Qual a diferença entre luteranos e calvinistas?

Perguntado por: egoncalves2 . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Os luteranos acreditam que as pessoas alcançam o caminho da salvação mediante a fé e o seu comportamento voltado para boas ações. Por sua parte, os calvinistas pregam a Doutrina da Predestinação, o que significa que caminho de cada pessoa já está traçado por Deus.

Luteranismo é uma doutrina religiosa que defende a salvação pela fé. Seus seguidores são chamados de protestantes, nome proveniente do movimento de protesto ocorrido na época da Idade Média. Surgiu no século XVI, em um contexto em que a igreja católica tentava monopolizar a sociedade.

Além da religiosidade, o calvinismo defendia outros princípios morais. A doutrina, por exemplo, enxergava no trabalho uma grande virtude a ser valorizada pelo cristão fiel. Assim, a riqueza pessoal e os lucros obtidos com o trabalho, vistos como pecado pelo cristianismo, eram também uma forma de honrar a Deus.

Por que não sou calvinista é uma defesa bíblica, teológica e filosófica do arminianismo feita de maneira clara, conciliadora e em linguagem acessível, alcançando um público mais abrangente, além de ser uma excelente contribuição para o debate soteriológico nesta geração.

Há aspectos semelhantes entre as ideias de Martinho Lutero e João Calvino: ambos são contrários ao direito concebido à maneira de Aristóteles e da Igreja Católica, porém, de modo mais completo e acadêmico.

O calvinista acredita que, desde a criação do mundo, Deus estabeleceu quais indivíduos seriam salvos e quais seriam condenados. Para saber o destino preestabelecido para a sua alma, o fiel deveria procurar indícios e manter uma vida correta e obediente a Deus.

Pode-se admitir a predestinação, mas apenas no sentido de que Deus predestinou todos nós para a glória, para a salvação sempiterna. Mas não todos de uma vez, e sim cada um ao seu tempo de mérito para passar pela porta estreita. E os que serão condenados, o serão apenas temporariamente ou em uma das eternidades.

Para o arminianismo, um homem pode deixar de ser salvo caso peque e não se arrependa e não persista nas boas obras. Já o calvinismo entende que, já que todo processo de salvação é uma ação divina, uma pessoa não pode fazer nada para ser salva ou deixar de ser.

O Luteranismo é a doutrina protestante, vertente do Cristianismo, pregada por Martinho Lutero, que acredita que a salvação das pessoas consiste na sua fé. Dentre as crenças luteranas, a principal é a salvação pela fé.

A Igreja era a comunidade dos eleitos à glória, os únicos sacramentos que admitia eram o batismo e a eucaristia.

O fato é que Martinho fundou o protestantismo e abriu as portas da Igreja Luterana.

A Reforma Luterana foi um movimento de caráter religioso, surgido na Alemanha na segunda década do século XVI, liderado por Martinho Lutero. Este movimento criticava várias ações da Igreja Católica, propôs novos caminhos para o cristianismo e resultou na criação da Igreja Luterana.

Genebra foi onde se estabeleceu o calvinismo, a doutrina protestante proposta por João Calvino.

Em 31 de outubro de 1517, na véspera do dia de Todos os Santos, Lutero fixou 95 Teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg.

Conversão ao Protestantismo
Depois de formado voltou à Paris, abandonou a Igreja Romana e converteu-se ao protestantismo, iniciando uma fase de intensa colaboração com o reitor da Universidade de Paris, Nicolas Cop, quando este afirmou seu apoio às reformas de Martinho Lutero.

O Calvinismo foi a religião da burguesia porque a Igreja Catolica atacava a maneira de a burguesia lucrar. A situação era pouco confortavel para os burgueses , a Igreja condenava os banqueiros, que emprestava dinheiro a juros;insultava os comerciantes que revendiam produtos por um preço maior.

Quando estudamos as Reformas Protestantes, dois nomes destacam-se: Martinho Lutero (1483-1546) e João Calvino (1509-1564).

Biografia revela Lutero como hábil comunicador, bem humorado e de pouca coragem.

Essa reforma foi motivada pela insatisfação de Lutero com as práticas e alguns princípios teológicos praticados pela Igreja, sendo um de muitos movimentos do tipo que aconteciam na Europa desde a Idade Média.