Qual a diferença entre o esquizofrênico E o louco?

Perguntado por: eilha . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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A esquizofrenia é uma doença tratável. Louco, para o doente, é uma conotação pejorativa. Louco, pode ser também, para uma pessoa criativa ou diferente, um elogio. A esquizofrenia tem a caraterística de apresentar delírios e alucinações, dentre outros sintomas.

Quais são os principais subtipos de Esquizofrenia?

  • paranoide;
  • catatônica;
  • hebefrênica;
  • residual;
  • indiferenciada.

Ele é tomado por delírios, que são sempre pensamentos. Mas também pode ter alucinações, ou seja, percepções irreais dos órgãos dos sentidos. Na esquizofrenia, as alucinações são tipicamente auditivas. Alguns relatam ouvir vozes quando estão sozinhos.

Pacientes com esquizofrenia não são perigosos
“Durante as crises, especialmente naquelas em que o paciente se sente perseguido, pode haver comportamento agressivo, mas na maior parte das vezes, o esquizofrênico não oferece risco aos outros”, afirma Aratangy.

O psicótico não tem medo de enlouquecer. Mas o sofrimento gerado por pensamentos dessa ordem indica a necessidade de um tratamento psicológico. Procure um Psicólogo Clínico e inicie um tratamento sério que os resultados aparecerão no médio e longo prazos.

Dificuldades na associação entre relação amorosa e esquizofrenia. Além de dificultarem um romance envolvendo um esquizofrênico, esses sintomas (especialmente a dificuldade de interação social, que é um sinal clássico do transtorno) fazem com que ele mesmo não tenha interesse e vontade de cultivar esse tipo de laço.

A esquizofrenia é um transtorno mental grave que muda o modo como a pessoa pensa, sente e se comporta socialmente. Ou seja, essa desestruturação psíquica tem sintomas como alucinações, delírios, dificuldades no raciocínio e alterações no comportamento como indiferença afetiva e isolamento social.

Sem tratamento, esquizofrenia piora a cada crise
Cada surto provocado pela doença leva a uma piora dos sintomas e à necessidade de doses maiores da medicação para obter o controle da patologia.

"Os pacientes às vezes escutam vozes, escutam sons que não são reais. Eles podem ter discursos e comportamentos desorganizados. As alucinações mais comuns no caso de esquizofrenia são as auditivas. Nesse quadro, de fato, o paciente escuta vozes que mandam ele fazer alguma coisa.

Por que o surto psicótico acontece? Há diversos fatores que podem levar a um surto psicótico, entre eles as condições mentais ou psicológicas do indivíduo, problemas médicos e consumo excessivo de álcool e de outras drogas.

Se for avaliado que o paciente tem capacidade de gerenciar a própria vida, nada o impediria de morar sozinho. Contudo, para evitar riscos, seria necessário haver uma rede de apoio que conseguisse identificar uma piora do funcionamento ou retorno dos sintomas psicóticos do paciente”, esclarece a médica.

A enfermidade não tem cura: é um transtorno mental crônico, mas que pode e deve ser tratado. Quando o paciente recebe o tratamento adequado, as crises tendem a se tornar mais curtas e as fases sem manifestação de sintomas duram mais tempo.

Segundo a médica, a diferença principal é que o primeiro tem um déficit no campo das emoções, é incapaz de sentir amor ou compaixão e é indiferente em relação ao próximo; já o esquizofrênico, é o oposto: ele tem afeto em excesso, é extremamente sensível e, “de tanto sentir e não se expressar, ele enlouquece”.

5 dicas para lidar com a esquizofrenia em família

  1. Informe-se sobre a esquizofrenia. ...
  2. Tenha em mente os sintomas da doença. ...
  3. Intervenha antes que a crise esteja completa. ...
  4. Procure ajuda e informações com pessoas experientes no assunto. ...
  5. Apoie o paciente e se livre de qualquer preconceito.

Uma investigação em 257 famílias com histórico de esquizofrenia mostrou que o gene é bastante comum entre pessoas com a doença. O gene amplia a capacidade de processamento de informação e, quando o cérebro funciona normalmente, o indivíduo ganha flexibilidade para pensar e um melhor desempenho da memória.

Não confronte a pessoa
Já mencionamos que os quadros de delírios e alucinações são bastante recorrentes durante o surto psicótico. E mesmo que as falas e atitudes sejam irracionais, é fundamental não confrontar a pessoa falando mais alto que ela ou discordando de seus atos.

De acordo com recente entendimento do Superior Tribunal de Justiça, os pais de portador de esquizofrenia paranoide que seja solteiro, maior de idade e more sozinho, têm responsabilidade civil pelos danos causados durante os recorrentes surtos agressivos de seu filho, no caso em que eles, plenamente cientes dessa ...

Alucinações e delírios são os principais sintomas positivos da esquizofrenia. As alucinações são percepções distorcidas e que não têm a ver com a realidade, logo a pessoa ouve vozes ou vê seres que não existem. Isso ocorre com frequência e ela acredita profundamente nisso.

Olhar vago e inexpressivo. O olhar “vazio” é comum nas pessoas esquizofrênicas, também conhecido como o olhar 'que vê, mas não enxerga'. O indivíduo encara diretamente a pessoa à sua frente, mas é como se olhasse através dela e ignorasse sua presença.

Traumas psicológicos também podem ser fatores de risco para o desenvolvimento da patologia. “Muitas vezes, as vítimas de esquizofrenia foram expostas à violência, ao abuso sexual, à morte, ao divórcio ou a outros tipos de estresse na infância. Viver em uma família problemática é um fator de risco relacionado.

Alguns autores acreditam que pacientes esquizofrênicos estão sujeitos a ter dor de cabeça, como a população geral, e são capazes de referir sua dor quanto à duração, intensidade e freqüência, mas, em virtude do seu comportamento e das reações subjetivas, não referem queixas 5.