Qual a diferença entre UTI e uma unidade de internação?

Perguntado por: aornelas . Última atualização: 16 de maio de 2023
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Dentre as grandes diferenças entre uma Unidade de Internação comum e uma UTI, destacam-se a questão da Monitorização Hemodinâmica Invasiva e Não Invasiva e, da presença de profissionais de qualificação diferenciada e alta performance disponíveis e em exclusividade para este fim.

O que é Unidade de Terapia Intensiva? A UTI é uma unidade hospitalar de pacientes que necessitam de cuidados intensivos por uma equipe especializada composta por profissionais de diferentes áreas. Quais os pacientes que se beneficiarão com internação na UTI?

A internação hospitalar de pacientes idosos (> 65 anos), com neoplasia maligna em atividades ou com imunossupressão devem ser sempre considerada. Os casos com disfunções ou sinais de gravidade devem ser avaliados para internação em UTI (vide Tabela 6).

UNIDADE DO PACIENTE
É o conjunto de espaços e moveis destinados a cada paciente;Componentes Diferem de hospital para hospital, mas basicamente, consta de: cama com colchão, mesa de cabeceira equipada com os pertences do paciente, uma cadeira, campainha, mesa de refeições, escadinha.

Além disso, a maioria dos pacientes na UTI sentem dor, e a têm como a memória mais frequente do seu período de internamento. Nesse cenário, o uso da Sedação é amplamente difundido com o objetivo de proporcionar maior conforto possível ao paciente.

a) internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; b) internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; c) internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

Um grande estudo que avaliou as causas de internação hospitalar no Brasil reportou que as mesmas deveram-se principalmente a tratamentos clínicos (53,8%), parto (20,4%), cirurgia (21,8%), tratamento psiquiátrico (1,7%) e exames (2,3%)3.

O que é internação prolongada em UTI? As definições atuais de internação prolongada variam (sete, dez ou 14 dias) conforme o perfil das unidades e dos pacientes.

Pela Resolução CFM nº 2.156/2016, a admissão na UTI deve ser dada, prioritariamente, aos pacientes que necessitam de intervenções de suporte à vida, com alta probabilidade de recuperação e sem nenhuma limitação de suporte terapêutico.

As patologias de base relevantes encontradas nesses prontuários foram: problemas cardiovasculares (37,0%), destes 45% apresentaram hipertensão arterial, sendo seguido por problemas hepáticos (25,9%).

Visita de familiares na UTI por 12 horas diárias não gera risco a pacientes. Quem já teve um familiar ou amigo próximo internado em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) sabe que, em geral, as visitas são restritas a cerca de duas horas diárias, às vezes fracionadas.

A Sala Vermelha é destinada a pacientes que necessitam de cuidados e vigilância intensivos. Em geral, pessoas que aguardam a definição de um diagnóstico, uma cirurgia de emergência ou transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI) possui dez leitos, entre eles seis apartamentos, sendo três com banheiro privativo e ainda um leito destinado para pacientes que necessitam de isolamento. Um diferencial da UTI Adulto é a iluminação natural, o que aumenta as chances de recuperação do paciente em até 22%.

Cabe ao técnico de enfermagem realizar limpeza terminal de equipamentos médicos utilizados pelo paciente (bomba de infusão, oxímetro, monitor, entre outros). No caso de óbitos na Unidade, após conversa com a equipe médica e de enfermagem, o médico é responsável pelo preenchimento do atestado de óbito.

O paciente é internado em um hospital quando tem um problema sério ou que represente risco à vida (como um ataque cardíaco). O paciente também pode ser internado por distúrbios menos sérios que não podem ser adequadamente tratados em outro lugar (como em casa ou em um centro de cirurgia ambulatorial).

Segundo o neurologista Mauro Atra, nessa situação prolongada, o máximo que acontece é o paciente ouvir sons, mas sem a capacidade de interpretá-los. “A pessoa não sabe se ouviu um violino, uma buzina ou alguém falando o nome dela, mas vai mexer os olhos", diz o especialista.

Portanto, há casos em que o paciente pode escutar, sim, as vozes dos familiares. A grande questão é saber se o paciente entende o que lhe dizem. Em casos de sedação ou coma superficial é bem provável que o paciente seja capaz de compreender algumas coisas e reconhecer a voz da família.

Um estudo realizado no Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto encontrou bactérias resistentes à limpeza diária dentro das UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) adulta e neonatal da instituição. Uma das fontes de contaminação, segundo a pesquisa, é o uso do celular nesses locais.

Podemos descrever a internação hospitalar como todo o atendimento que exige que o paciente permaneça em acomodação por pelo menos 24 horas. Esse procedimento pode ser um tanto complexo e delicado, especialmente porque o paciente pode se sentir “trancado” ou muitas vezes “deixado” no hospital ou clínica.