Qual a diferença entre sonda nasogástrica e sonda nasoenteral?

Perguntado por: ereis9 . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Figura 1 – Sondas. Nasoentérica: introduzida pelo nariz e que fica localizada no intestino. Nasogástrica: introduzida pelo nariz e que fica localizada no estômago do paciente.

- sonda nasogástrica (Levin) - sonda orotraqueal (ou portex) - sonda gastrostomia (Malecot) - sonda vesical (Foley) - sonda uretral - sonda retal Page 17 III - MATERIAL As sondas são diferenciadas de acordo com o seu diâmetro externo, geralmente aos pares.

Principais tipos de sonda nasogástrica
Sonda nutriflex: sonda utilizada para alimentação. Possui características que facilitam a inserção. Sonda gástrica simples: utilizada na descompressão do estômago e para deixá-lo vazio. Sonda S-B: aplicada para tratar o sangramento de varizes esofágicas.

Sonda nasogástrica (sonda NG).
Uma sonda NG é inserida dentro do estômago através do nariz. A sonda passa pela garganta, pelo esôfago e para dentro do estômago.

Indicações de Sondagem Nasogástrica: trato gastrointestinal funcionante, mas com impossibilidade ou insuficiência de alimentação por VO (distúrbio de Page 2 deglutição, redução do nível de consciência, anorexia).

Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento.

Tipos de sonda para alimentação
Via enteral: Neste caso, a sonda é colocada no intestino e estômago, chamada de sonda gastrostomia ou jejunostomia, geralmente colocados para utilização de longo prazo. Ou no nariz, garganta ou intestino delgado, que chamamos de sonda nasogástrica, para tratamentos mais curtos.

Tipos de sonda hospitalar
Sonda traqueal: serve para expelir secreções pulmonares, como no caso de traqueostomia e intubação. Sonda vesical: também conhecida como sonda uretral, ela elimina a urina e é usada em casos de retenção ou incontinência urinária e cirurgias que precisam esvaziar a bexiga.

SNG Aberta X Fechada
Sonda Nasogástrica Fechada: Utilizada com finalidade de alimentação, quando por alguma razão o paciente não pode utilizar a boca no processo de digestão. Ex: câncer de língua, anorexia, repouso pós- cirúrgico.

Devido à condição clínica fragilizada, pacientes que fazem uso de sonda nasoenteral necessitam de uma alimentação e cuidados específicos. O que inclui, principalmente, atenção diária na manipulação e administração da dieta, higienização das mãos, do local do preparo e de utensílios que serão utilizados.

Nenhuma atividade cotidiana é impedida com o uso da sonda. O indivíduo pode fazer suas refeições, assim como também se alimentar sozinho.

Como alimentar uma pessoa com sonda
Dobrar a ponta da sonda nasogástrica, apertando bem para que não entre ar no tubo, e retirar a tampa, colocando-a sobre o pano; Encaixar a ponta da seringa de 100 mL na abertura da sonda, desdobrar o tubo e puxar o êmbolo para aspirar o líquido que está dentro do estômago.

Tipos de Sonda Nasogástrica
As mais comumente usadas são: sonda de Levine, gástrica simples, Nutriflex, a Moss e a Sengstaken-Blakemore (S-B).

A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino. Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago, e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para verificação do local da sonda.

A gastrostomia (GTT) é um dos métodos para fornecer dieta ao paciente e garantir suporte nutricional adequado. Na gastrostomia, um tubo (sonda ou cateter) é colocado no estômago e fica acessível através da pele do abdome (implantação percutânea).

A gastrostomia é a escolha preferencial para a colocação da sonda, e não a sonda nasogástrica (ou nasoenteral), porque permite ao nutricionista programar com segurança melhor infusão da dieta, proporcionando maior aporte calórico ao paciente.

Sim. Os pacientes que recebem alimentação enteral pós-pilórica podem aspirar o conteúdo gástrico ou regurgitar fórmulas provenientes do intestino.

A primeira categoria principal, Eventos adversos mecânicos, apresentou as seguintes subcategorias: complicações respiratórias; complicações esofágicas ou faríngeas; obstrução da sonda; perfuração intestinal; perfuração intracraniana; e remoção acidental da sonda.

Lavar a sonda com água morna, usando uma seringa 30 ou 60 ml, aplicando um suave movimento de vai-e-vem no êmbolo da seringa; Caso a lavagem não resolva, recomenda-se o uso conjunto de um comprimido triturado de enzimas pancreáticas, a um comprimido de bicarbonato de sódio de 325 mg, misturado em 5 ml de água.