiro, benzedor. 3 curandeiro, feiticeiro.

Resposta: o xamã ou pajé é o líder espiritual e curandeiro, e ele tem uma importância vital nos rituais e na tribo. muitas das vezes se trata de uma pessoa mais velha que os demais integrantes da tribo, ele possui um conhecimento histórico dos antepassados e das plantas e ervas para os tratamentos de cura.

O xamanismo é uma crença espiritual/religiosa que busca a força interior e o reencontro dessa com os ensinamentos da natureza. Para os adeptos do xamanismo, a cura para todos os males está dentro de cada ser e por isso ninguém pode curar ninguém e sim a pessoa cura a si mesma.

Cada tribo possui um cacique (espécie de chefe) e um pajé (espécie de sacerdote conhecedor de ervas, rituais e aspectos culturais da tribo). Cada tribo possui aspectos culturais (danças, jogos, crenças, rituais) que a diferencia de outras.

Cacique Raoni, como é conhecido, talvez seja o líder indígena mais famoso do país. Nascido em 1930, no Mato Grosso, ele pertence ao povo Kayapó.