Qual a diferença entre um psicólogo e um terapeuta?

Perguntado por: agarcia9 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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A principal diferença entre terapeuta e psicólogo nesse caso é que o primeiro atua sem graduação superior. O Brasil reconhece, ao todo, 29 práticas terapêuticas. O Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive, oferece muitas delas. Já o psicólogo é o profissional com bacharel em Psicologia.

O terapeuta tem a função de auxiliar o paciente na busca por respostas, fazendo-o entender o porquê do surgimento de certos pensamentos e atitudes. O psicoterapeuta pode lhe auxiliar na promoção de saúde mental, independente do grau de adoecimento psíquico.

As pessoas costumam buscar a ajuda de um psicólogo pela terapia quando não se sentem mais capazes de lidar sozinhos com os seus problemas. A principal função da terapia é auxiliar na mudança de um comportamento, sentimento ou pensamento que esteja impedindo a pessoa de perceber a vida em sua forma real.

Por isso, a diferença entre psicólogo e terapeuta é que o terapeuta é qualquer pessoa que cuida da saúde física ou psicológica de alguém. Além de psicólogos, psiquiatras, educadores físicos e fisioterapeutas, qualquer pessoa com curso técnico ou livre em algum tipo de terapia também faz parte dessa profissão.

É considerado terapeuta qualquer profissional da área da saúde que cuide do bem estar físico ou emocional do paciente a partir de determinada técnica. No caso do profissional de Psicologia, para ser considerado também um terapeuta, é preciso realizar uma especialização em Psicologia Clínica.

O valor médio de uma sessão de terapia, segundo a Tabela de Referência Nacional de Honorários dos Psicólogos em reais, estabelecido pelo Conselho Federal de Psicologia, varia de R$100 a 150 reais. Há atendimentos mais populares com valores mais baixos, como também sessões mais caras, a partir de R$400.

Um bom psicólogo presta atenção a sua demanda, ou seja, ao problema principal que você levou para resolver na terapia. Com isso, não tem muitos rodeios: logo pensa em jeitos práticos de resolver a situação. Assim, ele cuida dos sintomas, mas também vai se atentar para as causas mais para frente na terapia.

Conheça nove tipos de terapia abaixo.

  1. Psicanálise. A psicanálise é o legado do médico austríaco Sigmund Freud, que estudou o inconsciente humano. ...
  2. Junguiana. ...
  3. Lacaniana. ...
  4. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ...
  5. Terapia Gestalt. ...
  6. Psicodrama. ...
  7. Terapia Positiva. ...
  8. Terapia Humanista.

Além de aprender a enfrentar os problemas com a cabeça erguida, a terapia auxilia o paciente a encontrar soluções lógicas para conflitos. Às vezes, nossos problemas são criados por nós mesmos. Ao depositarmos mais importância do que deveríamos em determinada situação, somos incapazes de enxergar a solução mais óbvia.

Desse modo, a finalidade do acompanhamento com um psicólogo é buscar auxílio para recuperar ou preservar a saúde da mente, isto é, o bem-estar emocional. Por esse motivo, muita gente faz terapia durante vários anos ou até mesmo por toda a vida. Isso não significa que a pessoa tem um problema grave.

A terapia é indicada tanto para pessoas que não possuem transtornos psicológicos, quanto para aqueles que sofrem de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, dependências, fobias, traumas, lutos e também doenças crônicas como o autismo.

Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem utilizar o título de Doutor.

Na primeira consulta, se desejar, apenas descreva as suas emoções da melhor forma possível e como gostaria de se sentir durante e/ou após a psicoterapia. Assuntos mais delicados serão abordados com o tempo e, é claro, com o seu consentimento.

O preço da psicoterapia é por sessão e geralmente as consultas custam entre R$ 50 e R$ 350. O valor é definido levando vários critérios em consideração, como tempo de experiência, especialidade do profissional, localização e forma de atendimento.

Dentre as condutas que devem ser evitadas, estão:

  • alimentar-se na frente do paciente ou fazer outras tarefas durante a sessão;
  • ser pouco acessível;
  • abusar da intimidade estabelecendo contato físico inapropriado;
  • falar de si mesmo, ou se expor de qualquer forma;
  • diminuir aquilo que o paciente está falando.