Qual a diferença entre TOC é esquizofrenia?

Perguntado por: usanches . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Enquanto o paciente de TOC possui obsessões e compulsões, que podem ou não se manter em contato com a realidade. O paciente esquizofrênico, se destoa devido às alucinações e sintomas delirantes desconexos com a realidade.

Exitação. A exitação tende a ser um dos sintomas mais graves de TOC, pois normalmente perturba as mais diversas esferas da vida de uma pessoa, comprometendo diretamente as suas relações pessoais e profissionais.

Uma pessoa que possui o Transtorno Obsessivo-Compulsivo passa por um grande sofrimento. Os pensamentos são intrusivos, ou seja, não pedem licença para entrar e ficam pairando sobre a cabeça do indivíduo de forma persistente, literalmente tirando a paz. As consequências podem ser inúmeras.

Eles incluem principalmente delírios e alucinações. A pessoa começa a falar coisas sem sentido, incompatíveis com a realidade. É comum ela acreditar fortemente que está sendo perseguida por alguém. Também é muito comum que ela ouça vozes e sinta que está sendo observada.

Alguns dos sintomas iniciais de esquizofrenia incluem:

  • Isolamento social.
  • Irritabilidade.
  • Paranoia.
  • Tristeza constante ou depressão.
  • Apatia.
  • Perda de memória.
  • Dificuldade de concentração.

Seus principais sintomas envolvem alterações dos pensamentos (preocupações excessivas, dúvidas, pensamentos de conteúdo impróprio ou ruim, obsessões), do comportamento (rituais ou compulsões, repetições, hesitações), e das emoções (medo, desconforto, aflição, culpa, depressão).

Os sintomas do TOC tendem a piorar em ocasiões de estresse. TOC é um distúrbio crônico e não tem cura — mas tem tratamento. A terapia cognitivo comportamental — combinada, ou não, a medicamentos antidepressivos — é a forma de tratamento mais efetiva para o TOC.

Sem tratamento, TOC pode deixar paciente incapacitado
Quando não é tratado, tende a ocorrer um agravamento progressivo dos sintomas, provocando até a incapacitação do paciente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o TOC é um dos transtornos psiquiátricos mais incapacitantes”, explica a médica.

A clomipramina (Anafranil) foi o primeiro medicamento cujo efeito antiobsessivo ficou comprovado, ainda na década de 1970, e até hoje é muito utilizada no tratamento dos sintomas obsessivo-compulsivos.

As causas do Transtorno Obsessivo Compulsivo são de origem física e psicológica. Vejamos algumas possíveis causas do TOC. Fatores biológicos: traumatismo craniencefálicos, derrames, acidentes cerebrais, encefalites, Parkinson, Síndrome de Tourette, mudanças na fisiologia cerebral, herança genética.

Em geral o tratamento do TOC precisa ser feito por toda vida, seja somente com medicação, ou o mais recomendado: a administração de remédios mais a psicoterapia, pois os o tratamento é mais eficaz quando há uma combinação entre eles. Estas são as duas principais abordagens de tratamento para TOC.

O TOC está relacionado a problemas de comunicação entre as partes do cérebro que traduzem informações em pensamentos e ações, incluindo o córtex orbitofrontal, núcleo caudado, giro cingulado e os gânglios basais.

Os especialistas indicados para realizar o tratamento do TOC, são os Psiquiatras e Psicólogos com a abordagem cognitivo comportamental. Os profissionais psiquiatras e psicólogos, possuem capacidade e conhecimento para tratar o TOC.

“O TOC tem controle, mas, infelizmente, tem possibilidade de recaída, especialmente se não for devidamente tratado”, explica a especialista. O tratamento tem duas frentes principais: medicamentos e terapia para que o paciente possa resolver a ansiedade que gera a compulsão.

Um dos sintomas da esquizofrenia é o “embaralhamento” de palavras, ou seja, a fala é aleatória, randômica, cuja ordem é analisada pelo software. “Em 64% dos casos, já nos primeiros sinais da patologia, os sujeitos com esquizofrenia apresentam essa característica na fala, algo gritante nos indivíduos crônicos.

"Os pacientes às vezes escutam vozes, escutam sons que não são reais. Eles podem ter discursos e comportamentos desorganizados. As alucinações mais comuns no caso de esquizofrenia são as auditivas. Nesse quadro, de fato, o paciente escuta vozes que mandam ele fazer alguma coisa.

Problemas de socialização e convivência. Em função da diminuição das emoções, do comportamento incomum e das fortes crises, a pessoa com esquizofrenia tem a sua relação social diminuída ao extremo. A perda da sociabilidade pode conduzir os doentes à perda de contato com família e à ausência de um lar.

Atualmente, o diagnóstico da esquizofrenia é baseado na análise clínica do psiquiatra e depende da capacidade do paciente em relatar os sintomas. Identificar o abuso da droga em usuários de crack ativos pode ser feito com exames básicos, mas, em abstinência, os biomarcadores da droga se tornam indetectáveis no corpo.