Qual a diferença entre Litote e eufemismo?

Perguntado por: handrade8 . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Conforme vemos nos exemplos acima, o eufemismo serve como uma tentativa de amenizar um enunciado. O litote também serve para suavizar algo, mas sua construção ocorre por meio da negação de seu contrário.

Eufemismo ocorre quando aceita-se e usa-se uma palavra ou expressão em lugar de outra, por diversos motivos, em diferentes situações.
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Como exemplo podemos citar as expressões destacadas;

  1. Foi comer capim pela raiz.
  2. Esticou as canelas.
  3. Foi para a terra dos pés juntos.
  4. Bateu as botas.

Uma das figuras de linguagem mais conhecidas, o eufemismo é utilizado quando queremos suavizar ou minimizar o efeito de uma palavra ou expressão mais grosseira ou que venha travestida por um certo tabu.

Como identificar uma antítese? É possível observar a antítese pela presença de palavras, expressões ou mesmo orações com sentidos contrários. Veja um exemplo: O namoro de Paulo e Carla era baseado em amor e ódio.

Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação. Desse modo, é possível apontar a metonímia nas seguintes frases: O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.

A hipérbole é uma figura de linguagem caracterizada pelo exagero. Ela pode ser identificada em declarações do cotidiano, em textos literários ou em propagandas. A hipérbole é uma figura de pensamento que se caracteriza pelo exagero proposital em uma declaração.

As Figuras de Linguagem são recursos da Língua Portuguesa que criam novos significados para as expressões, ao trabalhar com o sentido conotativo em vez do literal. Neste artigo, listamos todas as 35 figuras de linguagem do português conforme seus tipos e com vários exemplos para não deixar nenhuma dúvida. Confira!

O que é eufemismo:
“Ir para a terra dos pés juntos”, “comer capim pela raiz”, e “vestir paletó de madeira” são alguns exemplos de eufemismos utilizados para se referir a morte de alguém. No entanto, nestes exemplos, o eufemismo, mesmo na tentativa de suavizar a mensagem, pode apresentar um caráter grosseiro.

Se eufemismo ameniza uma ideia, a hipérbole exagera. É só reparar no nome: HIPER-bole. Aquilo que é hiper é grande. Quando dizemos, por exemplo, que “estamos morrendo de fome”, realmente não vamos morrer em alguns minutos por estar passando fome.

Eufemismo na música
O jeito é dar uma fugida com você. Primeiro a gente foge, depois a gente vê.” É possível perceber que ao falar “fugidinha” ele refere-se, de maneira suave, a uma traição. Outro exemplo é a música de Chico Buarque, “Mulheres de Atenas, que possui expressões que amenizam o seu real significado.

Sendo assim, o eufemismo é um recurso estilístico muito utilizado na linguagem coloquial bem como nos textos literários com o intuito de atenuar ou suavizar o sentido das palavras, substituindo assim, os termos contidos no discurso, embora o sentido essencial permanece, por exemplo: Ele deixou esse mundo.

O pleonasmo, quando não usado intencionalmente como figura de estilo, passa a ser um vício de linguagem. Para contrapor os dois, normalmente a figura de linguagem é designada pleonasmo literário, enquanto a redundância desnecessária é denominada pleonasmo vicioso.

Diferença entre eufemismo e metonímia
Enquanto a metonímia consiste na substituição de uma palavra por outra com a qual haja uma relação de sentido, o eufemismo é a substituição de uma palavra por outra para suavizar o que precisa ser dito.

Afirma-se, em sentido figurado, que o cachorro é um tapete felpudo, o que não é possível. Trata-se de uma maneira de reafirmar que o pelo do cachorro é macio comparando-o ao tapete felpudo. A metáfora é a figura de linguagem responsável por fazer comparações implícitas.

A sinestesia ocorre quando se constrói uma expressão que mistura duas sensações diferentes entre aquelas percebidas pelos órgãos sensoriais. Tinha olhos bem pretos, quentes e doces. Na frase, temos a mistura da visão (“bem pretos”) com o tato (“quentes”) e o paladar (“doces”) para descrever os olhos de alguém.

"É uma sombra verde, macia e vã." (Carlos Drummond de Andrade) "E um doce vento, que se erguera, punha nas folhas alagadas e lustrosas um frémito alegre e doce." (Eça De Queiros)

O paradoxo emprega ideias opostas, da mesma maneira que a antítese, entretanto, essa contradição ocorre entre o mesmo referente do discurso. Para entender melhor essa diferença veja os exemplos abaixo: Dormir e acordar está difícil. (antítese)

A perífrase distingue-se da metonímia, na medida em que esta procura uma expressão mais breve e condensada, enquanto a perífrase é mais analítica e, logo, mais longa. Não obstante, a perífrase poderá ser um tipo de sinédoque (e, logo, um tipo de metonímia).