Qual a diferença entre via endovenosa e intravenosa?

Perguntado por: dsanches . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Qual a diferença entre via intravenosa e endovenosa? Na verdade, os termos são sinônimos, pois ambos descrevem a aplicação de um composto diretamente na veia do paciente. Ou seja, não há diferença real entre via intravenosa e endovenosa.

Essa via é utilizada para infundir medicamentos diretamente na veia. Deve-se preferir puncionar, inicialmente, membros superiores, evitando-se as articulações. O melhor local é a face anterior do antebraço “não dominante”.

Intravenosa (IV)
Deve ser administrado lentamente durante várias horas em uma das veias superficiais e com monitorização das reações do paciente. O fármaco alcança diretamente a corrente sanguínea e os efeitos são produzidos imediatamente. Uma vez injetado um fármaco, não há maneira de retirá-lo.

É um procedimento invasivo que visa a administração de fluidos, administração de medicações, hemocomponentes, Coleta de Exames Laboratoriais, além da manutenção de um acesso venoso. Garantir administração efetiva de medicação endovenosa e livre de iatrogenias; • Coletar sangue.

Agulha: Introduzir a agulha com a outra mão (bisel para cima), em um ângulo de 25 a 45º. Após o sangue fluir adequadamente na seringa, pedir ao paciente que abra a mão. Scalp: Introduzir a agulha com o bisel para cima, em um ângulo de 25 a 45º, observando o sangue fluir pela extensão.

Na via endovenosa (EV), também descrita como intravenosa (IV), o início de ação do medicamento é imediato, pois ele é administrado diretamente na corrente sanguínea.

2.1 — Volume: Esta via pode receber um volume máximo de 10ml, assim mesmo, excepcionalmente. O volume normal varia de 2 a 5 mil.

A via intravenosa tem como vantagem a obtenção rápida de efeitos, a possibilidade de administração de grandes volumes, em infusão lenta, e de substancias irritantes. Tem como desvantagem riscos de embolia, infecções por contaminação, sendo imprópria para substancias oleosas ou insolúveis (SPINOSA et al., 1999).

Tipos de acesso venoso. Pode ser dividido em duas principais modalidades: acesso venoso central e acesso venoso periférico.

Na via subcutânea, os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. Nessa via, a absorção é lenta.

Exemplos de medicamentos por via endovenosa
Essas medicações podem se apresentar como soluções hipertônicas, isotônicas, hipotônicas, sais orgânicos, eletrólitos etc. Em caráter emergencial, uma das mais conhecidas é a adrenalina, utilizada para reanimar o doente devido ao seu efeito estimulante ao músculo cardíaco.

Vale lembrar que, na via endovenosa não ocorre absorção, pois o fármaco é administrado diretamente na circulação sistêmica. Após a absorção do medicamento, ocorre a distribuição, que é a chegada do fármaco pela circulação até os tecidos, através de proteínas plasmáticas.

A injeção endovenosa (EV) é a via parenteral mais comum. Para fármacos que não são absorvidos por via oral, como o bloqueador neuromuscular atracúrio, em geral não há outra escolha. A via EV permite um efeito rápido e um grau de controle máximo sobre os níveis circulantes do fármaco.

O acesso venoso periférico (AVP) se dá pela introdução de um cateter de tamanho curto na circulação venosa periférica, sendo uma via capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente diretamente na corrente sanguínea, além a infusão de drogas de efeitos diversos com a obtenção de rápida resposta.

O Jelco é um cateter intravenoso, utilizado para realização de punções venosas periféricas. Diferentemente do Scalp, é indicado para casos com maior tempo de permanência, o que permite também a infusão de grandes volumes de forma rápida.