Qual a diferença entre sinais e sintomas?

Perguntado por: otaveira . Última atualização: 8 de maio de 2023
4.1 / 5 7 votos

Nota-se que sinais e sintomas são conceitos diferentes e se relacionam com a manifestação clínica da doença. Assim, os sinais são as manifestações que outro pessoa nota na pessoa que está doente, e os sintomas são as queixas do paciente em relação ao que ele está sentindo no momento.

O que chamamos de sinais e sintomas é toda manifestação do corpo que pode indicar uma lesão, doença ou que algo não está funcionando bem no organismo. E há uma pequena diferença entre eles: Um sinal é uma manifestação que pode ser vista e checada por outra pessoa. Como uma febre ou hemorragia.

Indício ou sinal de alguma coisa: 1 sinal, indício, indicação, mostra, traço.

Alguns dos sintomas são: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, falta de ar, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos. Em crianças, além dos sintomas citados, a obstrução nasal também pode aparecer. Há também pessoas assintomáticas, que embora não tenham sinais, transmitem a doença.

sintoma | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa.

Freud conceituou o sintoma escutando as queixas de suas pacientes. Era um olhar médico, curioso. Concluiu que o sintoma não era sinal de uma doença, e sim, a expressão particular de um conflito psíquico. O sintoma ganhou o estatuto de formação do inconsciente, assim como os sonhos e os esquecimentos.

Sintomas subjetivos são todos os movimentos do ânimo e os processos interiores, que nós intencionamos apreender imediatamente na manifestação sensorial, que, deste modo, se torna "expressão", como o medo, a tristeza, a jovialidade.

O sintoma é o trabalho de todo sujeito para dar conta do Real. Assim, "não deve ser dissociado do sujeito, algo que deve ser modificado, mas não arrancado do sujeito, por ser fundamental em sua estrutura" (Ocariz, 2003, p. 137).

Sinais convexos, com elevações, devem ficar sob observação. Da mesma forma, os que "evoluem" em um ou mais aspectos, mudando de cor, tamanho ou localização. Sintomas novos, como coceira, sangramento ou formação de crosta, também soam o alarme.

A semiologia representa a análise dos sintomas ou sinais que indicam a presença de alguma disfunção, inflamação ou doença. Os sintomas são sensações subjetivas relatadas pelo paciente na anamnese, enquanto os sinais são manifestações clínicas que podem ser observadas por exame físico.

Diferentemente, os sinais são alterações apresentadas pelos pacientes que podem ser observadas pelo examinador, seja a olho nu ou mesmo com o auxílio de algum equipamento, como um rash cutâneo ou mesmo um sopro cardíaco.

Fases de interrogatório da anamnese

  • 1 – Identificação. A identificação do paciente pode ser feita pelo médico, como também pelos profissionais da enfermagem. ...
  • 2 – Queixa principal. ...
  • 3 – História da doença atual (H.D.A) ...
  • 4 – História médica. ...
  • 5 – Antecedentes familiares. ...
  • 6 – Hábitos.

Devem constar dados sobre: condições de nascimento e desenvolvimento (parto, aleitamento, dentição, deambulação, fala, aprendizado escolar), passado mórbido (referir todas as doenças desde o nascimento até a moléstia atual, inclusive cirurgias, hospitalizações, exames laboratoriais realizados e traumatismos).

Antecedentes familiares (AF)
Deve-se investigar o estado de saúde dos pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos, em especial sobre doenças como diabetes, hipertensão arterial, câncer, alergias, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, dislipidemias, úlcera péptica, colelitíase e varizes.

No geral, para representar pausas na fala, nos casos do ponto, vírgula e ponto e vírgula; ou entonações, nos casos do ponto de exclamação e de interrogação, por exemplo. Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, intenções e anseios.